sábado, 8 de janeiro de 2011

Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Ou como os lugares que visitamos acabam, ao final, tendo todos a ''nossa cara''...

A história de cada ser humano é a história de suas obsessões.
Nossas ideias mais constantes, que se materializam finalmente em ações respectivas, vão deixando um ''rastro'' que, se seguido até o final, levará ao nosso plano mais íntimo...
O mundo que escolhemos enxergar nada mais é do que o nosso ''espelho'': da realidade, que é muito mais ampla do que os conceitos e ''pré-conceitos'' de cada um, somos capazes de captar apenas uma minúscula fração. Nem por isto cada um de nós abre mão de emitir opiniões sobre tudo, como se fôssemos capazes de ver ''tudo''...
Um blog como este nada mais é do que o franco desvendar de algumas destas ''máscaras'' que assumimos no cotidiano. Ou melhor, o mergulho em um plano caracterizado pela mais ampla subjetividade...
Aqui ''tudo é escolha''. 
Quase só se fala sobre o que mais apreciamos...
E as escolhas que fazemos no cotidiano- do lugar onde almoçamos aos passeios que empreendemos onde quer que estejamos em um determinado momento- retratam não o ''mundo'', mas a nós mesmos. Ou seja, vivemos em um universo restrito, circular, auto-referente...
Toda esta introdução para explicar porque, dentro de um objeto maior que é a cidade do Rio de Janeiro, acabamos ao final por mostrar determinados lugares- o bairro de Botafogo, o bairro Peixoto( dentro de Copacabana)e, agora, o Jardim Botânico- que tem algo em comum: calam fundo no coração deste que escreve estas linhas...
O Rio de Janeiro, visto como um todo, está longe de ser uma cidade ''pacata'' e repleta de ruazinhas tranquilas caracterizadas por pequenos edifícios de dois ou três andares...
No entanto, nesta semana que passei na Cidade Maravilhosa, isto foi tudo o que consegui captar. Talvez por que mais se pareça com meus anseios e obsessões pessoais: talvez eu queira, no fundo, que o mundo se pareça mais com isto do que com qualquer outra coisa...
Aqui não há ''truques'' ou ''modelagens'', como nos programas de TV.
Exposto o método de trabalho, só continuarão a nos seguir os que também, no fundo, se comovem com coisas que, mais do que ao passado, parecem indicar um outro rumo a esta frenética ''modernidade'' que nos cerca...
Alcnol.
PS: Nos próximos posts ''mergulharemos'' bem fundo neste ''Universo'' chamado Jardim Botânico( Rio de Janeiro)...

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