Dia meio frio. Tarde de domingo meio ''embaçada''- para utilizar o linguajar de quem não gosta deste tipo de tempo.
Mas nada poderia representar melhor o Inverno Curitibano do que este bairro de Hugo Lange em uma tarde destas...
Aqui e acolá iremos testemunhar uma silenciosa ''batalha'': entre árvores frondosas e outras ''sequinhas'', com suas folhas espalhadas pela calçada.
O Inverno- que para muitos simboliza a ''morte'', o final- possui não um ''papel'' determinado, e sim ''papeis'' diversos: assim como a ''Deusa da Morte'' da religião Hindu, poderíamos afirmar que ele representa tanto o ''fim'' como o ''renascimento''...
O ''miscigenado'' Inverno que testemunhamos este ano na cidade de Curitiba possui elementos de tudo: tanto cerejeiras frondosas e floridas- com suas fugazes duas semanas de ''plenitude''- quanto árvores que mais pareciam mortas, sem nada a ''ostentar''.
Cor, ausência de cor. Flores, ausência de flores. Frio, e também muitos dias de calor. Não se fazem mais Invernos como antigamente...
Quanto a mim, que me ''alimento'' cotidianamente de todos estes contrastes e pequenas ''surpresas'', está tudo muito bem.
Corrijo-me: dificilmente poderia estar melhor...
Alcnol.