sábado, 12 de março de 2011

O ''filé'' de Bogotá; a chamada ''Zona Rosa''...

Se você for a  Bogotá para fazer compras, o ''mejor''( melhor) da cidade está aqui( afinal, esta região reúne 3 shoppings: Atlantis, Andino e El Retiro).
Se você for a Bogotá para ''badalar'', o ''filé'' da cidade também está aqui: são inúmeros bares e restaurantes. Nas duas fotos de baixo, uma rua exclusiva para pedestres, no ''coração'' da ''Zona Rosa'' da capital colombiana...
Se você for a Bogotá, assim como eu, para passear/ ''caminar'' bastante, e comer bem, o melhor da cidade também está aqui, com inúmeros cafés e restaurantes de primeira, vários dos quais serão mostrados nesta série de posts sobre a capital colombiana...
Me adianto um pouco, e digo- com toda a certeza- que o ''filé''( ''the best'')de Bogotá está situado entre esta ''Zona Rosa''( Calles 80 a 85) e a ''Plaza de La 93''. Se você quer desfrutar do prazer de caminhar tranquilamente e com segurança entre o seu hotel e estes lugares acima citados, procure acomodar-se por aqui...
Alcnol.
PS: Claro que há o barulho...Ah, o barulho...Sobre este, falaremos mais adiante...

Mais algumas informações sobre Bogotá...

Impossível não rir diante do quadro que vejo lá fora, em uma ''cinzenta'' manhã de sábado( 12/3) do verão paulistano. Contrariando previsões de uma conhecida apresentadora de TV- que previra, ontem, um final-de-semana ensolarado- o dia está definitivamente fechado. E ameaça chover...
Será tão difícil prever o tempo em São Paulo como em Bogotá?
Ao menos lá eles nem se atrevem. Não lembro de ter visto nenhuma ''previsão'' nos jornais ou nos noticiários de TV...
Mas não ''fujamos'' do assunto, que é a capital da Colômbia...
Por causa do risco de tremores de terra, as construções em Bogotá estão limitadas a uma determinada altura. Salvo engano, 15 pisos( a maioria, aliás, fica bem abaixo disto- na casa de 5 a 10 pisos). E, salvo raríssimas exceções, o padrão é este: edifícios de tijolinhos à mostra...
Ainda não havia me acostumado ao inédito sistema de ''calles'' e ''carreras'', motivo pelo qual não fotografamos a localização exata de onde estávamos. Creio que na Carrera 8, em direção à ''badaladíssima'' Zona Rosa de Bogotá...
Alcnol.
PS: O edifício da foto 3- mostrado ao nível da rua- me faz lembrar dos de Santiago(  Chile ), que visitamos no final do ano passado...Aqui, igualmente, sem grades, muros, guaritas, cachorros, e outros cenários comuns nas principais cidades brasileiras...

Primeiro almoço em Bogotá, no peruano ''Astrid y Gastón''...

Para quebrar a onda de más notícias descrita no post anterior, logo em meu primeiro dia na capital colombiana, nada melhor do que usar um pouco das ''armas'' guardadas em nosso ''arsenal''...
''Astrid y Gastón''- renomada rede internacional de restaurantes criada pelo chef peruano Gastón Acurio- era uma de nossas maiores ''armas''...E tivemos de empregá-la logo na chegada...
Diferentemente de outros restaurantes ''finos'', o ''Astrid y Gastón'' é bastante receptivo. Não notamos ''maitres'' e ''garçons'' olhando-nos com certa desconfiança, reparando em detalhes menores de nossa vestimenta...Claro, o perfil majoritário da casa é executivo. Várias pessoas, em sua hora de almoço, vestem-se com vistosos ternos. Porém, mesmo fugindo deste perfil- já que era um simples turista de passagem pela capital da Colômbia- fomos muito bem acolhidos. E esta característica da rede também pôde ser percebida em nossas viagens para Santiago( Chile) e Buenos Aires( Argentina)...
Por isto mesmo não escondo que meu sonho é conhecer as matrizes das redes ''Astrid y Gastón'' e ''La Mar''- ambas criadas pelo mesmo chef Gastón Acurio- na cidade de Lima( Peru). Esta é, salvo surpresas de última hora, a próxima viagem internacional que desejo fazer. Lima ''me chama'', especialmente por sua culinária- que conheci América Latina afora( inclusive em São Paulo...).
E como é de culinária peruana da melhor qualidade que estamos a falar, começamos com algo típico daquele país( e bastante popular também na Colômbia): um ''trio de ceviches''...
Como vocês verão, nas próximas refeições em Bogotá, ceviches de entrada serão uma constante...Afinal, não escondo: sou ''fã'' incondicional de ''ceviches'' e ''sushis''/ ''sashimis''( estes característicos da culinária japonesa)...
Prato principal( ''plato fuerte''): ''corvina del mar''. Reparem que a Colômbia possui praias tanto no Oceano Atlântico quanto no Pacífico. Motivos pelos quais é altamente recomendável pedir peixes durante uma estadia por Bogotá, em especial peixes de temporada...
Reparamos, ao fundo, em duas músicas bastante conhecidas em nosso país: ''Aquarela do Brasil''( interpretada por Toquinho)e ''Garota de Ipanema''( versão em espanhol). Poderia me sentir mais em casa do que assim???
Finalizamos com um ''dulce com helado de baunilla e crema de piña- abacaxi- caramelizada.
Destacamos também, foto de cima, o belo bar do ''Astrid y Gastón''.
Ah, e qual foi o resultado do uso desta ''arma'' contra a ''maré de más notícias'' da  manhã?
Depois desta refeição, a ''onda'' virou. Mesmo sem guarda-chuvas, até a tempestade que caiu nesta tarde do primeiro dia em Bogotá me pareceu mais agradável...
Teríamos doravante apenas mais um pequeno fato desagradável em nossa estadia, pouco relevante diante da ''maré de bons acontecimentos'' que descreveremos nos posts seguintes...
Alcnol.
PS: O valor da conta, mesmo com vinho, ficou abaixo dos estabelecimentos paulistanos similares...

Viagem a Bogotá: como quebrar uma ''cadeia de más notícias''...

Depois de passar pelo Parque de La Independencia, por volta de 11 da manhã, comecei a me preocupar com alguns aspectos ''práticos''.
Precisava de mais ''plata'' local, motivo pelo qual comecei a buscar uma casa de câmbio. Parecia uma missão simples, já que estava nas cercanias do chamado ''Centro Internacional''( uma área repleta de bancos, escritórios, restaurantes, etc.).
Os bancos comuns, porém, não fazem operações de câmbio. Salvo, parecia, o Banco da Colombia. Entrei neste, e eles me disseram que faziam sim. Bastava tirar uma cópia do passaporte. Saí e, em um lugar próximo, tirei a cópia. Voltei para o banco, entrei na fila e, de volta para o mesmo caixa, fui finalmente informado de que eles só trocavam...dólares e euros...''Reales, no''...
Mais voltas, mais idas improdutivas a casas de câmbio( uma no Shopping Simón Bolívar), e nada feito.
Passava do meio-dia, e a fome começou a baixar. Lembrei do restaurante que uma amiga tinha me recomendado ainda no Brasil. Calle 27 B. Fui até a Carrera 4, e comecei a descer pela Calle 27. Nada...Fui para as Calles( Ruas)vizinhas, e...nada...Entrei por vielas pelas quais mal passava uma pessoa e...nada...
Todo este ''stress'' se somava a uma má impressão inicial do Centro de Bogotá: poeira, inúmeras obras, buracos no chão, chuva, perda do guarda-chuva no interior de um dos bancos, trânsito ruim, etc...
Se eu não conseguisse ''quebrar'' esta ''ola''( onda )de más notícias, meu passeio pela capital colombiana estaria ameaçado...
Até escrevi em meu caderno de anotações: ''O que é que eu vim fazer na Colõmbia mesmo?''.
No próximo post, revelaremos como conseguimos ''quebrar'' esta cadeia de más notícias e ''stress''. Com um pouquinho de comida, claro...Detalhe: não achei, neste primeiro dia, o restaurante que minha amiga paulistana havia indicado...
Alcnol.

Final do passeio pelo Parque de La Independencia, em Bogotá...

- Revelado o mistério: a bola branca que mais lembra um disco voador é, na verdade, a cúpula do Planetário de Bogotá- ''ubicado''( localizado)ao lado deste Parque de La Independencia...
- Um pequeno ''fora'' deste viajante: na chegada, no dia anterior, a primeira coisa que fiz no Aeroporto foi, além dos jornais locais, comprar de imediato um mapa de Bogotá. E saiu caro: $ 49.000( quarenta e nove mil pesos ou R$ 49,00). Grande demais, este mapa se revelou pouco prático. Mal o usei durante minha estadia pela cidade...Também porque, ao chegar ao hotel, recebi como cortesia um pequeno...mapa...!
Se tivesse esperado um pouco mais, poderia ter recebido outro mapa nesta casinha de Informações Turísticas do Parque de La Independencia( este mapa ainda mais completo do que o do hotel...). Além de distribuir mapas de Bogotá, eles- com o auxílio de um computador- ajudam a localizar qualquer ponto da cidade. E são muito atenciosos e prestativos...
Alcnol.