sexta-feira, 20 de março de 2009

Parque da Independência- arredores do Museu do Ipiranga, São Paulo- SP...

Mesmo não conseguindo chegar a tempo de registrar o Museu do Ipiranga- que também estamos ansiosos por conhecer- foi possível registrar algo de muita importância, que mostraremos nos próximos posts. O que? Uma trilha atrás do Museu, com mata fechada. Por instantes chegamos a cogitar se não nos perderíamos, até dar de cara com a luz dos carros em uma rua vizinha...Não tem o tamanho de um Parque, mas satisfez- por alguns minutos- o nosso desejo de sair dos ruídos e da poluição da grande cidade em direção à natureza e ao centro de nosso ser...

Museu, digo, Parque da Independência...

Adianto logo que, após tirar as fotos que acompanham estes posts, me dirigi ao Museu do Ipiranga. Que estava fechado àquela hora, um pouco após as 17 horas...Como o objetivo principal não era retratar o Museu, tarefa que pode ficar para um outro dia, mas sim passear por uma área ainda desconhecida- para este escriba- da cidade de São Paulo, procurei divertir-me da melhor maneira possível. No meio do caos cotidiano da capital paulista, esta região cheira a ordem e paz- coisas um pouco raras neste momento da vida nacional( ou melhor, mundial...). Ali pudemos sentir o Brasil como algo mais do que um aglomerado de pessoas: constatamos que gerações inteiras nos precederam, com suas lutas e frustrações, além de discussões sobre algo um pouco distante das atuais lutas políticas. Um projeto de país, que transcenda as mesquinharias e os modismos do momento...Alcnol.

No Museu, digo, no Parque da Independência- arredores do Museu do Ipiranga...

Se eu fosse adepto destes típicos programas ''turísticos'', você já teria visto aqui- desde o início do blog- inúmeros posts e fotos sobre o Masp, o Mam, e este Museu do Ipiranga. Mas permitam-me esta pequena ''falha'': ''meu lugar é na rua'', e não nos corredores de Museus...Mas, vejam só, baixou um pequeno desejo de transcender os limites da Estação Alto do Ipiranga- fim/início da Linha Verde do Metrô paulistano. Por que não- pensei- ''esticar as canelas'' rumo ao Museu do Ipiranga? Realmente, não dá para gostar de São Paulo e não conhecer esta belíssima região, como veremos a seguir...

Rumo ao Museu do Ipiranga...

Ao ser informado que haveria um trólebus ligando diretamente a Estação Alto do Ipiranga do metrô ao Museu do Ipiranga- que, por incrível que pareça, não são próximos- todas as minhas dúvidas se dissiparam. Vamos ao Museu? PS: Não propriamente ao Museu mas, em primeiro lugar, ao Parque da Independência...

Lugares que remetem ao Rio de Janeiro...

Este é um amor não correspondido: enquanto, assim que usufruem de qualquer tempo extra, milhares de paulistanos vão bater às portas da Cidade Maravilhosa( nas férias de janeiro, então, é uma multidão)e não escondem a sua paixão pela mesma, cariocas- nem todos, é certo- fazem declarações de ódio à capital paulista...Neste amor de uma direção só, flagramos a todo instante pequenas manifestações de apreço pela capital fluminense por toda a cidade de São Paulo. ''Casa de Carnes Ipanema'', ''Rua Barata Ribeiro'', Edifício ''Ipanema'', Bar ''Leblon'', e por aí afora...Nosso próximo destino eu não posso revelar para não tirar a surpresa...Mas vejam só que rua encontramos logo na saída da Estação de Metrô Alto do Ipiranga: Rua ''Visconde de Pirajá''. Estremeci...Nesta hora, imediatamente transportei-me mentalmente para a famosa rua do bairro de Ipanema- e me imaginei caminhando por ali de bermuda, sentindo o calor do sol( lá no Rio eu surpreendentemente não me queixo de calor...)e a brisa vinda do mar...Mas calma. Na realidade estamos nas imediações da Estação de Metrô Alto do Ipiranga, com destino não revelado por enquanto, prestes a embarcar em um trólebus( ônibus elétrico, que funciona com cabos no teto- já mostrado aqui em um post antigo sobre a Praça Vilaboim, em Higienópolis)rumo ao...detalhes nos próximos posts...Alcnol.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Post número 1000...

Estamos atingindo, com este post, a tão esperada marca dos 1000 textos( ou textos-fotos, como queiram...). Percebi que este número estava próximo quando cheguei aos 940 posts e pensei: ''neste ritmo frenético não passa de duas semanas o prazo para chegar aos mil...''. E não durou nem sequer estas duas semanas...Quero ''comemorar'' esta marca do blog mostrando um pouco mais da interessante Rua Joaquim Antunes nos dois trechos( Pinheiros e Jardim Paulistano- este último cruzando com a célebre Rua Gabriel Monteiro, a ''Rua dos Móveis''). Tal como inúmeras outras ruas da cidade de São Paulo, também a Joaquim Antunes sofre de uma certa ''crise de direção'': em Pinheiros ruma em um sentido, enquanto no Jardim Paulistano vai em outro sentido completamente contrário...Problema, talvez, para os motoristas- mas não para um pedestre impedernido...Já falamos, no post anterior, de algumas das alternativas gastronômicas da Joaquim Antunes. Agora, vamos mostrar um pouco mais do ambiente, do ''astral'' único que este pequeno pedaço da metrópole possui, a tal ponto que podemos afirmar sim que esta ruazinha é, simbolicamente falando, ''a cara de São Paulo''. Vejamos a seguir por que...PS: Algumas explicações para isto estão nas fotos. Prédios de dois andares em meio a outros bem mais altos( mas em pouca quantidade no lado Jardim Paulistano), bazares charmosos, restaurantes enigmáticos como este ''Mercearia do Conde''( o que serve? qual é o seu ''estilo''?), claro que tinha de ter um ''Edifício Ipanema''( mais um, pois já registramos outro em plena Rua Oscar Freire), tranquilidade e mais arborização do que a média da cidade, e, para finalizar, mostramos também uma escada que liga a outra Rua do bairro de Pinheiros( Cardeal Arcoverde). No alto da escada, atenção para os azulejos pintados- sinal de outros tempos...Em suma, Ruas especiais como esta Joaquim Antunes( nos dois trechos separados pela Avenida Rebouças)foram feitas para apreciarmos com cuidado e atenção, sem pressa. Não dá para engolir qualquer coisa em 15 minutos para entrar novamente no carro e sair dirigindo à toda...Diversidade, boa gastronomia, modernidade combinada com um ar de ''cidade interiorana'', muitas atrações interessantes, árvores para caminharmos à sombra em uma quente tarde do verão paulistano, tudo isto é um pouco a síntese da grande cidade em uma de suas menores e mais charmosas ruas...Alcnol. PS2: Com tantos Edifícios ''Ipanema'', parece que o paulistano gosta de se sentir- quem diria?- um pouco mais ''carioca''...E ''baiano'', ''cearense'', ''catarinense'', todos as localidades um pouco mais descontraidas e acolhedoras do que esta cidade...

''Almoço Surpresa''...

Sabe quando você sai de casa, em especial nos feriados ou dias como segunda-feira, e encontra fechado o restaurante onde pretendia almoçar? Para evitar surpresas desagradáveis como esta, ou minorar seus efeitos, costumo traçar planos ''B'' ou ''C'' com antecedência. Na última segunda-feira a idéia era almoçar em Pinheiros, em um lugar já mostrado aqui. Estava fechado. Como havia ido de táxi, era desistir e saltar ali mesmo ou prosseguir rumo a outro estabelecimento. Decidi por esta segunda alternativa, com um senão: quando não sabemos bem o destino isto pode ser um tanto prejudicial para nós( e lucrativo para o taxista...). Não lembrava o nome da Rua do restaurante Mani, apenas o fato de que cruzava com a Rebouças...Subimos a Rebouças, entramos na Rua certa- Joaquim Antunes- mas o Mani também estava fechado...Meu plano ''C'' acabou sendo o vizinho ''Braverie'' ( já comentado nos órgaos de imprensa paulistanos). O lugar é ''moderninho'' e confortável, com ''lounge'' na entrada e diversas mesas à escolha. Optamos por uma picanha com 3 tutus e carré de porco( com calda de rapadura, bem criativo). Os pratos da casa são trabalhados e criativos. Todos tem aquela aparência meio ''desenhada'' que é comum encontrar nos restaurantes franceses. Para finalizar a refeição( muito boa, por sinal), a sobremesa ''Delícias de Minas'': incrível combinação de biscoitinhos com cachaça envelhecida( não foi possível distinguir o sabor da cachaça em meio à doçura do conjunto...)e doce de leite. De ''lamber os beiços''. O plano ''C''( que, na verdade, não estava nos planos mas acabou sendo uma improvisação bem sucedida) acabou se revelando uma ótima escolha. Sinal de que a pequenina- no Jardim Paulistano- Rua Joaquim Antunes( com o espanhol ''Toro'', o ''Mani'', o bistrô ''Fillipa'', o italiano ''Ravioli'' e uma surpreendente ''Mercearia do Conde'' que chamou a minha atenção)está se revelando mais um promissor polo gastronômico da cidade de São Paulo. Mistura, em uma só região, modernidade e tranquilidade. Prédios, permitidos neste trecho nas proximidades dos Jardins, com casinhas e pequeno comércio. Com a diversidade que é a ''cara'' da grande metrópole onde, com limites, ''tudo é permitido''...Alcnol.

Saindo do Museu do Futebol: loja e bar temático...

Finalizando o pequeno ''tour'' pelo Museu do Futebol, uma pequena passada pelo Bar Temático na saída- com algumas curiosidades...Vejam só...Sem esquecer de mostrar também o próprio Estádio do Pacaembu- sede do Museu e de vários jogos imperdíveis( domingo que vem o Corínthians, de Ronaldo ''Fenômeno'', enfrentará o Santos do garoto Neymar( a nova esperança do futebol brasileiro, lembrando o estilo de Robinho...).