quarta-feira, 10 de março de 2010

Bela ''caranga'' no Itaim Bibi, este fim-de-semana...


Experiência gastronômico-sensorial...

Este último fim-de-semana eu não consegui participar, de forma alguma, da Restaurant Week. Sábado, porque decidi almoçar na Rua Avanhandava. E domingo porque, planejando fazer uma refeição no italiano ''Vicolo Nostro''( já mostrado aqui, assemelha-se a um castelo...), deparei com uma fila gigantesca no local...
Fracasso de Restaurant Week, mas hora de conhecer um local novo. Meu ''plano B'' era simplesmente ir ao também italiano ''Sallvattore''( Rua Salvador Cardoso, Itaim). E a ideia nova acabou mostrando-se muito melhor que a inicial( como diz o ditado, ''há males que vem para o bem''...).
Isto porque o ''Sallvattore'' conseguiu algo raro na capital paulista, cidade em que geralmente as mesinhas com cadeira no lado de  fora dos restaurantes são apenas ''enganação''( servem para os clientes esperarem por seus carros, na hora de ir embora): ao melhor estilo ''carioca'', criou uma varanda( de verdade)ao lado da rua. E mais: uma da tarde de domingo, hora de nossa chegada ao estabelecimento, era possível ouvir inúmeros passarinhos cantando, em um inesquecível ''concerto musical''...
Quase pedi para alguém ''beliscar-me'', pois parecia que estávamos em um lugar tranquilo do interior...
Instalados devidamente, longe do incrível ''stress'' do dia-a-dia( repleto de congestionamentos e buzinas), era hora de pedirmos o que nos levara ali inicialmente( a comida...). E esta ''casou'' perfeitamente com este ambiente fantástico. Prato Principal: filé de cordeiro com nhoque trufado. Delicioso...
Se houve uma ''perda'', esta se deu quando vi as fotos: de forma alguma foi possível mostrar com fidelidade aquilo que faz deste italiano ''Sallvattore'' um lugar único na cidade de São Paulo. Também, infelizmente minha câmera estava voltada contra a claridade, e quase não mostrou os pássaros. E depois, ela não conta com um gravador- e o pequeno ''concerto'' está agora apenas na minha memória...
De todo modo, um almoço como este de domingo- após um ''fracasso'' inicial na porta de outro estabelecimento- mudou completamente o nosso dia. Agora sabemos que não é preciso viajar para longe quando queremos algumas horas de tranquilidade( e boa comida...).
Alcnol.
 

''Vaca Chiclets'' no Shopping Paulista...

A vaquinha da Cow Parade feita inteiramente com caixinhas de chiclete mudou de lugar: agora ela está  na entrada do Shopping Paulista...
Como ''cowxinha de chiclets'' apenas mudou de lugar, saindo das  imediações da Estação Trianon/Masp do metrô, decidimos não incluí-la novamente na contagem do blog...

''Avatar'' x ''Guerra ao Terror''- nossa posição...

Poucos dias antes do Oscar, o crítico de cinema Luiz Zanin Oricchio publicou no ''Estadão'' um texto interessante - sob o título ''A guerra e as formas de enxergá-la''- comparando os dois filmes concorrentes ao prêmio da  Academia de Hollywood.
Segundo  Luiz Zanin, falando de ''Avatar'', ''muitos criticaram a visão idílica de Pandora, com os habitantes vivendo em harmonia com a natureza, uma versão contemporânea do ''bon sauvage'' de Rousseau. É verdade. Mas o ponto fundamental não é esse, e sim a ocupação militar por motivos econòmicos''( nosso grifo).
E sintetiza com precisão a maior diferença entre estas duas películas: ''por fantasiosa que seja, a concepção de ''Avatar'' sobre a guerra aproxima-se mais da realidade do que ''Guerra ao Terror'' com seu realismo unidimensional''.

''Avatar'' é a estória dos atacados, concluímos, enquanto ''Guerra ao Terror'' mostra apenas o ponto de vista dos agressores. Como disse Zanin, em seu artigo do dia 14 de fevereiro, ''Guerra ao Terror'' ''conserva a perspectiva norte-americana como única durante toda a ação. Os iraquianos são coadjuvantes em seu próprio país''.
O lado mais crítico de ''Avatar'' parecia prenunciar a decisão da Academia de Hollywood: ''Guerra ao Terror'', de Miss Bigellow, veio atender à perfeição a demanda por um ponto de vista estritamente norte-americano sobre a guerra. Sua vitória deu-se, exclusivamente, por causa disto. Um filme pobre, em todos os sentidos, mas conveniente- eis a síntese de nosso raciocínio sobre este tema...
PS: Os trechos da matéria do ''Estado de São Paulo'' foram selecionados. A matéria, em si, é bem mais completa...

Outra grafitagem na Rua Vergueiro...

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''Nossa maior arma é a caneta'', parece dizer a imagem...Apoiado...

''Brasileiro só pensa naquilo''...Grafitagem na Rua Vergueiro...

''Brasileiro só pensa naquilo'', comprovam estas inúmeras grafitagens de conotação sexual espalhadas pela cidade...Neste caso, só podemos aplaudir o realismo da imagem...

Avenida 23 de Maio sentido centro...

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Como se pode comprovar  pelas fotos, acabamos nos perdendo um pouco em nosso passeio rumo ao Shopping Paulista...Estamos, de fato, nos arredores da Estação São Joaquim do metrô...

Pequeno, mas com ''mania de grandeza''...

Surpresa encontrar um edifício, na área próxima à Avenida 23 de Maio- arredores do centro- com um nome como este: ''Maria Antonieta''. Com apenas 2 andares, o predinho padece de uma evidente ''mania de grandeza''...

Prédio ''fino''( literalmente)nos arredores da Brigadeiro...

Prédio ''fino'' este, costuma-se dizer em relação aos imóveis de ''alto padrão''. Este aqui eu não sei se pertence a esta categoria. Mas que é fino, literalmente muito fino em comparação com a média dos edifícios, ah, isto é...

Brigadeiro Luís Antônio e mais um ''funil''...

Em um post antigo, mostramos a esquina da Rua Augusta com a Avenida Paulista, e comparamos aquilo a um ''funil''( dado o estreitamento dos edifícios).
É esta mesma sensação que temos ao percorrer a Avenida Brigadeiro Luís Antõnio na tarde do último sábado: muitos prédios, todos bastante próximos uns dos outros, e nossa perplexidade diante da capacidade do ser humano- nos grandes centros- de aproveitar o menor dos espaços a seu favor...
Bem-vindos ao ''funil'' da Avenida Brigadeiro Luís Antônio...
Na foto 1, viaduto da Rua 13 de Maio que passa sobre a Brigadeiro.
Fotos 2 e 3, mais Avenida Brigadeiro  Luís Antônio. Foto 4: condomínio na Brigadeiro, e o estreitamento entre seus dois prédios...

Alameda Joaquim Eugênio de Lima, sentido centro...

Costumamos lembrar da Alameda Joaquim Eugênio de Lima por seu lado mais conhecido, nos Jardins. Em particular, da esquina com a Alameda Santos( endereço de uma filial da Ráscal)...
Mas a Joaquim Eugênio possui um lado menos conhecido, que começa na Rua 13 de Maio. É neste lado, bem menos movimentado, que tiramos as fotos aqui mostradas. Como vocês podem ver, até casarões antigos a Joaquim Eugênio tem...

Rua Doutor Seng, em outra direção...

Para repetir o caminho que mostramos neste post, basta seguir até o final da Alameda Campinas e pegar a direita...
No meio de muitas casinhas, achamos até um pequeno edifício( foto 1). Com esta área verde bem na entrada...
Seguindo por este estreito trecho da Rua Doutor Seng, chegamos na Alameda Ribeirão Preto( paralela à Avenida Paulista). 
Como se vê, o caminho da Rua Avanhandava até o Shopping Paulista está levando bem mais tempo que o normal...

Painel artístico na Rua Doutor Seng...

Segundo reportagem publicada recentemente por um periódico paulistano, estas ''grafitagens'' espalhadas por toda a cidade de São Paulo estão sendo disputadas a peso de ouro...Algumas são até mesmo retiradas de seus lugares para adornar residências de admiradores destes trabalhos. Alguns até mesmo pagam, e caro, para poder fazer isto.
Mas qual é a graça de um grafite retirado da rua e instalado na nossa sala de jantar? Totalmente fora de seu contexto, e escondido dos olhos dos passantes-  a sua natural ''plateia''?
Tem gente que acha isto interessante. De nossa parte, preferimos que estes grafites continuem em seu lugar de sempre. Ao alcance do nosso olhar...

O ''lado de trás'' da Avenida Paulista...

Já mostramos esta região em outro post, em que percorremos as imediações da Avenida Paulista saindo da Alameda Campinas. Desta vez, chegamos à Rua Doutor Seng pelo outro lado. De comum apenas a vista da colorida fachada do Hotel Maksoud Plaza...
Fomos, ao contrário do outro passeio, até esta área verde no final da Rua Doutor Seng. Deparamos, ao final, com uma outra rua- em que praticamente não passam automóveis, por causa de uma corrente instalada logo na entrada( salvo os veículos da foto, pertencentes a  moradores)...
Esta rua deve ser uma das menores do mundo. Como se vê, são apenas dois prédios- divididos por uma escadaria e uma ampla área verde. Parece interior, mas estamos a poucos passos da Avenida Paulista...

Alameda Rio Claro, imediações da Paulista...

Continuando  nosso passeio do último sábado, estamos agora na Alameda Rio Claro- imediações da Avenida Paulista. Com apenas cerca de 300 metros, e bastante arborizada, nem parece que estamos nas proximidades do maior centro financeiro do país...
Um dos edifícios, o da foto 2, mais parece ter a lateral voltada para a rua- e não a parte da frente...