Gostaram ?
Estamos percorrendo não um daqueles ''parques urbanizados'' de outros grandes centros, com pouquíssimas ''mudas'', e sim uma área verde que, em certos pontos, assemelha-se verdadeiramente a uma ''floresta''...
Este é um dos diferenciais de Curitiba: uma cidade que possui muitas áreas com vegetação, e que só precisa cercar e dotar estas áreas de um mínimo equipamento urbano para transformá-las em praças, bosques ou parques...
O Meio Ambiente não se difere do resto neste quesito: é bem mais fácil reformar/melhorar do que começar do zero...
No lado externo, algumas coisas que diferenciam este Bosque do Fazendinha de alguns similares curitibanos.
A começar pela vizinhança: ao contrário das ''mansões'' que circundam os ''badalados'' Parques Tingüi e Barigüi, deparamos com construções bem mais modestas ao redor do Bosque...
O único ''problema'' que encontramos ali guarda algo em comum com o que usualmente deparamos em outras regiões da cidade: uma escola mal-pintada, e ainda por cima pichada.
Acho que entendemos mal aquela estória da ''tolerância zero'' aplicada na segurança de Nova Iorque. Mais do que a simples punição, trata-se de evitar os crimes desde a raiz. A população não respeita e nem conserva lugares que tenham janelas quebradas, ou estejam sujos ou pichados.
A prevenção de ''pequenos delitos'' como estes ajuda a evitar os maiores crimes.
A conservação de equipamentos públicos está ligada à segurança, se compreendermos estes problemas em sentido amplo.
E segurança está ligada a policiamento constante, ostensivo, permanente, que, infelizmente, só vemos nesta cidade em ''ocasiões especiais'' como jogos de futebol e festejos natalinos...
Claro que estamos tratando destes problemas de passagem. Que isto não tire as agradabilíssimas impressões que tivemos durante este passeio pelo Bosque do Fazendinha. A longa jornada está chegando a seu final. A conclusão: valeu a pena cada metro que percorremos para chegar até ali. E olha que foram muitos ( quilô)metros...
Alcnol.