A maior livraria paulistana- e do país- tem um pequeno café em seu interior. E, mesmo quando está meio vazia, é quase impossível encontrar um lugar neste café. Pessoas circulam com bandejas- o sistema é de auto-atendimento- por minutos, antes de achar uma mesa para sentar. E, às vezes, a mesma está ocupada...por uma bolsa...Desde a inauguração da livraria, o café fica lotado desde as primeiras horas da manhã. Ele foi construído com belos vidros que nos dão a vista do exterior, dos carros que passam incessantemente pela rua lá fora. O Brasil, por sinal, tem destas coisas: as pessoas vão ao café para conversar, e para serem vistas, paquerar, etc. O café faz mais sucesso que a livraria, por momentos. Acho que diversas pessoas que vão àquele café ''passam batido'' pela loja que o abriga. Ao menos, para ser otimista, não é possível a estas pessoas ignorar o universo de livros da loja que abriga o pequeno café. Algumas chegam mesmo a levar livros para dar uma pequena olhadinha no café, o que também já é alguma coisa. Cafés combinam com livrarias, nada contra. Esta tem apenas um café, enquanto as outras mais parecem lojas como Casas Bahia e Ponto Frio- com todas aquelas geringonças eletrônicas.Seria mesmo otimismo em demasiado imaginar uma livraria- no Brasil- que abrigasse apenas livros, sem utilizar estes pequenos recursos para atrair movimento e clientes em potencial. Seria possível???
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