Encerramos neste post o nosso pequeno passeio pelo que poderia ser qualificado como o ''lado B'' dos badalados bairros de Ipanema e do Leblon: pequenas ruas onde as fronteiras entre presente e passado parecem querer dissolver-se...É, mesmo o Rio de Janeiro continua a possuir estes pequenos ''oásis'' onde, nestas horas, mergulhamos para ,logo a seguir, podermos voltar à tona, à chamada ''realidade''. O Rio já foi chamado de ''cidade partida'' pelo jornalista Zuenir Ventura em um de seus livros, e realmente não haveria um termo mais apropriado. Enquanto estávamos fotografando estas ruas, parte significativa da mesma cidade- a Zona Norte- se preparava para logo mais, à noite, entrar em ''toque de recolher''( ou seja, todos os moradores procuram voltar logo para casa, ao cair da tarde, antes que bandos de criminosos tomem as principais vias públicas...). Mas deixemos as análises para os jornais. Nosso propósito é meramente turístico, de entretenimento. Neste instante, voltamos ao final do Leblon- junto aos canais que separam o ''Baixo Leblon'' do ''Alto Leblon'' ou o Leblon da Gávea. Os prédios antigos e baixos que mostramos aqui estão a poucos passos da ''badalada'' rua Dias Ferreira, a mesma que mostramos neste blog o ano passado...Repleta de livrarias, bons restaurantes e lojas ''transadas'' em pequenos edifícios e galerias. Isto também é ''a cara do Rio'', sem querer desmerecer aqueles que tem a sua atenção voltada para o outro lado( o das mazelas)...Sobre isto, um pequeno conselho: temos de tomar cuidado com aquilo a que damos importância, pois o nosso foco age como uma pequena ''lente de aumento''- redimensionando, para mais, aquilo que é objeto dos nossos olhares. Depois, me diga se estas senhoras passeando com um carrinho de bebê também não parecem ''reais''? No próximo post, almoço em São Conrado...
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