Desta vez, era a ocasião perfeita para corrigir este pequeno ''esquecimento''...
Para variar, o endereço do ''La Mar'' chileno é Avenida Nueva Costanera- este verdadeiro pólo de bons restaurantes...
E para começar, nada melhor do que um ''pisco sour''. Ante a inevitável- e provocadora- pergunta: ''quem inventou o pisco sour? O Chile ou o Peru?'' ( questão explosiva neste restaurante típico peruano que conta com diversas filiais América Latina afora)mais engraçada ainda foi a resposta de ''bate pronto'' do garçom: ''nesta questão eu sou boliviano''...
Eis uma conversa que exemplifica muito bem o que é este ''La Mar'': um misto de restaurante que serve os melhores pratos da culinária internacional, e de ''boteco''( no melhor sentido: ou seja, a de lugar em que literalmente nos sentimos ''acolhidos'', ''em casa''...).
Felizmente, no quesito gastronômico, o ''La Mar'' está a ''anos-luz'' da ''comida de boteco''. Descobrimos isto logo na entrada, uma degustação de ceviches...
Contribuindo para deixar-nos ainda mais à vontade, há que se destacar esta belíssima varanda externa( no Chile, é a área de fumantes. Mesmo sem fumar, preferimos ficar por ali).
Aberta, plenamente integrada à Avenida...Nada melhor em um dia muito quente na capital chilena- com temperaturas de mais de 30 graus centígrados...
O prato principal foi- foto acima- o ''A Lo Macho'', repleto de frutos do mar.
Acompanhando, boas taças do melhor vinho chileno...
Imediatamente acima, uma ''orgia'' de doces na sobremesa: 1- ''arroz con leche''( o nosso arroz-doce); 2- ''suspiro''( suprimiram, para evitar arroubos patrióticos, o complemento ''limeño''- derivado de Lima, capital do Peru); 3- ''picarones''.
Ao final, a conta( para duas pessoas): $90.000( noventa mil pesos chilenos, ou aproximadamente U$187,00- cento e oitenta e sete dólares- ou R$320,00- trezentos e vinte reais).
Certamente contribuíram para este valor as doses de ''pisco'' e vinho que bebemos mas, cá para nós, sem elas o ''resultado'' certamente não seria o mesmo...
Para encerrar, uma curiosidade: enquanto almoçávamos, víamos as pessoas descendo de seus ''carrões'' e se encaminhando para a entrada do restaurante. Tudo sem um ''manobrista'' qualquer, e sem que elas se sentissem ''diminuídas'' ou ''revoltadas'' por terem de encontrar as próprias vagas para estacionar os carros...
Seria concebível algo assim no Brasil?
Alcnol.