quinta-feira, 23 de julho de 2009

Flagrantes de uma tempestade agora à tarde em São Paulo...

A ''gangorra do tempo'' na capital paulista voltou a funcionar...Queda de 5 graus de um dia para o outro, e nova queda de temperatura hoje após uma forte tempestade no meio da tarde. Estávamos na região da Rua Estados Unidos, proximidades do cruzamento com a Avenida 9 de Julho. Vendo as fotos, até parece que já era noite- não é? Como tudo em São Paulo, até as oscilações climáticas são gigantescas...PS: Preparem seus casacos, que amanhã será mais um dia de tempo bom( ao menos para mim...).

Simples, mas funciona...

Todos, ou quase todos, já leram algum livro de auto-ajuda. Alguns, céticos, concluíram que isto ''não funciona''. Outros acreditam, mas não conseguem aplicar complicadas fórmulas em seu dia-a-dia. Aqui nós mostraremos uma bem simples, de grande poder. A base é a seguinte: pensamentos são constituídos de palavras. E cada palavra tem sua frequência vibratória própria. Experimente dizer coisas como ''paz'', ''sucesso'', ''fracasso'', ''ódio'', ''solidão''. Como você se sente após proferir cada uma destas palavras? Umas nos elevam, enquanto outras nos jogam para baixo- não é mesmo? A expressão ''eu sou'' mostra nossas mais íntimas convicções. Imagine uma declaração curta- mais curta do que o ''twitter''- que junte o ''eu sou'' a algumas das palavrinhas que nos elevam. Exemplo: ''eu sou forte''. Basta repetir isto algumas vezes, e sentiremos em nosso íntimo a Força mesmo que estes termos evocam...Neste mundo costumamos ser criticados desde cedo, por nossos pais e instrutores. Internalizadas, as expressões de crítica e descontentamento não precisam de muito para vir à tona. Quando reparamos, nós mesmos as estamos utilizando frequentemente em relação a nós mesmos e ao mundo...O que direi a seguir pode parecer óbvio, mas não é. Você já disse a si mesmo o quanto é bom/boa? ''Eu sou bom''. O estado crítico/auto-crítico é reforçado também pelas religiões. Veja como algumas delas, há muito tempo, estabelecem diferenças entre os seres humanos e Deus. Deus é ''onipresente'', ''oniciente'', a bondade em pessoa. O ser humano é ''pecador'', a ele devem ser atribuídos todos os males deste mundo. Alguém que tenha realmente esta auto-imagem provavelmente não se comportará bem mesmo, já que não tem ciência nem da própria bondade nem da dos demais...Ninguém mais fará isto por você: declare a si mesmo o quanto é bom...''Eu sou bom'', ''eu sou bom''. Ninguém mais poderá vê-lo/a como aquilo que você é de verdade. Neste mundo, é mais comum olharmos para os atributos mais visíveis de cada pessoa( aparência física, bens materiais acumulados, etc.). Não se veja pelos olhos de medo, competição, inveja, desprezo dos demais. Declare a si mesmo o quanto é especial. Os outros o tratarão como você se tratar...Lembram também daquela antiga musiquinha infantil: ''Eu sou pobre, pobre, pobre, de marré, marré, marré''? Declare os atributos que você deseja possuir. Declare a própria força, bondade, riqueza. ''Eu sou rico''. Não importa o quanto você ganhe, de fato. A riqueza vista aqui simplesmente como a capacidade de realizar coisas que possam parecer até aqui ''impossíveis''. Uma das mais naturais consequências de alguém se declarar ''pobre'' é o complemento disto: o ''não posso''. ''Não posso comprar isto'', ''não posso viajar para tal lugar'', ''não posso comer em tais lugares'', ''não posso''...Declare ''eu posso''. Caso você não possa, de verdade, adquirir um bem- uma roupa, um automóvel- de preço elevado, diga a si mesmo que ''esta não é a minha prioridade'', ''isto está aquém daquilo que desejo de verdade''. Assim você estará fazendo escolhas, e não reagindo a uma realidade indesejável...Como vimos, não precisamos de fórmulas complicadas para pensar de um modo mais positivo. Todas as palavras possuem uma vibração própria. Escolha as palavras que o elevam. A simples repetição de palavras pode- como vimos na fórmula poderosa da campanha de Barack Obama, ''Yes, we can''( sim, nós podemos)- ter, graças ao efeito acumulativo, um efeito concreto no nosso dia-a-dia. ''Sim, eu posso''. ''Eu sou forte''. ''Eu sou capaz''. O segredo, mais do que as palavras em si, é a repetição...Alcnol.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Restaurante ''Mocotó''...

Em um mundo tomado pelo ''fake'', acabamos deparando aqui e ali com ''genéricos'' dos mais diversos produtos. Inclusive restaurantes...Para não se descaracterizarem por completo, nossos melhores chefs estão sempre ''antenados'' com o que de melhor se faz nas raízes. E uma das mais fortes raízes da culinária brasileira é a cozinha nordestina. É nesta que o jovem chef Rodrigo Oliveira, do ''Mocotó'', baseou os seus estudos na área gastronômica. Viajou país afora, frequentando feiras livres, mercados e restaurantes- sobretudo no Nordeste. Rodrigo poderia fazer culinária ''típica'' em qualquer lugar ou país, como muitos fazem, mas preferiu manter o estabelecimento criado por seu pai no distante ano de 1973- no bairro periférico de Vila Medeiros( São Paulo, capital). Misto de cachaçaria, outra de suas paixões, boteco e restaurante, atrai há um bom tempo pessoas vindas de todos os cantos do país e do mundo...Alex Atala- o conhecido chef dos restaurantes ''Dom'' e ''Dalva e Dito''- levou seus colegas espanhóis para visitar um lugar específico na cidade de São Paulo: o ''Mocotó''...Nas paredes quadros que lembram o Nordeste, e críticas de vários órgãos importantes de imprensa do Brasil e do mundo: Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Veja São Paulo, Época São Paulo( com destaque para Rodrigo na capa), El Pais( Espanha), Nikkey Shinbum( Japão), Finantial Times, revistas ''Mesa'', ''Menu'', ''Gastronomia'', entre outros, já cobriram a casa...E o que é que o ''Mocotó'' tem de tão especial? Após a longa procura de quase a tarde inteira pelo endereço certo do restaurante, fizemos uma espécie de ''almoço-jantar''- lá pelas 17 horas...Entrada: mandioca frita com gerimum( ou seria jerimun?), uma espécie de abóbora. Porção generosa, quase um prato por si só. Destaque para o prato principal, com carne de sol assada com alho também assado, pimenta biquinho e chips de mandioca. Tudo muito simples mas com alta qualidade, aquilo que muito chef vem tentando fazer por aí nem sempre com sucesso...O ''arremate.com'' deu-se com duas( eu estava faminto a esta hora do dia...)sobremesas: o tão falado sorvete de rapadura( com pedaços, parecia que estávamos realmente degustando uma rapadura de verdade...)e pudim de tapioca. Os donos do estabelecimento fazem questão- apesar de toda a organização incomum para um estabelecimento naquele lugar, aceitando todos os cartões de crédito- de manter os preços acessíveis para os moradores da vizinhança. O prato principal, por exemplo, custa R$18,00- bem abaixo dos padrões médios da dita ''alta gastronomia''...O café custa R$1,90, as sobremesas na faixa de R$5,00 a R$7,00, a entrada seis reais e pouco...Como não tenho o hábito de beber, salvo em ocasiões especiais, fiquei ''com água na boca'' olhando para todas aquelas cachaças nas paredes do ''Mocotó''. Infelizmente, ao contrário do que gosto de fazer, quando saí o sol já estava se pondo( vide fotos)- o que me impediu de fazer um passeio mais prolongado pela região da Vila Medeiros. Fica para uma próxima visita à casa que, de tão especial, é programa obrigatório para virtuais visitantes da capital paulista- seja de que procedência, nacional ou internacional, forem...Alcnol. Fotos( de cima para baixo): 1- final da tarde na elevada região de Vila Medeiros; 2- entrada do restaurante ''Mocotó''; 3- o sensacional sorvete de rapadura, um dos pontos fortes da casa...4- acompanhado de calda de catuaba( dizem que é afrodisíaca...); 5- pudim de tapioca; 6- interessante quadro que mostra a mudança de uma família nordestina...7 e 8- outros quadros; 9- as cachaças cobrindo várias paredes do ''Mocotó''; 10- meu prato: carne de sol assada com pimenta biquinho( as vermelhas: a casa também vende este tipo de pimenta, bem como vários doces, em potes...) e 11- outro interessante quadro, na entrada do banheiro masculino, que mostra a ''chegada de uma prostituta ao paraíso''...

( Enfim)Rumo ao Mocotó, restaurante na Vila Medeiros...

Após a exaustiva descrição de nossos insucessos iniciais, eis o caminho correto: linha de ônibus direto para a Vila Medeiros saindo do metrô Liberdade( fotos). Passamos pela Praça da Sé, pelas agitadas ruas do Brás( imenso camelódromo), cruzamos a ponte Vila Guilherme, em um percurso de cerca de 45 minutos. A vantagem é que dá para descer praticamente na porta do restaurante/cachaçaria. No próximo post, enfim, o ''almoço'' no Mocotó, quase às 5 da tarde...A Igreja da foto é a Nossa Senhora do Loreto, que dá nome à Avenida onde está situado o Mocotó...

Almoço na Vila Medeiros- tentativa frustrada...

Ficaria melhor para a minha ''imagem'' se eu dissesse logo qual é o caminho correto para ir à Vila Medeiros, local do restaurante Mocotó. No entanto, decidimos mostrar primeiro a tentativa frustrada que, como tantas outras, não nos demoveu de- no mesmo dia- corrigirmos o rumo para chegarmos ao resultado final...Entre tantas pesquisas na Internet, acabou ficando em minha mente a ideia de que era necessário ir de metrô até a Estação Jabaquara, que fica anexa a um terminal de ônibus. Sim, a Barra Funda fica no extremo sul da cidade. A Vila Medeiros fica na Zona Norte...Para piorar, o tal terminal de ônibus do Jabaquara só possuía linhas que serviam a Zona Sul( mas, detalhe importante, tem linha direta até o Zoológico- que eu visitara meses atrás saindo da estação Saúde...). Então pensei: melhor ir para a Avenida Jabaquara. Simples? Longe disto. Entre a Estação Jabaquara e a Avenida de mesmo nome é preciso percorrer cerca de 2 quilômetros, passando pelas estações Conceição e São Judas do metrô...Coisas de São Paulo( quem projeta estas coisas não tem a menor preocupação com os usuários de fora, os que não conhecem a região ou mesmo com turistas- e estamos a cerca de 5 anos na Copa do Mundo no Brasil...). Informações também são difíceis. Motoristas e fiscais aos quais nos dirigimos só conhecem as linhas dos próprios terminais- e olhe lá...Assim, ao chegar à Estação São Judas( na Avenida Jabaquara), e esperar alguns minutos por algum ônibus que se dirigisse à Vila Medeiros( missão frustrada), decidimos procurar um cybercafé para fazer nova pesquisa. Simples? Havia a propaganda de uma lan-house em quase todos os postes da região. Estávamos no número dois mil e pouco, e o cybercafé- segundo os cartazes- estava situado no número 300...Mais caminhada, sob o sol, e fomos passando pelas estações de metrô Saúde, Praça da Árvore, até as proximidades da Estação/Shopping Santa Cruz- onde finalmente achamos o único cybercafé de toda aquela região. Buscas frenéticas por SPTrans, etc., até chegarmos à informação de que haveria uma linha direta para a Vila Medeiros saindo da estação Liberdade, do metrô...Desta vez, claro, eu decidi não ir à pé...Alcnol. PS: Cerca de duas horas de caminhada até tomar o destino certo...PS2: A Avenida ''Jabaquara''( distante da estação de metrô de mesmo nome)tem vários nomes. Ali na altura do Shopping Santa Cruz( cerca de 4 km de distância do nosso ponto inicial na estação Jabaquara...)ela se chama ''Domingos de Morais''...PS3: No próximo post, enfim o caminho correto até a Vila Medeiros( Restaurante Mocotó)...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Campinas- 3: Bosque dos Jequitibás...

A intenção, após o almoço no restaurante ''Bellini''- em Campinas- SP- era assistir o jogo entre Guarani e Paraná Clube, pela série B do Campeonato Brasileiro. No caminho do estádio ''Brinco de Ouro da Princesa'', situado nas imediações da Avenida ''Norte-Sul''- região privilegiada daquela metrópole do interior paulista- deparamos com uma imensa área verde. O que seria? Condomínio? Decidi arriscar, torcendo para que fosse uma área pública e aberta...Para minha felicidade, era. Um antigo parque, com árvores restantes da Mata Atlântica. Por isto mesmo elevadas, quase cobrindo totalmente a luz do sol em seu interior...Como faltavam apenas 30 minutos para o início do jogo não foi possível mostrar muito do belo ''Bosque dos Jequitibás'', mas o registro está feito. Sorte dos moradores da cidade de Campinas, que tiveram homens públicos com visão suficiente para preservar- no início do século XX- uma vasta área verde e criar um Parque que é um pequeno pedaço do paraíso...Lembra o ''Passeio Público'' de Curitiba- PR, com a mistura entre parque e zoológico. No próximo post, estádio ''Brinco de Ouro da Princesa'', do Guarani-SP...

Restaurante ''Bellini'', no Hotel Vitória- Campinas...

Desde minha última viagem a Campinas eu já queria conhecer este que já foi eleito por diversas vezes o ''melhor da cidade'' pela Veja local. O engraçado é que passei uma vez pela frente do local e não o vi, o que acabou forçando-me a dar uma imensa volta...Atravessei a Avenida Sousa Campos e, quando já estava bem longe e do outro lado da pista, foi possível ver a placa do Hotel Vitória...Meia-volta volver, e, enfim, cheguei ao imponente estabelecimento. Colunas altas, jardins internos, muita pompa como um grande restaurante deve ter. Escolhi como prato principal bife de chorizo coberto com alho, acompanhado de batatas. Muito bom. Mas, uma vez que o ''Bellini'' é uma casa especializada em massas italianas, faltou a mim mesmo um pouco mais de ''ousadia'' para pedir um prato típico da casa que pudesse dar uma ideia mais apropriada...Tudo bem. Da próxima vez que estiver em Campinas solucionarei este pequeno ''mistério''...Um pequeno detalhe relevante: os preços ali eram cerca de 40% a 50% mais baixos que os praticados na ( inflacionada) capital paulista...