domingo, 12 de janeiro de 2014

Antídoto para a ''mesmice''...

Já que tudo é passageiro, e nada do que vemos na realidade exterior é verdadeiramente permanente, esta é uma boa justificativa para viajar, pôr-se em movimento...
Se o ''ritmo da vida'' é a mudança, nada mais ''recomendável'' do que buscar ''alinhar-se'' ao próprio movimento da existência...
Alcnol.
PS: Se alguém tiver uma ideia melhor, estou aberto para debatê-la/ouvi-la...

Um uso prático da noção de ''impermanência''...

Embora tenhamos uma vaga noção da mutabilidade das coisas, do fato de que todas as situações em nossas vidas são fugazes e passageiras, muitas vezes acabamos nos ''enrolando'' com determinados problemas, alongando-os além do minimamente necessário...
Para lidar com isto, desenvolvi um simples ''método'': aquilo que surge em minha vida, com o qual eu deva lidar quer queira, quer não, é ''passageiro''. E isto pode envolver qualquer coisa: moradia, cidade, emprego, uma doença, desemprego, namorar com alguém que suspeitemos não ser a pessoa ''certa'', etc...
- ''É o que você quer?'', ''É a sua META, o objetivo maior nesta etapa de sua vida?''.
Se a resposta for ''não'', trate esta situação como ''passageira'': ''estou atravessando esta circunstância, mas vai passar''...Continue, ao mesmo tempo, a procurar aquilo que REALMENTE QUER( nosso grifo)...
Se a resposta for, ao contrario, um sonoro ''sim!'', congratule-se. Você está no ponto certo, no lugar certo- e agora pode se dar ao ''luxo'' de ter a vida dos seus sonhos...
Mas um alerta: no fundo, sejam ''agradáveis'' ou ''desagradáveis'', TODAS as situações desta vida são passageiras...Há muito tempo atrás, Buda alertou para este fato...
Não conseguimos ficar sobre ''solo firme'' sequer nas circunstâncias mais favoráveis...
Apenas para não enlouquecer diante desta ''revolução permanente'', desta ''mudança contínua'', é que desenvolvemos o hábito- que também leva ao sofrimento- de achar que ''as coisas são, ou serão, sempre assim''...
Alcnol.

Quinta Avenida, na saída do Central Park...Naquela área, exclusivamente residencial...


A ''surpresa do dia'': o Central Park ainda estava coberto de neve...

E assim, de modo totalmente inusitado e inesperado- uma vez que, apesar do frio, o tempo estava ENSOLARADO quando chegamos a Nova Iorque- eu vi a neve pela PRIMEIRA VEZ em toda a minha vida...
O PIOR é que nem fui muito além das proximidades de uma saída do Central Park...
E, no dia seguinte, toda esta neve restante dos dias anteriores já havia ''milagrosamente'' derretido...
Agora, ainda um pouco ''insatisfeito'', resta-me torcer para que caia neve DURANTE uma das minhas próximas viagens...
Alcnol.
PS: Até caiu uma chuvinha meio congelada durante um dos dias do passeio, parecida com a ''neve'' vista este ano em Curitiba...Mas nada comparada a ''tempestades'' de neve...