Saindo do estádio da Vila Belmiro, fomos dar de cara com um gigantesco canal da cidade de Santos. Ao final do que chegaremos até a praia- nosso ponto final. Um longo passeio, de mais de 3 km, que se alongou graças às inúmeras maravilhas que encontramos pelo caminho( prédios, casas, lojas, sempre com um toque de beleza e originalidade que, admitamos, anda um pouco esquecido na capital paulista...por isto mesmo optamos por sair um pouco da cidade ''cinzenta'' para passar algumas agradáveis horas no litoral, a cerca de 60 km de distância...). Achamos até um edifício chamado ''Genny'', fruto de uma época em que o nome ainda não estava ligado, em nossas mentes, ao de uma prostituta retratada na música de Chico Buarque...No próximo post, a praia de Santos...Alcnol.
sábado, 6 de junho de 2009
Arredores da Vila Belmiro...
Mostramos nos posts sobre o Fluminense o quanto os arredores de um clube de futebol acabam sendo influenciados pelas características daquela equipe. O tricolor carioca, cujo símbolo é um senhor de fraque e cartola, está localizado em um bairro- Laranjeiras- que mais parece ''perdido no tempo'', sem a agitação e os problemas( trânsito, crimes)que assolam as demais regiões da Cidade Maravilhosa. Casarões históricos, palmeiras imperiais, Palácio Guanabara( sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro), tudo isto combina com o ''astral''- e os famosos vitrais- que encontramos na sede do Flu( de mesmo estilo...). O que esperar, então, dos arredores do famoso estádio da Vila Belmiro? Ali encontramos resquícios do que há de melhor na cidade de Santos, algo para nenhum ''saudosista'' da ''Belle Époque'' da charmosa metrópole do litoral paulista botar defeito...Bem oportuno, aliás: afinal, o ''Rei'' e seus companheiros continuam dando as caras por ali de vez em quando. Nós, os seus discípulos, não esperaríamos encontrá-lo em lugar diferente. Ali, ao menos no plano das idéias, continuamos a rever os seus gols e as jogadas que fizeram dele e do time da Vila o melhor time de futebol do mundo naqueles anos 50/60. Dos casarões ao redor do estádio, invejamos aqueles que podiam- mesmo sem comprar ingresso- ouvir os gritos de admiração e gol que eram corriqueiros naquela época...Alcnol. PS: O que umas mãos de tinta podem representar em beleza para uma casa e, mais, para uma cidade inteira...Notem que as cores escolhidas pelos habitantes de Santos são bem fortes e agradáveis para os nossos olhos...
Estádio do Canindé- III
Estamos no estádio do Canindé, onde o time da Portuguesa trava mais uma batalha para voltar à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. O adversário? O Bahia, que já foi campeão da Serie A. Talvez por isto seus torcedores se vangloriassem do fato, tripudiando os adversários- que não passaram, até hoje, de um vice-campeonato( derrota para o Grêmio na final de 1996...). Os nem tão calmos torcedores da Lusa começam a dar sinais de insatisfação com a equipe. Mal sabem o que sofrerão nesta segunda etapa...Pelo futebol demonstrado naquele jogo, não dá para esperar muita coisa de nenhuma das duas equipes nesta temporada...Talvez, no máximo, lutar contra um novo rebaixamento para a Série- C...Detalhe: com um público de menos de 5 mil pagantes( nada mal para um time que tem uma média de 700 pagantes por jogo...), havia bastante espaço para movimentos como o da torcida da Portuguesa que, neste segundo tempo, passou toda para o outro lado- aquele para o qual sua equipe estava atacando. Com isto, os ''duelos verbais'' entre os torcedores dos dois times- tão comuns durante todo o primeiro tempo- foram trocados por um outro ''duelo'': contra a incompetência do goleiro( que acabou salvando o clube, merecendo aplausos dos mesmos torcedores que o vaiavam)e a inoperância de seu ataque, desfalcado da estrela Edno...Aquele foi um loooooongo segundo tempo, e um verdadeiro ''festival de gols perdidos'' para ninguém botar defeito( salvo os espectadores desta partida que estamos mostrando, claro...). Alcnol.
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