Campos do Jordão, se esquecermos as montanhas ''fatiadas'' para satisfazer a necessidade de diversos ricaços de possuir mansões ''na serra'' e os programas padronizados para entreter turistas mais apressados, tem muito a oferecer. Esqueço por momentos a cidade que já qualifiquei como um ''shopping center a céu aberto'' para lembrar do essencial, daquilo que me levou até lá: a natureza exuberante...Lembro de um turista, em Curitiba, que- quando estávamos passando ao lado do Parque Tingüi- sacou a sua câmera digital último tipo para fotografar uma exuberante mansão de 3 andares com vista para o Parque...Ignorou o Parque, certamente para ele algo ''menor'', para ficar com a mansão- algo que ele sonha em adquirir há muito tempo, se já não possuir algo semelhante...Assim como este turista, mas de modo exatamente contrário, decido ignorar as muitas menções do Guia a respeito das personalidades que possuem casas em Campos do Jordão para registrar coisas muito mais simples e, para mim, com maior valor: árvores, montanhas verdes, pôr-do-sol. ''Romantismo?'' Falta de ''espírito prático''? Em Campos do Jordão decido registrar apenas aquilo que me levou de São Paulo( 170 KM de distância, ou 3 horas de ônibus)até ali. Para ver mansões, ou mesmo fazer compras, não é preciso sair da capital paulista...PS: ''Louco'' por cidades grandes que sou, talvez seja por isto que, sempre que tenho de sair de São Paulo por qualquer motivo, sempre guardo, no íntimo, aquela sensação de estar ''perdendo'' alguma coisa, algum grande e imperdível evento na capital paulista...
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