Fazer o que? Estou todo molhado, mas ao menos consegui pegar um ônibus até a Praça Rui Barbosa. Imagino o sorriso irônico de todos aqueles que preferem o que dizem ser os ''belos'' dias ensolarados, mas não me rendo... Enquanto a chuva não passa, é hora de registrá-la. E, felizmente, há uma loja de malas e guarda-chuvas na Rua Comendador Araújo, não muito distante, à qual recorrerei mais uma vez como em tantas outras tempestades curitibanas...O ''mal'' não é a chuva, e sim o fato de estar completamente despreparado- naquele instante- para ''encará-la''...Alcnol. PS: As 3 primeiras fotos foram tiradas na vizinha rua Emiliano Perneta...
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Mais Batel; casarão antigo em meio a um bosque...
Estremeço quando penso nestas áreas verdes reminiscentes em meio a um bairro de elite. Penso em todas as construtoras e incorporadoras que mal podem esperar o momento de derrubar todas estas árvores para anunciar um novo empreendimento imobiliário...A mata, na nossa visão limitada de seres humanos, é vista como uma ''coisa'', um ''objeto'' para o nosso bem-estar e comodidade( até mesmo suprimida, como se avizinha...). Mas, enquanto este dia trágico não vem, gostoso é caminhar por ruas tranquilas e semi-desertas em uma chuvosa manhã de sábado na capital do Estado do Paraná. O belo bosque está cercado, mas eu não me importo. Basta vê-lo assim, mesmo que à distância, como um símbolo dos bons e saudosos dias em que o bairro curitibano do Batel era constituído quase que completamente por matas e casarões...Estas são também as últimas imagens antes da fortíssima tempestade que se abateu sobre nós quando estávamos sem um guarda-chuva...Hora de correr por cerca de 500 metros até a parada de ônibus mais próxima, e pegar uma condução até a Praça Rui Barbosa- tema do nosso próximo post...Alcnol. PS: Caso este bosque já esteja sob a proteção dos órgãos ligados ao Meio Ambiente, esqueçam tudo o que falei acima...
Rua que inicia em passagem só para pedestres...
Continuando nossa caminhada pelo bairro curitibano do Batel, nesta chuvosa manhã de sábado em Curitiba, deparamos com uma estreita passagem que só pode ser percorrida por pedestres. Para nossa surpresa, trata-se de uma rua...Do outro lado ela assume, enfim, feições de uma rua ''tradicional''( destas para automóveis transitarem...). Mas até chegar ali ela foi, por instantes, ''só minha''...Alcnol. PS: Ordem das fotos de baixo para cima...
Chuvosa manhã de sábado e um passeio pelo bairro do Batel...
Já escrevi anteriormente um post em que revelo minha preferência por lugares frios e dias chuvosos. Nestes instantes, sinto-me como em estado de ''suspensão''- como se o tempo também houvesse sido ''congelado''. Esta é a noção mais próxima do ''paraíso'' que conheço neste mundo...A manhã do último sábado nem estava tão ''fria'', pelos nossos padrões paulistanos: cerca de 12/13 graus de temperatura. Mas uma tempestade ameaçava cair e, inadvertidamente, eu não havia comprado nenhum guarda-chuva( providência indispensável quando se trata da capital paranaense...). Devidamente trajado com uma jaqueta antiga que levei de São Paulo, saí pelas tranquilas ruazinhas do tradicional bairro curitibano do Batel- que reúne tanto casarões antigos, lojas sofisticadas e ''badaladas'' e bons restaurantes quanto edifícios baixos- com 4, 5 andares- e ruas que, em dias chuvosos como este, apresentam um ar ''bucólico'' como se estivéssemos em uma pequena cidade do interior...Frio e chuva, para minha alegria, foi o que mais usufruí neste fim-de-semana típico da cidade de Curitiba. Como não estar imensamente feliz nesta manhã de inverno na capital paranaense? Só um detalhe: uma tempestade fortíssima se aproxima...Alcnol. PS: A primeira foto mostra uma rua sem saída no Batel, que termina em um gigantesco bosque...
Shopping Curitiba de cara nova...
Curitiba: jantar de sexta no ''Ile de France''...
A única forma de conhecer este restaurante francês de mais de 50 anos- apontado pela ''Veja Curitiba'' como o melhor do gênero na cidade- é no jantar( abre de segunda a sábado, a partir das 19 horas). Como estávamos já no vizinho Shopping Müller, decidimos esperar um pouco até esta hora- esquecendo as restrições que fazemos habitualmente às ''comilanças'' noturnas- para visitar o ''Ile de France''( Praça 19 de dezembro). São apenas alguns passos desde o Shopping Müller...O local é um restaurante francês típico: ''classudo''( nos talheres e copos, especialmente)e ''escurinho''( dificultando um pouco as nossas poucas fotos...). Além de mudar um pouco os meus hábitos, por causa do jantar, precisei abrir também a carteira. O restaurante não é ''baratinho'', como muitos bistrôs franceses. Mas valeu cada centavo...Entrada, na noite gelada de sexta-feira, com sopa de cebola gratinada. Ótima para ''encarar'' o frio inverno curitibano...Como prato principal pedi o ''boeuf provençal''( bife ao alho e óleo), acompanhado por arroz e batatas. Muito bom. Contrariando as porções minúsculas que caracterizam os estabelecimentos de origem francesa, ao achar que havia terminado o garçom informou-me que havia ainda uma segunda porção...E mais batatas...Comi o que pude, especialmente o bife- mas creio ter deixado alguma coisa de sobra...Em suma: prato substancioso e saboroso, vale o quanto ''pesa''( ou melhor, custa...). Como já havia pedido uma entrada, achei melhor evitar também a sobremesa( o que acrescentaria vários reais à minha conta, com certeza...). Embora situado em um local apontado por alguns como ''decadente'', no centro da cidade, o ''Ile de France'' possui uma clientela cativa. À medida em que ia degustando meu prato, vi o restaurante sendo preenchido aos poucos até ficar praticamente cheio. E não é pequeno: são dois ambientes...Destaque também para as lareiras, uma delas acesa no outro salão( não naquele em que estava). Por que não falei ainda no atendimento? Por que o melhor é discreto e eficiente, como o que recebi ali. O melhor atendimento é ''invisível'': está ali sempre que precisamos, sem ser ''notado''. Deixei o ''Ile de France'' em um estado de ''semi-inebriamento''( ou seja, de paz e contentamento com o que desfrutei nos agradáveis momentos passados ali), sem necessitar de nenhum tipo de bebida alcoólica para ''despertar-me''...Alcnol.
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