Caminhar pela parte interna de Pocitos, nesta despedida( temporária)das ruas de Montevidéu, não foi uma decisão motivada pela sombra que elas nos proporcionam.
Afinal, até meados de dezembro, a capital uruguaia estava ainda longe de apresentar o que conhecemos como um ''verão típico''...
Nestes curtos 3 dias que passamos por ali, inúmeros foram os momentos em que precisamos abrir o nosso guarda-chuva...E o sol, assim como o de certos dias na capital paranaense, só apareceu por raríssimos momentos- para dar um ''alôzinho e tchau-tchau''...
Não. Nossa escolha pela parte interna de Pocitos se deve mais ao ar ''bucólico'' destas ruas, que nem parecem estar instaladas no bairro mais populoso da cidade...
Construções antigas, ruas arborizadas, um ''poquito'' de silêncio: Pocitos mais parece fazer parte de uma saudosa época, da qual sentiremos ainda mais falta em um futuro próximo...
Imaginem que, à época da construção dos primeiros edifícios altos à beira-mar, muito se bradou contra a ''especulação imobiliária''. Contra a construção de ''espigões'' que proporcionavam uma incômoda sombra aos banhistas que desejavam pegar um pouquinho de sol...
Comparem isto aos ''espigões'' paulistanos de quase 30 andares, que se tornaram um ''padrão'' naquela cidade...
O que mais apreciei em Pocitos, e que certamente contribuiu para que este bairro fôsse o cenário de nossa despedida da cidade de Montevidéu, é esta incomum mistura de uma orla ''parecida com a de Copacabana'' com uma parte interior repleta de construções antigas- a ponto de ser possível fazer umas ''trocentas'' fotos só por ali...
Alcnol.
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