A estátua de cima do post anterior parece estar chorando por causa da convocação da Seleção Brasileira...
Mas, na verdade, somos nós que ''choramos'' uma vez mais por causa da repetição de cenas comuns no centro de São Paulo: se o aspecto segurança é razoável, por outro lado a limpeza deixa a desejar. Como no caso desta fonte histórica que, sem água, acabou se transformando em ''depósito de lixo''...
Mesmo assim prosseguimos em nosso passeio. Se valerá ou não à pena, isto é você quem irá dizer ao final...
Eu gostei. Pelos motivos que você verá neste e nos próximos posts...
Alcnol.
PS: A seguir, Viaduto do Chá. Por um ângulo inesperado...
terça-feira, 11 de maio de 2010
Passeio pelo centro: Anhangabaú...
Na última vez em que estive por esta região nas proximidades do Teatro Municipal fiquei até meio assustado. Simplesmente não dava para tirar celular ou câmera fotográfica em meio a inúmeros mendigos e meninos de rua que tomavam conta das praças e estátuas daquela área...
Desta vez notei uma diferença mínima, mas positiva: carros de polícia passam de vez em quando pelo Anhangabaú, e casais de namorados se deleitam na proximidade das belas estátuas...
Já dá para fotografar, se não digo em total segurança- coisa que não se tem sequer em cidades do chamado ''Primeiro Mundo'' como Paris e Nova Iorque- porém também não há nenhuma razão concreta para sentir medo...
Ainda não é o ideal, como veremos mais à frente, mas a Praça já é um pouquinho mais ''nossa''...
Alcnol.
Biblioteca Mário de Andrade- tapumes da reforma...
Correntes
''Chegou um visitante religioso
todo cheio de angústias e temores.
Então o Mestre assim lhe perguntou:
- Por que anda aí tão angustiado?
- Receio não alcançar a salvação.
- E que coisa, meu caro, é a salvação?
- Serenidade, paz, libertação!
Deu boa gargalhada o Mestre e disse:
- Você força a si mesmo com temores
para poder ser livre?
Você se amarra todo nesta angústia
para poder ser libertado?
Pois, naquele minuto exato, o visitante
relaxou, por dentro, inteiramente
e se livrou de todos os temores''.
Extraído de ''Sabedoria de um minuto''
( Anthony de Mello), página 148.
Assinar:
Postagens (Atom)