Os japoneses amam as cerejeiras, dedicando a elas um Festival anual na cidade de Tóquio. Em que, entre outras coisas, são feitos doces e sorvetes de cereja- e a cidade parece ''parar'' para contemplar estas árvores...
O filme ''Haruki- Cerejeiras em Flor''( que já vi duas vezes, e que devo adquirir em DVD quando finalmente sair neste formato)mostra um destes Festivais. E a influência da cultura nipônica sobre um aposentado alemão, que acabara de se tornar viúvo- e vai visitar um dos filhos, que morava em Tóquio.
Por que os japoneses gostam tanto das cerejeiras? Pelo simples fato de que elas florescem por apenas 10 dias, durante o ano todo, e sua beleza simboliza a fragilidade, a impermanência, a transitoriedade da vida...
Claro que aqui no Brasil- no Parque do Carmo, que decidimos visitar alguns domingos atrás- isto não seria diferente. Não há cerejeiras ''florindo o ano inteiro'', à nossa ''disposição'' a qualquer hora...Mesmo assim, neste seco e quente ''inverno'' paulistano, pode-se dizer que- embora não floridas- é sempre um espetáculo ver estas cerejeiras. Assim como nós, elas podem( na verdade devem)ser vistas por todo o seu potencial...
Pela beleza que elas acumulam durante um longo período de tempo para, em poucos dias, poderem mostrar com toda a sua força. Como tantos nós, que muitas vezes conseguimos ''florescer'' apenas em pouquíssimos momentos de nossas existências, nem por isto- por seu caráter breve- menos importantes...
Alcnol.
PS: O passeio pelo Parque do Carmo continuará nos próximos posts...
PS2: Embora ainda não seja a época própria, as cerejeiras- ainda assim- estão muito bonitas, não é mesmo?
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