A musa do cinema independente norte-americano, Parkey Posey, por si só já valeria o ingresso... Ainda mais quando a combinação é entre o trabalho dela, e o do competentíssimo diretor Hal Hartley- a maior prova de que ainda há inteligência no cinema norte-americano...O filme eu assisti no tradicional cinema de rua ''Espaço Unibanco'', da Augusta( vide fotos da entrada, da livraria e do café). A estória se assemelha a um filme de espionagem, mas com um detalhe: uma conspiração que envolve a CIA, um poeta preso por acobertar o amigo, a ex-mulher do procurado Henry Fool ( personagem de um outro filme do genial diretor com este nome), uma russa, e um grupo terrorista árabe( ufa!). Tudo isto é pretexto para fazer cinema, da mais alta qualidade. Lembramos da época em que, alegremente, aguardávamos o mais recente filme de Hal Hartley, que seria exibido provavelmente em uma Cultura Inglesa, lá em Brasília( templo do chamado ''cinema alternativo''). Depois, nesta década, o cineasta andou ''sumido'' dos cinemas pátrios, o que não quer dizer que tenha interrompido o seu trabalho. ''Fay Grim'', o seu mais recente lançamento, é uma prova de que Hartley definitivamente não perdeu o ''toque genial'' que o consagrou como um dos melhores diretores do cinema mundial...PS: Tentei tirar inúmeras fotos da ''musa'' Parker Posey no interior da salinha escura do cinema. Por temer que as fotos tenham ficado escuras demais, as publicarei no próximo post- em separado. Se ficarem ruins, as apagarei do blog- mas não da memória, claro...
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