sábado, 20 de novembro de 2010

Segundo dia em Santiago, e um almoço no ''bairro boêmio''( Rua Jose Vitorino Lastarria)...

Sem querer, esta viagem para  Santiago- do ponto de vista gastronômico- acabou assumindo o formato de uma ''escada'': fomos, ali, do mais ''simples''( Mercado Municipal)ao mais sofisticado( surpresa...).
Neste segundo dia de passeio, o destino foi o restaurante ''Patagonia''- proximidades do metrô Universidad Catolica.
Instalado em uma tranquila ruazinha, pudemos contemplar durante os agradáveis momentos em que estivemos ali executivos/as empurrando suas malas de rodinhas, casais com crianças pequenas, pessoas de idade, ciclistas. Ou seja, uma ''fauna'' humana caracterizada pela diversidade...
Um poeta sentou-se em uma mesa próxima e, enquanto lia alguns trechos de seus livros, tomava bem lentamente um simples café. Depois recebeu alguns companheiros, e o tema certamente deveria ser a Feira Internacional do Livro de Santiago- nosso próximo destino...
Abrindo a nossa refeição, ''pinchas de albóndegas de cordero com salsa( molho)de cabernet( huuummmm!)y romero''( tradução: almôndegas de cordeiro com molho de cabernet).
Infelizmente não foi possível provar um dos ''carros-chefe'' da casa, a famosa parrilla com carnes de cervo, cordeiro, javali, novilho e vegetais grelhados. Também não estava disponível a carne de javali, individual.
Contentamo-nos com um ''cordeiro magallonico'', com polenta e molho de vinho( sic)com frutos do bosque.
O que dizer? 
''Magnifique''...
O ''Patagonia Resto/Bar'' também serve- raridade na cidade- uma água mineral extraída no Sul do Chile, de muita qualidade. Sutil como uma Perrier, para dar um exemplo...O nome é ''Puyehue''...
Encerramos a lauta refeição com sorvetes artesanais de pistache e baunilha. O detalhe é que são servidos com frutas no fundo do copo( identificamos maçã e banana). Frutas, por sinal, não faltam na capital chilena. Detalhes mais adiante...
Preços?
Digamos que não há muita diferença, em termos de preço, entre as refeições que tivemos em Santiago e as que temos corriqueiramente na capital paulista.
O Chile não é um país para ''pechinchas''. Ao contrário da Argentina, onde a desvalorização da moeda local em relação à nossa acabou resultando em ótimos preços para brasileiros, os preços do Chile estão rigorosamente iguais aos nossos( na parte gastronômica, diga-se).
Há opções baratas, como aqui. E os melhores restaurantes oferecem  ''pratos executivos'' durante a semana na hora do almoço, exatamente como em qualquer parte do Brasil.
Optamos porém, já que só podíamos passar uma vez nos lugares citados durante nossa permanência em Santiago, por pratos que fazem parte do cardápio normal de cada casa. Sai mais caro, contudo nos dá uma noção mais precisa do que o estabelecimento pode fazer de melhor...
Assim como quase todo mundo, não posso ter ''todas as coisas ao mesmo tempo''. O ideal seria ficar em um hotel 5 estrelas, comendo nos lugares mais caros e fazendo inúmeras compras. Para comer melhor, ao menos no meu caso, é preciso cortar um ''pouquinho" nas acomodações e nas compras...Cada um tem suas prioridades, e uma das minhas é comer bem...Disto não abro mão... 
Alcnol.
PS: No próximo post, passeio pela Rua Lastarria- imediações do ''Patagonia Resto/Bar''. E, em seguida, Feira Internacional do Livro de Santiago( ponto alto desta viagem...). 

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