sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Almoço na Tailândia durante o Carnaval
Esta também é uma mensagem comemorativa, por se tratar do texto número 50. Estamos rompendo uma barreira psicológica. Escrever já se tornou uma necessidade, não importando que seja- aparentemente- para as paredes...O tempo passa rápido, uma nova Mônica está nas páginas da Playboy- Mônica Carvalho- e nós ainda não fechamos as crônicas de Carnaval. Na última terça-feira, último dia de Carnaval na maior parte do Brasil, exceto na Bahia, tínhamos dois restaurantes em mira. Mas, por um destes eventos do acaso, e logo na cidade que não para, os dois estavam fechados. Motivo suficiente para experimentarmos uma opção que estava há um bom tempo na manga do casaco: um restaurante tailandês...O restaurante tem dois andares, e é semelhante a um templo budista. No térreo um bar, e uma fonte jorrando água com um som semelhante ao da chuva ( BEM forte! ). Fomos recebidos por um sujeito vestido à moda tailandesa, com sotaque estrangeiro. Ele até cumprimenta à moda oriental, baixando a cabeça.Subindo as escadas, chegamos ao salão principal. Junto á comida- a la carte ou bufê- um pequeno lago. Dentro dos banheiros, água jorrando nas paredes, portas de madeira, luz baixa. A sensação é que estamos em outro país. A clientela, quando chegamos, era constituída apenas por orientais, não se sabe se estrangeiros ou nisseis. Depois chegaram mais ocidentais...Já em relação á comida, eles tem uma salada convencional, junto com pequenos bolos e pastéis. No prato principal, versões de todas as carnes- de porco, de vaca, etc.- e peixe. Coloquei um pouco de cada coisa, e o resultado é muito bom.Na sobremesa também se mistura um pouco de cada coisa. Lá dentro o ambiente é tão diferente e exótico que temos impressão de estar chovendo fora, pelo som da fonte do térreo, e de que o dia já morreu. Isto me lembra de que aqui em São Paulo- no Bistrô Charlô- já estão realizando almoços no estilo de um restaurante estrangeiro, em que as pessoas são VENDADAS para que se concentrem apenas nas sensações, e não na parte visual. Também é cada vez mais ver pessoas que se concentram exclusivamente nas entradas- bem diversificadas em diversos locais- e acabam não pedindo o prato principal, indo diretamente para a sobremesa. Preocupação com a silhueta? Gosto pelo exótico? Ou porque as entradas, em si, podem substituir perfeitamente a refeição principal? O fato é que a culinária mundial já não é a mesma, e São Paulo segue de perto todas estas tendências...
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