Hoje eu abri uma conta no popular Twitter, a ''nova onda'' da Internet. E acabei postando o primeiro texto- curtíssimo, com apenas 140 caracteres- em inglês. Me deu, naturalmente, vontade de dizer mais alguma coisa. De ''completar'' o que havia feito. Mas aquela tela curta, e a frase ''what are you doing now'', me deram uma tremenda angústia. Sobretudo este ''doing''...Eu podia ser bem prático e escrever: ''estou estudando''( e é o que estava fazendo àquela hora, de fato). ''I'm studying''. 10 caracteres. ''I'm having lunch''( estou almoçando). 13 caracteres. Simples. Prático. Direto. Mas o tempo todo, além da angústia de ser informado que duas pessoas já haviam lido aquela bobagem que eu escrevera, a minha mente ficava cutucando com as seguintes palavras( que também caberiam no Twitter): '' E daí???''. A resposta- as respostas, infinitas em sua complexidade e completude- estas infelizmente não cabem no Twitter...De modo que, ao menos por enquanto, são 6 textos postados no blog, e 1 no twitter...Ah, e por sinal estou morrendo de fome. Minha despedida será no ''estilo twitter'': ''I'm going to dinner, because I'm starving''( vou jantar, porque estou morrendo de fome). Agora, a nossa ''fome'' de conhecimento não é nenhum Twitter que vai suprir não...Alcnol.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Ainda sobre o filme ''A Partida''...
Embora os habitantes de Tóquio sejam ainda mais acelerados do que os da capital paulista, pelo que vemos dos filmes e programas de TV, é do Japão que chegam interessantes sinais de uma mentalidade diferente. Como neste excelente filme, que já comentamos aqui ontem, ''A Partida''. Há cenas em que dois personagens observam salmões tentando nadar contra a correnteza de um rio. Em outra, um casal descobre que o polvo que eles haviam comprado para o jantar estava vivo, e, passada a surpresa, colocam-no em um saco, dirigem-se para a beira do mar, e devolvem-no ao seu ''habitat''...Em meio a várias destas cenas japonesas, eles sempre dão um jeito de colocar imagens do Monte Fuji( geralmente coberto de neve), ou das abundantes cerejeiras que cobrem parte da capital japonesa. Apesar de todo o progresso material que obtiveram até hoje, estes são sinais que eles não esqueceram o que é ser gente...Alcnol.
Anoitecer em São Paulo...
Esquina das Avenidas Paulista com Brigadeiro Luís Antônio. Final da tarde de hoje, por volta de 5h45m. Um amigo me disse, surpreendentemente, que aqui em São Paulo ''as pessoas não olham para cima''( também não é assim: e os astrônomos?). Ainda não constatei se isto é verdade ou não. Todos aqui, é fato, estão sempre a correr para todos os cantos, testando os limites do corpo. A esta hora da tarde, milhares delas andavam a toda velocidade na saída do trabalho, com destino a seus lares. Talvez ''olhar para cima'' seja mesmo característica de mentes filosóficas ou desocupadas( ''o que é que eu ganho com isto?'', perguntariam algumas mentalidades mais ''práticas''). Hoje talvez fosse momento de olhar um pouco para cima, em busca dos últimos sinais deste dia de outono em São Paulo. Quem olhou, viu esta bela imagem aqui. Diz o ditado que ''o sol brilha para todos''. E também se põe para todos, especialmente os que quiserem ver. Isto é o que eu vi, mas, para isto, é preciso olhar um pouco para cima...Como dizia o filósofo grego Heráclito, as águas de um rio que passam sob uma ponte nunca são as mesmas...Eu acrescentaria que jamais teremos novamente um dia igual ao de hoje, que terminou deste modo aí...Alcnol.
Tempo medido...
A primeira vez que vi um destes semáforos que medem o tempo que falta para atravessar foi em Florianópolis, nas imediações do Mercado Público e da Rodoviária. Quando vi aquilo pensei: ''como seria bom se tivéssemos algo assim em São Paulo...''. Agora temos. Com um porém: registramos dois destes sinais, no centro de São Paulo, na região da Praça do Patriarca. Um deles com cerca de 60 segundos para os pedestres atravessarem. E o outro, em frente à Prefeitura, com apenas 15 segundos...Queremos este tipo de sinal sim, e de preferência pela cidade inteira. Mas que tal os ''apressadinhos'' da capital paulista darem um pouco mais de tempo para os pedestres, que ainda sofrem com automóveis e motos que passam no sinal vermelho? 15 segundos para atravessar é brincadeira...Alcnol.
Flores na Oscar Freire...
Em pleno outono paulistano, com temperaturas agradáveis na casa dos vinte graus, flagramos esta exuberante árvore em plena Rua Oscar Freire- entre a Peixoto Gomide e a Alameda Casa Branca. Enquanto o vermelho é a cor da paixão, que dura tão pouco quanto ''fogo de palha'', o rosa destas flores abundantes é a verdadeira cor do amor- que desabrocha ainda mais com o tempo, caso seja cuidadosamente ''cultivado''...
''Bombeira''...
Véspera do ''Dia dos Namorados''( no Brasil o ''Valentine's Day'' é comemorado em junho, e não em fevereiro...). Rua Pamplona. Uma loja especializada em vender roupas íntimas. Na vitrine um conjunto de calcinha e sutiã, bastante ''sexy''. Detalhe: na cor vermelha...Na frente, algum ''gênio'' teve a idéia de colocar a pequena inscrição: ''bombeira''. Do jeito que está, é uma pequena ''missão impossível''. Que mulher há de se especializar em ''apagar fogos'' masculinos? Alguns exemplares deste gênero até existem, mas jamais irão vestir-se daquele modo...Alcnol. PS: Antes que eu pudesse passar novamente com meu celular para fotografar aquilo, os próprios donos da loja retiraram esta estranha ''mercadoria''...
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