Este pequeno livrinho ''Viva um vida de Prosperidade''( Live Life First Class!), de Kenneth Thurston Hurst, publicado pela Editora Pensamento, é definitivamente um ''livro de cabeceira''. Em especial por sua proposta, que é a de ser uma espécie de ''Manual para o bem viver''. Quando acho que estou ''esquecendo'' um pouco o que é isto, retorno a ele para ''centrar-me'' novamente. Um de meus capítulos prediletos chama-se ''Abençoe-os a todos''. Eis alguns trechos: ''Durante a Segunda Guerra Mundial, havia uma canção muito popular na Real Força Aérea: ''Abençoe-os a todos. Os altos, os baixos e os normais, Os sargentos e os oficiais, Um por um os caporais, E seus filhos virginais''. Aplicado á vida de hoje, eis aí um bom hábito a adquirir: abençoar tudo aquilo que encontramos, tudo aquilo que nos cerca( nosso grifo). Por exemplo, por que não abençoar seu carro quando entra nele? Ou quando o põe na garagem?Abençoe a sua lavadora quando gira o botão para acioná-la. Abençoe a geladeira. Abençoe a banheira quente. Abençoe todas estas utilidades mecânicas que tanto participam da sua vida, pois, fazendo-o, estará agradecendo-as pelo seu trabalho e encorajando-as a continuar trabalhando, e bem(...)Sempre mantive um relacionamento pessoal com automóveis. Dou-lhes nomes, e, por alguma razão, nomes italianos. E são sempre femininos, como os que os marinheiros atribuem aos seus navios( Há mais: qualquer marinheiro lhe dirá que um navio tem vibrações. Logo ao subir a bordo, será capaz de dizer se ''ela'' é uma nave afortunada ou não). Meu carro atual chama-se Constanza. Toda manhã, ao abrir a porta da garagem, digo-lhe: ''Bom dia, Constanza''. Ao dar a partida e sair, visualizo nós dois dentro de uma redoma de luz alva, uma proteção que nenhum dano pode romper. Enquanto corremos pela rodovia, agradeço Constanza por fazer seu trabalho e garanto-lhe que ela nos levará ao nosso destino sãos e salvos, com todas as partes do seu ser, do motor às rodas, funcionando na mais perfeita ordem. De todos os tipos de máquinas, suponho que os automóveis são as que possuem o mais elevado grau de consciência( OBS: no tempo dele não havia o Computador Pessoal...). A certa altura, carro e motorista se tornam um. Você pode dizer muito a respeito de uma pessoa examinando-lhe o carro, como poderia fazê-lo observando seus animais domésticos. Pessoas que maltratam seus carros não podem reclamar quando eles não as obedecem nas curvas fechadas. Por exemplo, certa manhã, ao sair da garagem para a rua coberta de gelo, vi-me a deslizar inapelavelmente para a fila de carros estacionados. ''Por favor, Regina( era o nome do meu carro anterior), ajude-nos. Eu sempre amei você, sempre cuidei bem de você! Toda semana levo-a ao salão de beleza( ao posto, para a lavagem). Por favor, me ajude!". E Regina o fez. Parou com o nariz literalmente a dois centímetros do outro carro''( páginas 58/59). Imaginação? Superstição? Ou certos homens são, instintivamente ou conscientemente, mais abertos para a Totalidade do Cosmo? De toda forma, é sempre delicioso reler mais um trecho deste pequeno, em tamanho, mas grande no conteúdo livrinho...
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