Primeiramente, o ''Estadão'' do dia fala sobre uma pesquisa que apontou que cerca de 8% da população mundial sofreria de uma síndrome batizada de ''fracassomania''. A psiquiatra responsável pela pesquisa apontou, para nosso alívio, que há tratamento para a dita ''síndrome''. Felizmente...Mas seriam só estes 8% os portadores da tal síndrome? Que tal incluir a torcida do Fluminense neste rol? E as do Botafogo e do Vasco, eternos vices? Acrescentemos os milhões de candidatos que são reprovados a cada concurso. Os sem-teto que já ocuparam profissões ''respeitáveis'' no nosso meio. A população inteira da África, boa parte da América Latina( a Argentina e a Venezuela, com certeza na frente...). Ah, não esqueçamos dos americanos que tiveram seus bens leiloados por conta da atual crise econômica, e daqueles que perderam seus empregos...E os europeus, eternamente apontados como ''reticentes'' em relação às regras de ''livre mercado''? Sobrariam, nesta macabra lista de ''fracassados crônicos''( da qual não escapa sequer o autor destas linhas), apenas os chineses. Mas nem todos os chineses. Os camponeses também sofrem desta síndrome. Assim como os operários que recebem uma mixaria para fabricar( alguns não recebem nada, pois estão no ''Gulag'' chinês...)os caros tênis e roupas de grife que nós usamos alegremente no Ocidente...Então, só escapariam de verdade os chineses capazes de adquirir as versões originais destes produtos. Não sobra muita gente...Além de remédios para a ''fracassomania'', leio outra nossa alvissareira. Os médicos estão preocupados com o elevadíssimo número de crianças que estão com os níveis de colesterol cada vez maiores. A solução? Remédio neles! Nenhuma palavra sobre as porcarias que estão consumindo, sob o rótulo de ''alimentos''. A bela mamãe oferece um gole de ''água'' para a criancinha em um lugar público. ''Toma mais um pouquinho de água, meu filho'', ela pede. A tal ''água'' leva o singelo nome de H2O, produto com nome de água que possui- pasmem!- adoçantes e conservantes. ..Diante de tudo isto, é de admirar que ainda se fale de remédios como soluções para quaisquer problemas. Os produtos que ingerimos, e cujas complicadas fórmulas dos rótulos não conseguimos entender, mais se assemelham a remédios. Com uma diferença: ao invés de curar, eles matam...Que o digam as CRIANÇAS com elevados níveis de COLESTEROL...
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