Sabemos que os livros podem ser utilizados para os mais diversos propósitos. Mas a estória a seguir mostra uma espécie inusitada de uso : o russo Bakhtin, "não podemos esquecer, foi aquele que fumou um de seus próprios livros(...)Em algum lugar da Rússia durante a Segunda Guerra, depois que uma bomba destruiu a editora que publicava seus livros, Bakhtin viu-se privado de papéis de cigarro- mas não de tabaco. Temos de imaginar a cena: lá estava o tabaco, mas não havia meios de fumá-lo; lá estava o manuscrito, mas não havia meios óbvios de publicá-lo. O que VOCÊ teria feito numa situação destas?" ( Fonte: ''Cromofobia'', de David Bachelor, p.124, Ed. Senac ).