Apenas um mês após ser exibido em Nova Iorque, no final do ano passado, e ''O Lobo de Wall Street'' já entrou em ritmo de pré-estreia no Brasil também.
Quem se acostumou às pequenas ''censuras'' dos filmes norte-americanos( que ''cobrem'' seios para não mostrá-los)há de estranhar este ''clima de liberdade'' nas telas, no qual é possível divulgar praticamente tudo: orgias, arremessos de anões, consumo de drogas, etc.
Sinal de ''liberalismo''? Seria esta uma prova de que há algo de ''diferente'' na América nestes anos sob o Governo de Barack Obama?
Sem dúvida...
Porém, passar 3 horas ouvindo inúmeros ''fuck'', e deparando com orgias sexuais de todos os gêneros podem parecer, ao contrário, ''excessivos''. E são, de fato...Meia-hora antes de acabar a longa película, e já nos deparamos ansiosos para que tudo aquilo ali termine...Fiquei olhando meu relógio de 5 em 5 minutos...
Mas a película tem seus méritos. Os discursos de venda( para clientes e colegas de trabalho)do personagem interpretado por Leonardo Di Caprio são impagáveis...
Outra cena memorável é aquela do diálogo no restaurante com o primeiro chefe- um sujeito muito louco( pergunta sobre masturbação, fala sobre os benefícios da...heroína para os negócios...bate no peito como um urso, e dá uma definição fora de série sobre Wall Street...).
Se ''excessos'' existem, e existem, sem sombra de dúvida, podem ser explicados pelo contexto da estória.
No todo, um filme para se ver- ''concordemos'' ou não com que é mostrado sem o menor sinal de ''censura''...
Alcnol.
PS: O ''filme do ano'', porém, é o italiano ''A Grande Beleza''- que assisti durante uma viagem a São Paulo. Este merece uma postagem exclusiva, e não um mero comentário...
Por que ''A Grande Beleza'' é, indubitavelmente, melhor do que ''O Lobo''?
O contexto é o mesmo. Mas há, também, muito mais inteligência e sutileza...
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