terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Entre confusões, e ''dietas'' mil, como comer À VONTADE os alimentos certos...

Outro dia ouvi uma conhecida dizer que seu médico a havia ''proibido'' de comer mais do que 4 porções diárias de fruta, graças a seu ''elevado teor de açúcar''...
A fórmula ideal para a saúde, contrariamente, não se baseia em calorias, nível de açúcar, e outros critérios inventados sobretudo para confundir as pessoas.
Diversos especialistas em perda de peso começam a diferenciar em suas obras os alimentos ''concentrados'' ou não. Um pão é massa pura, concentradíssima, e por isto engorda. A ''moda'' de cortar o pão de nossos hábitos alimentares começou com a tal ''Dieta sem Glúten'' e, por mais que terapeutas tradicionais insistam na tese de que o pão ''não faz mal para a saúde''- e é um alimento tradicionalíssimo na dieta humana- cotidianamente lemos relatos, até mesmo de esportistas famosos, de pessoas que o largaram.
Eu mesmo sou uma destas pessoas...
Coincidentemente, diversos dos alimentos ''menos concentrados''- e, por isto, menos capazes de engordar- são os alimentos ''produzidos'' pela natureza( frutas e legumes).
Ano passado concentrei-me no consumo destes alimentos e, ''coincidência'', perdi cerca de 11 kg...
Em apenas 3 semanas de consumo desenfreado nas férias de alimentos ''tradicionais''- tais como pães, queijos, doces, tortas, pizzas- recuperei cerca de 5 dos quilos perdidos, o que mostra o potencial danoso de tais alimentos...
Pouco importam as ''calorias'', ou o ''nível de açúcar''- dois conceitos popularizados pelas ''dietas de plantão'': comer frutas como melancia, especialmente pela manhã( e desacompanhada de outros alimentos como os citados acima), não engorda- SEJA QUAL FOR A QUANTIDADE.
Assim como alimentos majoritariamente líquidos, e que assim são assimilados por nossos corpos: abacaxi, laranjas, uvas, mamão, brócolis, cenoura, cebola, couve-flor, etc...
Tudo isto- e não coincidentemente tais alimentos fazem parte de várias das ''dietas'' inventadas, bem como da alimentação dos ''magrinhos'' que encontramos por aí- está LIBERADO, e pode ser consumido À VONTADE...
O que vai impedí-lo de comer um ou dois quilos de frutas ou vegetais é o simples fato de que tais alimentos estão repletos de vitaminas e nutrientes...E, quando estamos nutridos e satisfeitos, queremos parar de comer...
Comer, ao menos originariamente, tinha esta função: a de ''simples'' nutrição...
''Junk food'' não alimenta, e faz com que queiramos comer cada vez mais( por isto, vários de seus consumidores são obesos ou estão bem acima do peso). Alimentos saudáveis, ao contrário, levam-nos rapidamente à satisfação. ''Limpam'' nossos corpos, ao invés de enchê-los de elementos químicos e poluentes...
O irônico é que vivemos em uma sociedade que cultua a beleza e corpos esculturais, ao mesmo tempo em que proporciona amplamente as condições- e, principalmente, os alimentos- que levarão ao resultado oposto...
E os vende caro, ao contrário dos ''desvalorizados'' alimentos das feiras: tomates, couve, tangerinas, melancias...
Ah, e um detalhe: é nos ''desvalorizados'' alimentos naturais que os laboratórios pesquisam e extraem as suas caríssimas vitaminas e remédios...
Uns poucos dias de volta à alimentação saudável, e já perdi quase todos os quilos que adquiri nas férias( 5 kg!). Pode soar como ''loucura'', mas acho que meu corpo ''vibra'' com a alimentação que o nutre de verdade- e possibilita que ele se ''limpe'' cada vez mais de substâncias pouco saudáveis- e ''reage'' quando o encho de ''porcarias'', das quais tenta se livrar de imediato- e só não o consegue quando, assim como ocorre com muitas pessoas, estas porcarias passam a fazer parte do dia-a-dia...Aí, sem poder ''reagir'', ele as estoca como ''gordura''...
Alcnol.

Montevidéu: que tal uma voltinha pelo Prado?

Montevidéu é uma cidade onde tudo resplandece a nostalgia.
Não por acaso, um dos livros mais vendidos ali é um romance chamado ''Club de los Nostálgicos''...
Porém, em meio a construções históricas e lugares que poderiam estar plenamente situados em outras épocas, o bairro do Prado- e suas famosas ''quintas'' se destaca.
As quintas inicialmente foram concebidas como ''residências de verão'' para a elite local. Depois, integraram-se ao restante da capital uruguaia, como locais de moradia. Por suas ruas, informa um guia da cidade, ''desfilavam as moças casadouras no início do século XX''. 
As construções impressionam também por sua imponência: algumas foram projetadas por arquitetos europeus( responde-se, assim, às frequentes dúvidas sobre a aparência meio ''parisiense'' de algumas daquelas construções e ruas...).
O Prado- ou melhor, o fato de não tê-lo visitado- ficou como uma das maiores ''lacunas'' e ''frustrações'' de minha primeira visita a Montevidéu, em agosto de 2010.
Uma vez que não traçamos um ''plano'' para conhecê-lo, assim como a seus principais pontos, tal ''lacuna'' não será preenchida também por este passeio inicial- meio caótico, em que me ''perdi'' por um dos parques da região.
Como se vê, arrumo consequentemente seguidas ''desculpas'' para visitar outras vezes a capital uruguaia. Como se meras desculpas como estas fossem necessárias...
Alcnol.
PS: Nos próximos posts, mais detalhes sobre o que vi na região do Prado- em Montevidéu...
PS2: Não disfarço que sou ''sócio de carteirinha'' do tal ''Clube dos Nostálgicos''...