quinta-feira, 9 de junho de 2011

Parque Severo Gomes, na Granja Julieta...

Como descobri este Parque?
Em uma de minhas ''andanças gastronômicas''...
Volta e meia, costumo ''cruzar a cidade'' para almoçar no restaurante vegetariano ''Moinho de Pedra''( eleito pela revista Veja/SP como o melhor da categoria na cidade de São Paulo), localizado na Rua Francisco de Morais, 227- Chácara Santo Antônio.
Parece longe, por situar-se além até mesmo do Shopping Morumbi. Mas, pela Avenida Santo Amaro, leva-se cerca de 30 minutos.
O Parque em questão( Severo Gomes)localiza-se na vizinha ''Granja Julieta''. Ressalte-se que, apesar dos grandiloquentes nomes de ''Chácara'' ou ''Granja'', estes são bairros comuns, iguais aos outros...Possuem mais casas, suas ruas são tranquilas e arborizadas, mas no geral são áreas urbanizadas, às quais se chega com relativa facilidade...
Simplificando a estória: almocei no restaurante ''Moinho de Pedra'' e, quando me dirigia à Marginal Pinheiros para pegar um trem da CPTM( trens urbanos)em direção ao Shopping Eldorado, descobri este belo Parque aí...
Nos próximos posts, mostraremos um pouco mais desta região limítrofe entre a ''Chácara Santo Antônio'' e a ''Granja Julieta''. Na prática, não há a menor diferença entre uma e outra. E, enquanto pedestres, mal percebemos quando cruzamos as ''divisas imaginárias'' entre as mesmas...
Ah, sim. E o Parque?
Apesar das imagens, não se trata de uma área deserta. É frequentado pelos moradores da região, em especial nos finais-de-semana...
''Comprido'', é possível entrar por um lado e sair pelo outro sem retornos. E bem mais próximos do nosso destino inicial( Metrô Granja Julieta)...
Alcnol.

A ''proteção aos pedestres'' em ação, nas ruas da capital paulista...

De repente, a Prefeitura de São Paulo decidiu criar do nada um ''Programa de Proteção aos Pedestres''.
Assim, fiscais da CET( Companhia de Engenharia de Tráfego)agora posicionam-se em algumas das esquinas mais problemáticas da cidade com bandeiras e ''mãozinhas'' que buscam orientar pedestres e motoristas.
Por um lado, isto é bom. Pela primeira vez, busca-se orientar motoristas para que respeitem os pedestres. Estes, até agora, eram praticamente ''invisíveis'' aos olhos da ''multidão motorizada''. Morriam como animais, anonimamente, todos os dias.
Por outro lado, de nada adianta fazer uma campanha destas se a iniciativa não for permanente. Ideias isoladas não modificarão o atual quadro nas ruas.
Depois, certos motoristas não respeitam sequer estes ''marronzinhos''- e continuam a praticar infrações impunemente( parar sobre a faixa de pedestres quando o sinal está fechado é a mais comum delas).
Não simpatizo com a crescente robotização e mecanização de diversas atividades em todo o planeta. Colocar máquinas para fazer tarefas que seres humanos podem fazer com a mesma eficiência.
Porém, para resolver de fato os problemas referentes à difícil convivência entre pedestres e motoristas( em especial os motociclistas, que permanecem ''à margem da lei'' nas ruas desta cidade- ''furando'' sinais e ziguezagueando entre os demais veículos)algo mais é preciso.
Claro que estamos falando de semáforos ''inteligentes'', que possam registrar todas as infrações às quais nos referimos anteriormente. Incrível que, após tantos anos, a ''moderna'' cidade de São Paulo ainda não tenha generalizado os chamados ''pardais''( sinais com câmeras), tão comuns em cidades menores( como Brasília e Curitiba, para citar dois exemplos).
Combater infrações de trânsito exclusivamente com ''marronzinhos''- em número reduzido, muito aquém das necessidades de uma metrópole como São Paulo, é ''enxugar gelo''...
Alcnol.
PS: O sinal da foto, em frente do Conjunto Nacional( Avenida  Paulista), é um dos mais tranquilos da cidade. Pedestres tem mais de um minuto para atravessar pelas faixas. O que os ''protetores de pedestres'' estão fazendo ali?

Mais Pinheiros: prédios da Sabesp( creio eu)...

Deixamos a ruazinha repleta de construções únicas e antigas que vimos no post anterior. Logo nas imediações, a primeira coisa que vimos foi este prédio da Sabesp( foto logo acima). Situado na Rua Nicolau Gagliardi( tema deste post).
Basta caminhar uns poucos metros por esta área arborizada, que lembra as origens do bairro de Pinheiros, para depararmos com uma construção de formato que lembra uma aldeia indígena( primeira foto deste post)...Infelizmente, não ouvimos os gritos dos xamãs...
Alcnol.