Alguns ''pré-conceitos''( conceitos prévios e errôneos)me impediam de conhecer este restaurante da Rua Mato Grosso: o nome ''delikatessen''( que soava como uma doceria), a porta minúscula na entrada( que dava a impressão de ser um lugar estreito e pequeno), além da reputação de ''comida judaica''( nenhum preconceito racial: apenas o receio de que tudo fosse ''exótico'' demais e diferente da culinária contemporânea ''normal...). Mas os comentários elogiosos feitos por conhecidos falaram mais alto, e decidi ''arriscar''. Nenhum dos meus ''pré-conceitos'' sobre o lugar se mostrou minimamente verdadeiro: o AK começou como uma delikatessen antes de transformar-se em restaurante, a porta minúscula- como é comum aqui em São Paulo- dá lugar a um amplo e agradável espaço no segundo andar( é, a casa tem dois andares...)e, mais importante, nada ali é muito ''exótico''- muito pelo contrário...Meu contato inicial com este ''AK Delikatessen'' se deu através de um delicioso atum coberto com sementes de quinua, acompanhado com salada verde. Inesquecível...Um prato saboroso e bem leve, com um toque único...De sobremesa ''arrisquei'' novamente, ao pedir um sorvete de gengibre. Felizmente o sabor marcante do gengibre é substituído por apenas um leve toque, em uma feliz combinação com a refeição principal. O AK, de segunda a sexta, conta também com um Menú Executivo, com duas opções por dia. No dia em que estive lá, as alternativas- ambas interessantes- eram Anchova grelhada ou Spaguethini, ambas por um preço bem acessível. Do alto do AK é possível enxergar o vizinho Cemitério da Consolação, mas não se assuste: a visão de uma paisagem arborizada é agradável ao olhar, e o ''mais perto que estaremos do Paraíso'' é mesmo degustando os criativos pratos da casa- à qual pretendo retornar muitas e muitas vezes...Alcnol.
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