Planejadores e urbanistas que já fizeram desta cidade uma referência mundial em qualidade de vida e meio-ambiente, agora atuam em sentido diverso.
Primeiro, sempre sob o mantra de ''agilizar o tráfego'', cortaram a pequena ''Pracinha do Batel'' para a passagem de automóveis.
Depois, isto na última Administração, estavam discutindo a abertura de várias ruas ''sem saída'' de Curitiba- algumas abrigando pequenas praças de uso dos moradores vizinhos e outras com bosques- também sob o pretexto de ''agilizar o trânsito''.
Agora, Shopping praticamente construído, somos colocados diante do seguinte dilema: ''inviabilizar'' um empreendimento que custa ''tanto'' e empregará ''x'' pessoas, ou derrubar ''algumas'' árvores que estão ''atrapalhando o trânsito''...
Deixo claro aqui que não sou contrário a este empreendimento. Que a cidade ganhará com a chegada de novas lojas, algumas de padrão internacional, novos restaurantes, livraria, cinemas.
Mas, do mesmo modo que necessitamos de novos e modernos empreendimentos, também precisamos de mais áreas verdes, praças, bosques e parques.
De nada adiantará fazer como em São Paulo, onde vastas áreas cobertas por bosques de Mata Atlântica original são derrubados para a abertura de novos Condomínios, enquanto ''parques'' são inaugurados em ''compensação'', apenas com pequenas ''mudinhas'' que se transformarão em árvores daqui a 20/30 anos...
Se for possível manter o Bosque da Casa Gomm- como querem os participantes da manifestação que mostraremos a seguir- preferencialmente com a abertura de um pequeno parque municipal naquela área, e também abrir espaço para passagem de veículos rumo à garagem do Shopping, sem derrubada de nenhuma árvore, nada teremos a nos opor...
A questão é: isto ainda é possível ?
Alcnol.
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