O ideal seria que parques fossem abertos nas áreas arborizadas remanescentes da capital paulista. Porém não é o que constatamos em alguns deles,a exemplo do Villa Lobos, que possuem pouquíssimas árvores...
Nas estatísticas da Prefeitura, ''uma árvore é uma árvore''. Ou seja, caso uma árvore que levou décadas para crescer seja derrubada, e uma muda seja plantada nas imediações, está tudo bem...Porém, números não dão a ''última palavra''. Mesmo números são sujeitos a interpretações, e nós temos a nossa...
Uma árvore antiga derrubada não pode- a nosso ver- ser ''substituída'' mesmo por dezenas de mudas, que levarão muitos anos para crescer...Por isto, enquanto a Prefeitura afirma ter plantado milhares de novas ''árvores'' na cidade, a sensação que temos é outra...
O ''Parque do Povo''( Itaim Bibi), que mostraremos neste e nos próximos posts, é um exemplo de toda esta discussão. Em nossa modesta opinião, é um ''projeto de parque'' - e não um parque...
Repleto de mudas, que levarão muitos anos para crescer, não satisfaz ainda plenamente o nosso desejo de uma área pública onde possamos, por exemplo, nos refugiar à sombra de frondosas árvores( até tem um pequeno trecho com estas características, mas é pouco...).
Ainda assim, a iniciativa merece aplausos: antes um ''projeto de parque'' do que mais um edifício, ou mais um estacionamento...
Alcnol.
PS: Nos próximos posts, como prometido, um passeio por este ''Parque do Povo''...
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