''Se quiserem lembrar de mim, façam um banquinho onde as pessoas possam curtir o pôr-do-sol no Arpoador''.
Foi assim, neste estilo ''low profile'', que o escritor Millôr Fernandes dispensou diplomaticamente as ''homenagens póstumas'' tradicionais em nosso país( estátuas, nomes de Ruas ou Avenidas, etc.).
Ser homenageado com uma estátua, aliás, é até meio ''arriscado'' no Brasil: já ocorreram vários casos de ''furtos'' a óculos( Carlos Drummond)e outros adereços de monumentos, inclusive na própria cidade do Rio de Janeiro...
Sem contar que as estátuas, comumente, não recebem qualquer espécie de conservação, degradando-se a céu aberto...
Algo até ''explicável'', se considerarmos que as verbas públicas estão sendo aplicadas em outras coisas mais importantes: tal como a Saúde, a Educação, etc...
A Millôr Fernandes, uma das maiores inteligências deste país, ''restou'' a vista. Bela companhia, não? Se você ainda não ''cansou'', vamos mostrá-la aqui mais uma vez...
Alcnol.
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