''O tempo não para'', dizia Cazuza em uma de suas inúmeras composições.
Na Rua Avanhandava, centro de São Paulo, é possível questionar esta ideia.
Almocei ali neste último 7 de Setembro. De dentro do restaurante, contemplava casais de idosos que passeavam, olhava para esta paisagem tranquila no meio da cidade que também se gaba por ''jamais parar''( ''São Paulo não para'', repetem com orgulho seus cidadãos), enquanto ouvia os tranquilos acordes de um pianista que, ao vivo, tocava antigas composições.
Um lugar ''clássico'', ao som dos clássicos musicais de todos os tempos...
Naquele instante, para mim, o tempo parou. Podia estar nos anos 50, 60, 70( quando era uma criança)...
Tanto parou que sequer lembrei de sacar do bolso minha moderna câmera fotográfica. Só pensava em ''curtir'' aqueles instantes em que, como em uma ''máquina do tempo'', ousei partir para um lugar ''atemporal'', ''ahistórico''...
Quem quiser conhecer um pouco mais da Rua Avanhandava- um exemplo de rua reformada, graças à iniciativa do comerciante Walter Mancini- pode consultar alguns dos vários posts que já dediquei à mesma.
Encerro este aqui com algumas fotos da iluminação decorativa da Avanhandava. De noite deve estar ainda mais bonita...
Alcnol.
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