segunda-feira, 16 de junho de 2008

Frio com sol

Inacreditavelmente, não estava frio dentro de casa. Pensei até em botar uma camisa de mangas curtas. Porém, antes de sair consultei o site do Yahoo, e sua previsão de tempo. Pelo site, estava fazendo 11 graus, com máxima de 16 prevista para a tarde. Após o almoço, cruzei com várias pessoas- quase sempre mulheres- com braços cruzados e cara de quem estava sentindo muito frio. Era início de tarde, e o relógio de rua em frente ao Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, marcava 12 graus. Conforme ia andando, o tempo foi abrindo. Cheguei mesmo a lamentar não ter levado o meu protetor solar de bolso( isto antes de ver quanto marcava o primeiro relógio de rua, aquele dos 12 graus...). O sol foi me acompanhando, e ditando a leve subida de temperatura. O próximo relógio de rua marcava 13. Na altura da Brigadeiro Luís Antônio, meu ponto final de caminhada, já estava marcando 14. A volta foi contra o sol, mas pela rua paralela à Paulista- Luís Carlos Pinhal. Como sempre, fiz questão de passar pelo Elevado sobre a Avenida 9 de Julho. Que tem uma bela vista panorâmica, e altura equivalente à de um prédio de 7 andares. Em um café, entre executivos e adolescentes, havia uma senhora oriental com seu filhinho. Ela falava chinês, que eu aprendi a diferenciar do japonês pelos filmes chineses. O linguajar do país mais populoso do mundo é meio musical, tem uma sonoridade bem peculiar. O tempo mudava rápido como meus pensamentos. E senti que, desta vez, não haveria nenhum lugar especial de chegada, ou uma ''mensagem'' por trás daquilo que descrevo. Passeei. Passei.

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