segunda-feira, 27 de julho de 2009

Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas...

Aproveitando que o blogger parece ter voltado ao normal, decidimos enfim mostrar algumas fotos tiradas durante o outro final de semana- na cidade de Campinas( SP). Após um breve passeio pelo Bosque dos Jequitibás- belo parque local, com trechos da Mata Atlântica original- rumamos para o Estádio Brinco de Ouro da Princesa, do Guarani. Atual líder da série B do Campeonato Brasileiro, naquele dia iria enfrentar o Paraná Clube...Já foram publicadas várias matérias em jornais paulistas sobre a possível venda do Estádio Brinco de Ouro para pagar os astronômicos débitos do alviverde campineiro. O estádio, situado em terreno com ótima localização no centro da cidade, necessita- caso não seja mesmo vendido ou implodido- de urgentes reformas...Talvez por saber de suas fragilidades a torcida do Guarani não costume pular durante os jogos, como as demais...Sabe em que terreno está pisando, ou melhor, sentando...Também não havia muito o que comemorar: Gol do Paraná. Sufoco. Gol do Guarani. Comemoração( foto). O final desta estória eu conto no próximo post...PS: Dá para ver direitinho os 80 caras da torcida ''Fúria'' do Paraná? Aquilo, esta incômoda e indesejável área atrás de um dos gols, isolada da torcida do time da casa, é que se chama de ''chiqueirinho''...

Mais Berrini...

Livre de todos os frequentadores de seus sofisticadíssimos escritórios, a Avenida Luís Carlos Berrini mais parece um deserto...Mesmo assim, como nos dirigíamos a uma conhecida loja de móveis naquela região, não perdemos a oportunidade de fazer mais este registro de um trecho da capital paulista...Decididamente não é um dos nossos favoritos, mas merece ser devidamente mostrado neste blog que, mais do que a minha própria estória, pretende ser um pequeno ''diário'' de nossas andanças( e comilanças)por aqui...

Berrini ''lado B''...

Em meio a todos os edifícios que simbolizam o ''novo-riquismo''( ''nouveau richisme'') dos moradores de uma das regiões mais ''badaladas'' da cidade de São Paulo, flagramos um simples catador de papéis lutando pela própria subsistência. Imagem mais paulistana que esta- representando todos os nossos contrastes- impossível...Alcnol.

Segunda-feira e as manchetes de jornal...

Genial esta capa do diário esportivo ''Lance!'' mostrando o assombro do goleiro Felipe, do Corínthians, após os 3 gols do ''fenômeno'' Obina no clássico de ontem entre Corínthians (0) e Palmeiras( 3)...Manchete: ''Obina passou por aqui''...

''Coração Vagabundo'': o novo documentário sobre Caetano Veloso...

Enquanto o ''blogger'' não normaliza e posso voltar a postar minhas fotos à vontade, decidi dedicar algumas linhas ao novo documentário sobre Caetano Veloso( ''Coração Vagabundo''). Em primeiro lugar um esclarecimento: não sou ''fã'' de Caetano. Ou melhor, admiro sua obra- mas não sou daqueles ''fãs'' que o escutam o tempo inteiro e tem todos os discos do ídolo...Mas me sinto no direito de descrever a sensação que tive ao final deste belíssimo filme: foi como passar uma noite na companhia de amigos( horas se passam, como se fossem segundos...). Ou como uma noite de amor especial, quando temos a mesma sensação. Isto porque o documentário pode ser assistido tanto por ''caetano-maníacos'' quanto por espectadores comuns( entre os quais me incluo...). Filmes e espontaneidade não combinam. Mesmo aquilo que parece mais ''espontâneo'' em películas não é livre de calculados roteiros e planejamentos. Mas é justamente esta sensação final que temos diante de uma obra, de ''leveza'' e ''espontaneidade'' , que caracteriza as melhores obras cinematográficas...''Coração Vagabundo'' pode ser assistido tanto como um ''documentário'' quanto como um filme de ''ficção''- magistralmente interpretado pelo personagem principal, Caetano Veloso, que se desnuda na tela( literalmente...). E é difícil não gostar do próprio, pelo que ele revela ser como pessoa. Danuza Leão escreveu, em uma de suas últimas crônicas para a Folha de São Paulo, que Caetano está envelhecendo ''magnificamente''. Mesmo sem tingir os cabelos, como fazem homens e mulheres de sua idade, aparenta ter ,pelo menos , 15 anos a menos...Isto não só por detalhes físicos, mas como expressão de um lado interior leve, descontraído, ''antenado'' com os novos tempos, meio ''moleque''...Quem consegue não gostar de Caetano? Apenas a mídia sensacionalista que ele ousou atacar uma vez ,e que jamais o perdoou por isto. Por tudo o que este documentário mostra do lado humano- belo- do cantor baiano, bem como pelas inesquecíveis imagens de metrópoles como São Paulo, Nova Iorque, Tóquio que vão desfilando pela tela( como é bom ver todas aquelas propagandas e outdoors gigantescos típicos destes outros lugares, enquanto São Paulo retrocede com a tal de Lei ''Cidade Limpa''...). As imagens do Japão são especialmente apaixonantes...Quando damos conta, a pequena obra-prima está no fim. Saímos contagiados um pouco pela leveza do representado neste filme, ouvindo imaginariamente alguns de seus clássicos que foram interpretados ali. Se não informarem brevemente que este filme terá uma ''continuação'', o jeito será voltar novamente aos cinemas para poder usufruir um pouco mais de mais deste memorável ''espetáculo'' protagonizado por Caetano Veloso...Alcnol. PS: Normalmente respeito a proibição de tirar fotos durante os filmes, até por respeito aos demais espectadores. Mas desta vez foi impossível conter a tentação de registrar um pouco deste filme especial para os meus leitores...

Mais Berrini...

Por que alguém sairia da região da Paulista para circular pela Berrini? Ainda mais em uma tarde de sábado fria e chuvosa? Certamente não estava atrás de algum restaurante por ali, pois a Berrini e seus arredores só funciona de fato durante a semana...Nesta tarde em que passeei por ali, notei apenas a presença- além dos automóveis que passavam por ali rumo ao Morumbi e outras paisagens- de trabalhadores das muitas construções novas e de funcionários de pequenas firmas que se dirigiam à parada de ônibus mais próxima. Ah, e também de um carroceiro- que recolhia papel para revender mais tarde...Alcnol.

Rua Huet Bacelar- Ipiranga- e como chegar até lá...

No post sobre o Aquário do Ipiranga e o passeio pelo bairro em uma das ''jardineiras'' que prestam este serviço e partem exatamente da frente do mesmo, não expliquei bem como é que se faz para chegar lá. Isto porque a minha própria chegada foi meio 'caótica'': precisei andar um bocado desde a Estação Alto do Ipiranga do metrô. Ontem, como almocei por aquela região e acabei fazendo um enorme passeio que será publicado aqui esta semana, pude ter uma noção mais apropriada daquela área, possibilitando-me explicar um pouco melhor como se chega ao Aquário...A principal referência é a Rua Vergueiro( que, ali, é um pouco mais curta que em outras regiões- com apenas duas pistas para cada lado...). Pode-se pegar o metrô até o Alto do Ipiranga, pegar a Vergueiro e descer. A Praça ''Abelardo Barbosa- Chacrinha'', que mostramos aqui, é outra referência. A rua Huet Bacelar começa nela, com apenas uma faixa para veículos...Ou seja, cruzamento da Vergueiro com a Praça Chacrinha/Abelardo, a Rua Huet Bacelar começa ali...Sobe-se a mesma até o Aquário do Ipiranga...Outra possibilidade é descendo a Vergueiro desde a Estação ''Chácara Klabin''. Ou, ainda, descendo na Estação Imigrantes, buscar a Rua Vergueiro. Mas um aviso: seja qual for o rumo tomado, caso você não vá de carro terá de andar bastante...Alcnol. PS: Ainda há outra possibilidade. Metrô Alto do Ipiranga. Pegar um ''trólebus'' até o Museu do Ipiranga, e aí você sai perguntando sobre a Rua Huet Bacelar- que não é muito distante...

Problemas no blogger...

Como vocês podem ver, os posts que faço no blogger estão saindo sem as imagens correspondentes...O serviço de postagem de imagens está muito lento, desde ontem, e, neste ritmo, levaria horas para postar 4/5 fotografias...Claro que isto vai afetar o nosso processo de elaboração de posts, atrasá-lo por algumas horas também...Nossas desculpas. Alcnol.

Passeio na (Avenida Doutor Luís Carlos)Berrini...

Com o tempo, regiões inteiras da cidade vão sendo consideradas ''incômodas'' pelas empresas, que se afastam cada vez mais da área central. Deste modo, inicialmente a ''migração'' foi feita rumo à Avenida Paulista. Com a falta de terrenos para novas construções por ali, muitas deslocaram-se em direção à Marginal Pinheiros. A Avenida Berrini é o novo ''point'' imobiliário da capital paulista. Neste passeio, que começa na realidade no trem da CPTM que nos conduziu em direção à Estação Berrini, mostraremos alguns edifícios que simbolizam não só o ''boom'' imobiliário da Berrini como a nossa própria perplexidade com a visão de alguns destes ''espigões'' surgidos em uma área que, há alguns anos, não valia nada...Os nomes das ruas( Flórida, Arizona...)revelam a nítida inspiração norte-americana destes construtores...Alcnol. PS: Início do passeio na Estação Berrini, da CPTM. Do outro lado do Rio Pinheiros, a visão do Shopping Cidade Jardim...Painéis artísticos enfeitam a estação de trem. Arredores da estação Berrini e o primeiro edifício já desponta...