Hoje estamos, na área da Saúde Pública assim como na área econômica, convivendo com alguns fenômenos semelhantes: informações desencontradas, pânico, e tentativa de resolver todos os problemas adotando um único caminho ''salvador''. A mais recente novidade na área de saúde vem da Escócia: segundo informações de hoje no Yahoo Brasil, um médico escocês está propondo taxar a venda de chocolates...Segundo a matéria, originada da agência EFE, ''David Walker, médico de Lanarkshire, sul da Escócia, acredita que o chocolate tem uma parcela importante no problema do excesso de peso. O chocolate foi visto como ''algo especial'' mas acabou se tornando perigoso para muita gente, disse o médico- que também é especialista em nutrição. ''A obesidade é um problema que prolifera. Estamos no mesmo caminho que os Estados Unidos'', disse Walker à imprensa britânica. Segundo ele, um pacote de 225 gramas de balas de chocolate contém quase 1200 calorias, quase a metade( nosso grifo)das que se recomenda a um homem consumir por dia''( Londres, Agência EFE, publicado no site do Yahoo Brasil de 12 de março de 2009). Propostas bem intencionadas não faltam nesta área. Resta saber o que querem os consumidores destes produtos, os principais interessados. Será que querem ser ''salvos'' ou preferem morrer comendo o que gostam, mesmo que estes produtos causem obesidade, diabetes, entre outros problemas? Ajudaria um pouco se os estudiosos da área de saúde/nutrição chegassem a um consenso mínimo sobre o que é recomendável ou não antes de levar estas informações para o público. Este mês a revista ''Seleções'' publicou um pequeno texto ''reabilitando'' o consumo- vejam só!- de leite, tão condenado por diversos nutricionistas e terapeutas alternativos...Tem gente que não sabe sequer que o leite era ''condenado'' por muitos, quanto mais que ele agora está sendo ''reabilitado'' por médicos e alguns estudiosos...Alcnol. PS: Franceses consomem queijos e chocolate e não são gordos, naquilo que é caracterizado como o ''paradoxo francês''. Claro que as porções são bem menores que as consumidas por britânicos e norte-americanos...
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