Hoje peguei o metrô para ir ao centro. Embora veja sempre alguém lendo alguma coisa dentro do metrô- no último sábado vi inclusive um grupo de rapazes comprando o clássico ''A Arte da Guerra'' em uma das maquininhas de venda de livros- hoje, para minha surpresa, deparei com 3 pessoas lendo jornais. Jornais mesmo, não aqueles distribuídos de graça como o ''Metro''. Duas leitoras da Folha, e uma jovem(!!!?)saindo do vagão com um ''Estadão'' nos braços. JURO que não estava sonhando...Bom, o local escolhido por um grupo de amigos foi um misto de bar e restaurante no centro, em plena Avenida Ipiranga, chamado ''Dona Onça''. O lugar é decorado com charges daquele velho personagem ''O Amigo da Onça'', assim como uma charge de Laerte no banheiro( também homenageando o tema do bar, a onça...). Como o dia começou e terminou gelado- mal passando de 16 graus quando saímos do restaurante, com uma sensação térmica de 10...- tive a impressão, olhando para fora, que estava em outro pais, outro lugar. Todas aquelas pessoas caminhando com seus gorros, cachecóis, sobretudos, uma imagem para nenhum apreciador do frio como eu botar defeito...Escolhi como prato algo que não comia desde criança: fígado, acebolado. Muito bom, nada pesado. Algumas companheiras de mesa, incluindo minha mãe, estiveram em Campos de Jordão este final de semana. Lá não puderam apreciar o frio: durante o dia fez até 28 graus centígrados...Neste final de inverno pudemos enfim, após longos e insuportáveis dias de calor acima dos 30 graus, apreciar uma ótima ''seqüência de dias frios''. Desde sábado, e sem previsão de terminar...Aqui está mais frio do que no Sul. A justificativa da meteorologia é que ''uma massa de ar frio vinda do litoral derrubou as temperaturas na capital''. Quando vem do interior, esquenta...Voltando ao almoço, uma das sobremesas era chamada de ''trio elétrico'': pudim, quindim e brigadeiro( claro que para encarar tudo isto a porção tinha de ser pequena: um ''pouquim'' de cada coisa...). Deixei-as no metrô República- em obras graças à futura ''linha amarela'' do metrô paulistano- e fui resolver o que tinha de resolver, às pressas como todo mundo.
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