Imagine que você decide assistir um espetáculo. Com um mágico tido como o melhor de todos. E, na hora e mque as cortinas se abrem, ele fica simplesmente parado por mais de uma hora, parecendo estar à ''espera'' de uma ajuda exterior qualquer...
Dá vontade de ir embora, não é mesmo?
Ficamos com a impressão de que ele não é competente no que faz...Queremos, de imediato, exigir nosso dinheiro de volta...
Agora, imagine que este mágico descrito no exemplo anterior é você mesmo/a...
Você está no palco, com a varinha na mão, mas ''treme'' na hora H, e decide juntar as mãos implorando por alguma ajuda de ''cima''...
''Natural'', você poderia replicar. Afinal, fomos doutrinados desde cedo a respeito das nossas falhas...
Enquanto o Criador é descrito como alguém ''onipotente'', ''onipresente'', ''imortal'', ''Pura Sabedoria'', suas criaturas( nós...)seríamos ''falhos'' por natureza, capazes de ''perecer''/''morrer'', ''pecadores'', ''limitados'', ''finitos'', eternamente ''necessitados'' de alguma ''ajuda externa''...
Eu pergunto: o Universo nos colocou aqui para que ''reconheçamos'' o seu Poder? Para que tenhamos de ''implorar'' pelas coisas que mais queremos?
O ''Pai Rico''/a ''Mãe Rica'' nos colocou aqui para que mendiguemos, supliquemos por seus ''favores''?
Isto simplesmente não faz sentido...
A ''mágica'' simplesmente já foi feita. A capacidade já foi dada. Os atributos são nossos desde nascença. São inatos.
Só não temos Consciência disto...
Os poucos que tiveram, neste mundo, foram considerados ''gênios'' pelos demais...
Aqui vai outra consideração: haveria algum sentido em imaginar uma Força, um Poder Supremo, uma Entidade que ''favorecesse'' alguns em detrimento de outros?
Seria esta uma questão de ''sorte'', ''acaso'', palavras estas que consistem em uma pura NEGAÇÃO desta mesma ideia de ''criação''?
Desculpem, mas não creio nestes conceitos. Nada é ''casual'', e acreditar na ''sorte'' só vale, a meu ver, se for em uma ''sorte'' que nos favoreça...
Acredito que o que vale para as Leis dos Homens- sua impessoalidade, sua aplicação a qualquer um que as infrinja- também vale para o plano da Espiritualidade...
Ou seja, os atributos do Criador também são atributos dos ''Filhos'', feitos, segundo as Escrituras Cristãs, ''da mesma natureza''...
Isto porque as Leis Cósmicas caracterizam-se por sua Universalidade( nada ''escapa'' delas)e por sua Impessoalidade( qualquer um que as conheça pode aplicá-las, sem ''favores'' de qualquer espécie...).
Sei que isto se choca com vários conceitos ''clássicos''. Que a Humanidade ''criou'' uma Divindade com atributos semelhantes aos seus: a ''ira'', o ''castigo'' aos seus ''inimigos'', o ''favor'' a quem suplica...
Só que não que temos de ''pedir'' ou ''suplicar'' por nada...
O ''Poder'' está dentro de nós. A capacidade de ''mover montanhas'' esta´dentro de nós....Somos ''mágicos'' por natureza, e a História da Humanidade é a História de uma eterna ''rebelião'' contra as condições existentes- por uma ''recriação'' destas condições em nossos próprios termos...
Por isto vivemos em um mundo repleto de coisas CRIADAS por seres humanos: Ipads, Iphones, automóveis, edifícios, aviões e, graças à recente invenção das ''Impressoras 3-D'', muito mais coisas poderão ser criadas- e ainda mais facilmente...
''Mágica'' !, exclamariam os homens das cavernas que já fomos...
O Inventor, o Criador terreno, realiza plenamente o propósito pelo qual fomos colocados neste ''planetinha azul'': o Criador não é ''inferior'' ao Criador maior, e sim uma espécie de ''Co-Criador''.
Parceria ou, para utilizarmos os termos do espiritualista norte-americano Ernest Holmes( um de nossos ''gurus''), ''Unidade''...
Quem cria, concluiríamos, não ''pede''...
Ele/a, o Inventor/ Criador terreno, o Artista que reside em cada um de nós, ''ora'' por meio de suas obras...
Diga: algo mais seria necessário?
Alcnol.
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