Postei o meu texto anterior ainda em jejum, pensando: ''- Pronto! Creio que ''concluí'' isto aqui, e agora posso tomar meu café da manhã''. ''Infelizmente'', as idéias não ficam esperando por nós. E, quando temos a felicidade de captá-las da Fonte Infinita, o melhor é largar tudo e botar as ''mãos na massa''. É assim que volto, logo após, ainda sem o café...Falávamos de escolhas. Escolhas inconscientes, que fazemos muito cedo, e que afetam nosso modo de enxergar a ''realidade''. Escolhas que permanecem invisíveis para todas aquelas pessoas adestradas segundo um modelo que poderíamos chamar de ''realista''. Segundo este modelo, muito apreciado por jornalistas em geral e seus leitores/telespectadores( dentre os quais humildemente me incluo), é preciso ver o mundo ''como ele é''- com todas as suas mazelas. Assim, dia-a-dia, necessitamos estar ''por dentro'' das inúmeras catástrofes que estão ocorrendo Planeta Terra afora. Este é o método comum de pensar em ''problema- solução''. Só tem um inconveniente: quanto mais problemas reviramos, mais problemas estamos atraindo...Jornais não refletem suas cidades. Você tem sempre a sensação, ao sair de uma ''pesada'' leitura de jornal sobre um dos lugares que tanto amamos, de que ''faltou alguma coisa aqui''. Algo foi ''perdido''. Não se fala, ao menos com a mesma ênfase, sobre o que está funcionando bem...Ao lado deste modelo ''realista'', tão popular, há um outro modelo/escolha: pensar, deliberadamente, nas coisas segundo uma forma assumidamente parcial, que seja conforme os nossos objetivos. Pensar ''que dia lindo'' ou ''que dia horrível'' não alterará de nenhum modo o plano fático, em um primeiro momento. Mudará apenas a nossa forma de enxergá-lo. Se todas as coisas são escolhas, é igualmente válido ESCOLHER pensar no lado positivo de tudo, correto? ''Dia lindo'' é uma opção válida para todos os dias...Não tem efeitos colaterais negativos...Escolher ver o mundo como ''bom'' não quer dizer que não teremos mais conflitos ou dificuldades. Estas estão no mundo externo, na cabeça das demais pessoas que nos rodeiam, parecerão extremamente ''reais'' para uma multidão, mas já não nos afetam. O que elas vêem como ''desagradável'', nos vemos como ''passageiro''. O que elas vêem como ''difícil'', nos enxergamos como um ''pequeno obstáculo''. Não conseguiremos jamais ver o mundo com olhos ''positivos'' o tempo inteiro. Há momentos em que temos uma grande vontade de ''chutar o pau da barraca'' e dar um grito enorme de descontentamento. Somos humanos, não é mesmo? Ver como ''bom'' ou como ''ruim'' não mudará- repetimos- o que está do lado de fora. Não de imediato. Mudará a nossa forma de RECEBER tudo isto, e o que faremos com todas estas coisas. E, ao mudar o nosso modo de pensar as coisas, estaremos contribuindo duplamente para ''transformar'' o mundo: o nosso próprio, como criadores que somos, atraindo elementos/fatos semelhantes ao que estamos emitindo; e o do planeta como um todo, a médio ou longo prazo, que estará sendo afetado por nossa nova maneira de pensar e agir...Não somos ''pequenos demais '' para estas ''tarefas''. Ninguém se vê como ''insignificante'' ou ''modesto'' na hora de emitir opiniões ou elaborar planos ''mirabolantes'' para ''salvar'' o nosso país, o mundo ou melhorar a vida das outras pessoas...Se não pudermos controlar os nossos próprios pensamentos e a nossa reação ao mundo exterior, então quem é que poderá fazê-lo??? Se você perguntou ''só isto?'', não se deu conta ainda do ''buraco sem fundo'' em que está entrando, um outro Universo...
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