domingo, 30 de novembro de 2008

Grafitagem ( temática) na Rua Augusta...

Como normalmente passamos pela Augusta quando as lojas estão abertas, ainda não tínhamos visto as grafitagens que cada estabelecimento coloca para evitar pichações. O resultado ficou bem bacana. E com um detalhe: as pinturas são temáticas( as da casa de colchões com colchões, as da ''sex shop'' com figuras eróticas, e assim por diante...). As imagens foram tiradas este domingo- 30 de novembro- a caminho da Rua Avanhandava, destaque no próximo post...Pela ordem: sorveteria( imagem 1), loja de colchões( imagem 2), roupas ''sexy''( imagem 4), a 5( gatinho)acho que é de uma loja de presentes...

sábado, 29 de novembro de 2008

''Para que servem os Analistas?'', matéria de capa da última revista Exame...

Agora que a Crise se generalizou, indo muito além de qualquer previsão, instituições financeiras começam a se perguntar qual é o verdadeiro valor dos chamados ''Analistas de Mercado'', muitos pagos a peso de ouro...Segundo o texto de Tiago Lethbridge, ''(...)O futuro, portanto, sorria para a bolsa brasileira. O UBS Pactual, então, cravou sua previsão para o fim do ano. O Índice Bovespa, que reúne as principais empresas do país e estava em seu recorde histórico, de 70000 pontos, chegaria a 85000 até o fim de dezembro(...)Quem acreditou no shonho do ''Ibovespa 85000'' perdeu dinheiro de gente grande. Das ações recomendadas, todas caíram até o fim de novembro. A que caiu menos despencou 50%(nosso grifo).A pior, a Construtora Rossi, perdeu mais de 80% do valor de mercado desde então. E o Índice Bovespa rastejava em 34000 pontos no dia de fechamento desta edição''. As derrapadas não ocorreram apenas no Brasil. Nos Estados Unidos, o apresentador de TV Kim Cramer destacou-se por seus erros bisonhos: ''Em outubro, quando o índice Dow Jones ficou abaixo de 10000 pontos, Cramer berrou: ' Peguem todo o seu dinheiro e comprem ações! Agora!'. No dia seguinte o índice caiu outros 500 pontos- no final de novembro, beirava os 8000 pontos, queda de 20% em relação ao 'fundo do poço' identificado por Cramer''. ''O analista Arjun Murri, do Goldman Sachs, virou celebridade ao prever, em 2005, que o barril de petróleo atingiria 100 dólares. Pois em maio o ''Sr. Petróleo'', como é( ou era)chamado, olhou em sua bola de cristal e viu o futuro- o barril subiria para entre 150 e 200 dólares no curto prazo. Hoje compra-se um barril abarrotado de petróleo por 50 dólares ou menos(...). A relação dos bancos com estes analistas não é desinteressada. Ao contrário, é marcada por fortes suspeitas: ''Um estudo de Harvard com 50000 relatórios mostra que os bancos são muito mais otimistas com empresas que usam seus serviços com freqüência(...)Uma pesquisa da Universidade Cornell aponta que os bancos que coordenaram o IPO( abertura de capital)de uma empresa são péssimos na hora de avaliar o desempenho futuro da ação. Eles sempre erram para cima(...). De acordo com o estudo, o nível de erro dos analistas desses bancos chega a 50% em comparação às projeções de outras comissões''. Em outras palavras: eles não são muito diferentes destes vendedores comissionados de lojas, que procuram nos ''empurrar'' toda espécie de bugigangas para engrossar o seu rendimento...No Brasil, segue a matéria, ''das 115 empresas que foram à bolsa desde 2004, 99 valem hoje menos do que valiam no dia do IPO. ''Houve análises indecentes nesse período'', diz Aquico Wen, diretor do fundo americano Legg Mason. O incidente mais polêmico envolveu a companhia de agronegócio Agrenco. O Credit Suisse, banco que levou a empresa à bolsa, recomendava em maio a compra das ações da Agrenco, indicando preço-alvo de 19 reais. Enquanto isso, a instituição se desfazia de ações da empresa''. Caso isto seja comprovado, é muito grave. Os prejudicados podem inclusive recorrer à Justiça para defenderem os seus direitos...Mas o mais interessante da matéria vem logo a seguir, enquadrando-se à perfeição nos comentários feitos por Nicholas Taeb em ''A Lógica do Cisne Negro'': ''Analistas de ações, inclusive, manipulam o modelo financeiro para fazer sua projeção caber dentro da média estipulada por seus concorrentes: ''Quem erra sozinho fica estigmatizado e corre o risco de perder o emprego'', diz o analista de mineração de um banco estrangeiro''. Então, para que serviriam os tais analistas?, nos perguntamos. O jornalista de ''Exame'' narra uma interessante e ilustrativa estória: ''Durante a Segunda Guerra Mundial, o economista americano Kenneth Arrow( que ganharia um Nobel em 1972)foi convocado para liderar um grupo de pesquisadores. A missão era prever as condições meteorológicas nos campos de batalha com um mês de antecedência. Os estatísticos do grupo logo perceberam que as previsões não tinham o menor valor- ou seja, não eram diferentes de um chute qualquer(nosso grifo). O grupo mandou um relatório a seus superiores informando que não enviaria as inúteis previsões. Veio então a resposta: ''O Comandante-geral sabe que as previsões não são boas. No entanto, ele precisa delas para fins de planejamento''...PS: Este post é completado pelo post abaixo, sobre a teoria do ''Cisne Negro''...

Voltando ao Cisne Negro...

A Revista ''Exame'' que acaba de chegar ás bancas estampa na capa uma pergunta: ''Para que servem os analistas''? Uma explicação: refere-se aos caros analistas pagos por instituições financeiras para prevenir riscos...Antes de comentarmos a interessante matéria de ''Exame'', voltemos ao livro ''A Lógica do Cisne Negro'', de Nassim Nicholas Taleb, incrivelmente publicado bem antes da atual crise financeira que varre os mercados mundo afora...Na obra, o libanês Nassim Taleb afirma que ''a Guerra no Líbano e a quebra da Bolsa de 1987 pareciam fenômenos idênticos. Ficou óbvio para mim que quase todos tinham um ponto cego mental( nosso grifo)que os impedia de reconhecer o papel de tais eventos: era como se não fossem capaz de ver esses mastodontes ou como se esquecem deles rapidamente. A resposta estava debaixo do meu nariz: era uma cegueira( grifo do autor)psicológica, talvez até mesmo biológica. O problema não estava na natureza dos eventos, e sim na maneira como os percebíamos''( nosso grifo)(página 52). Vejam ainda este trecho da interessante obra, que se aplica inteiramente à situação em que vivemos: ''Mais tarde, revendo os eventos do período de guerra em minha memória enquanto formulava minhas idéias sobre a percepção de eventos randômicos, desenvolvi a impressão predominante de que nossas mentes são maravilhosas máquinas de explicações(nosso grifo), capazes de atribuir sentido a quase tudo e de acumular explicações para todo tipo de fenômenos, e geralmente incapazes de aceitar a idéia da imprevisibilidade(...)Os eventos eram inexplicáveis, mas pessoas inteligentes pensaram ser capazes de oferecer explicações convincentes para elas- DEPOIS DO EVENTO( nosso grifo).Além do mais, quanto mais inteligente for a pessoa- melhor soará a explicação(...). O MAIS PREOCUPANTE É QUE TODAS AS CRENÇAS E RELATOS PARECIAM LOGICAMENTE COERENTES E ISENTOS DE INCONSISTÊNCIAS( nosso grifo- página 39). Exemplo de imprevisibilidade é isto: não conseguir voltar à letra normal após o início deste trecho. O principal aí está na expressão ''máquinas de explicações'', no trecho ''depois do evento'' e na última frase, mas acabei destacando involuntariamente tudo...Nassim Taleb enfatiza em um subtítulo deste mesmo capítulo: ''Ninguém sabe o que está acontecendo''...Eis mais um trecho, em que ele faz uma crítica implícita aos tais ''analistas de mercado'': ''A incapacidade de se fazer previsões em ambientes sujeitos ao Cisne Negro( OBS: ao imprevisível, ao extraordinário...), aliada à ausência geral de consciência dessa condição, significa que certos profissionais, apesar de acreditarem serem experts, na verdade não o são. Com base em seu registro empírico, eles não sabem mais sobre a própria área de estudos do que a população geral, MAS SÃO MUITO MELHORES EM NARRAR- OU, AINDA PIOR, EM IMPRESSIONAR COM MODELOS MATEMÁTICOS COMPLICADOS(nosso grifo). Eles também são mais inclinados a usar gravatas''( página 19). E também tendem, como se poderá ver nos comentários ao artigo de ''Exame''- que, por motivos técnicos, para não alongar demais este post, serão feitos no próximo texto- a agir em bando, como uma manada, com medo de tomar decisões que os coloquem em um plano diverso e oposto ao da maioria... Alcnol.

Cercas e Muros...

Já estou tão familiarizado com o celular- ao menos como ''máquina fotográfica''- que sou capaz até mesmo de, na chuva, fotografar com a mão esquerda( sou destro)e segurar o guarda-chuva com a outra mão...Não, não estou pretendendo gabar-me destas supostas ''habilidades'' aqui. Habilidades, de verdade, são as mostradas em ''Heroes'' ou ''The 4400''...Quero apenas enfatizar que, à medida em que me acostumo a fotografar e registrar aquilo que me parece mais interessante cidade afora, vou ficando cada vez mais ''intrometido''. No início ainda pedia ''licença'' para fotografar uma pessoa, um lugar. Hoje já vou fazendo, sem pensar nas conseqüências...Ainda não havia escutado um sonoro ''NÃO''. Não sabia que há coisas ''vedadas'', ''proibidas''... E sabem onde é que escutei esta desagradável palavrinha pela primeira vez? É, no Rio. Na Cidade Maravilhosa...Uma vendedora de loja, de uma das muitas lojas especializadas em roupas de inverno( no caso localizada em Ipanema, e as fotos foram devidamente deletadas por mim mais tarde...), implicou com as fotos tiradas. ''Não pode'', veio logo dizendo. ''Os concorrentes podem tirar idéias nossas''. Esclareci logo que a finalidade das fotos não era comercial. E informei que não sabia apagar as fotos tiradas no celular. ''Eu te ajudo'', ela foi logo se habilitando. Pensei em concordar, mas refleti melhor: quem é que garante que esta desconhecida não vai apagar mais do que o necessário? Se o fizer, qual a minha garantia? Já havia tirado mais de 200 fotos no Rio, e não iria deixar qualquer um botar as mãos no meu aparelho. Como estava em uma galeria- local fechado, e cheio de seguranças fortes e mal-encarados- retirei-me às pressas, e sob os gritos de protesto daquela ''capataz'' da loja...Só fiquei tranqüilo ao deixar as dependências da galeria...Fico pensando o que aquela figura pretendia impedindo as fotos de todos os freqüentadores daquele conjunto comercial. Será que, hoje em dia, alguém ainda pensa em proteger suas idéias desta forma deselegante? No texto sobre o ''fake'' alertei para o fato de que vivemos em uma sociedade onde o roubo é generalizado( e não apenas aquele cometido pelos bandidos)...Peguemos as lojas de departamento, para citar um exemplo. Elas todas se espelham no exemplo da espanhola Zara, que lança coleções novas a cada 15 dias. As lojas de departamento, e isto foi admitido oficialmente em uma entrevista, pagam ''caçadores de novidades'' para colherem informações mundo afora- que serão lançadas aqui em um prazo curto( tal como a Zara faz). Em outras palavras, elas copiam descaradamente idéias alheias para lançar aqui...Assim como o comércio chamado ''alternativo'', também já comentado em um outro post. O Brás, o Bom Retiro, a 25 de Março, todas estão ligadas ao que está acontecendo na chamada ''moda oficial'', e a partir disto lançam as suas ''réplicas'' com grande sucesso. Já vi uma famosa loja de departamento com renome internacional lançando uma camisa igualzinha a uma da Siberian( que por sinal eu adquiri- a da Siberian- por isto posso garantir que não estou inventando...). A diferença é que a da loja de departamento tinha um preço de menos de 20 reais...Em um mundo de cópias, de réplicas, ''fake'', pretender garantir os seus direitos sobre algumaj idéia criada por intermédio de proibições como a ouvida na galeria de Ipanema chega a ser ridículo...Países inteiros, como a China, estão empenhados na produção de bilhões de mercadorias piratas, de réplicas de produtos oficiais obtidas pela pura cópia- sem pagar quaisquer direitos aos seus criadores...Não, não acho isto correto. Porém, são as próprias indústrias ocidentais que compactuam com isto ao ''fecharem os olhos'' para o que está acontecendo em vista dos ''lucros potenciais que visam obter no mercado chinês''...Aliás, voltando às proibições de tirar fotos, foi no Rio que eu ouvi mais uma: diante de um interessante quiosque que mostrava as criações de um artista plástico, que fez inúmeros pratos, camisetas e relógios com escudos de times de futebol, o vendedor informou prontamente que ''não era permitido tirar fotos''. Na hora fiquei pasmo. Depois, pensando melhor, compreendo porque ele fez isto. Vocês acham que ele pagou direitinho os direitos dos clubes de futebol??? Alcnol.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Pichação urbana- ''menos carros e mais árvores- e banca de jornais grafitada na região do Frei Caneca e da Rua Augusta...

A pichação digamos assim, ''ecológica'', foi feita na Luís Carlos Pinhal- nas proximidades do Viaduto sobre a Nove de Julho. Mesmo que a cor escolhida- verde- seja um pouco difícil de ler, as imagens são claras(+ árvores, - carros). E na região do Frei Caneca, proximidades da Augusta, uma banca de jornal resolveu se antecipar às inevitáveis pichações, pedindo para grafiteiros fazerem este chamativo painel...

Casa de Quem?

Foi assim que eu me surpreendi, ao ler a placa deste novo estabelecimento- localizado na Peixoto Gomide, quase na esquina com a Rua Frei Caneca. O nome, a estranheza que senti ao ler aquilo, me fez parar um pouco para ''assimilar'' melhor o que era aquilo...A proposta da loja- cujo nome é, na verdade, ''Casa de Quem!- é unir roupas masculinas, femininas e design( venda de objetos). Como publicamos em um post anterior, a região em torno do Shopping Frei Caneca está ''bombando''...

Mais Rio: ''Rodízio de Peixes''(???!)

Todos conhecem os tradicionais rodízios de carne que, em grande número, podem ser vistos em várias cidades do Brasil e do exterior( as redes ''Porcão'' e ''Fogo de Chão'', para citar alguns exemplos...). Garçons passando a cada minuto, inúmeros acompanhamentos oferecidos para ''encher o bucho''( e, óbvio, para que os clientes desistam mais cedo da empreitada...), balcão repleto de...saladas...Não preciso explicar para você o que é uma churrascaria rodízio...No entanto, a cidade do Rio de Janeiro( e a vizinha Niterói)conta com uma rede que oferece, além do tradicional rodízio de carnes acima descrito, um inédito rodízio de frutos-do-mar...Vejamos como a ''Veja Rio''( Edição especial 2008/2009)descreve este ''Marius Crustáceos'': ''A decoração reproduz um navio antigo nos mínimos detalhes, das janelas em formato de escotilhas à bússola no salão. Os peixes e frutos do mar são de alta qualidade( nosso grifo): lagosta, lagostim, cavaquinha, vieira, camarão grande, ostras, ouriço e outros crustáceos e moluscos trazidos de fazendas marinhas do sul do Brasil, são servidos grelhados ou em pratos quentes. Diariamente, há pelo menos dez opções''. Tal como nos rodízios ''carnívoros'', este Marius Crustáceos- e sua abundância de peixes tanto no bufê quanto servidos pelos garçons nas mesas- é um convite ao exagero. Tal como nas churrascarias, o primeiro pensamento é comer ''o mais que puder'', para justificar o alto preço pago( mais caro que o das churrascarias, claro...). E esta verdadeira ''orgia'' de frutos do mar, ao encerrarmos, dá a impressão de que vamos ter um ''treco'' logo ali na frente do restaurante( surpresa: não tivemos- ao contrário das churrascarias- nenhum mal-estar estomacal posterior, nenhuma dor de barriga surpreendente ou excepcional...frutos do mar são mesmo muito mais saudáveis do que carnes...). Mas ainda não é hora de sair. Este é o momento de examinarmos melhor os diversos ambientes deste ''Marius Crustáceos''. Na mesa é possível escutar as diversas línguas faladas pelos freqüentadores: chinês, francês, italiano...Talvez os estrangeiros entendam melhor a proposta deste inédito ''rodízio de peixes'' que os próprios brasileiros...Paredes decoradas com objetos marinhos, um banheiro como nunca vi: com pedrinhas espalhadas pelo chão e na pia( vide foto), uma luz azul no teto, superando qualquer outra espécie de banheiro ''exótico'' que eu já tenha visto( até então o mais original já visto era o do restaurante ''Thai'', em São Paulo...). O ''Marius Crustáceos'', em si, já é uma viagem: uma viagem para aquelas estalagens á beira-mar descritas em Moby Dick...Como estávamos em outra cidade, no Rio, tratava-se de uma ''viagem dentro da viagem'', uma experiência marcante e inesquecível...PS: Será que eu agüentaria um rodízio destes por semana???!

Encerrando o passeio pelo shopping Fashion Mall, as lojas de luxo...

Claro que toda esta beleza aí tinha de ser bancada por alguém. No caso, as marcas de luxo famosas no mundo inteiro- como Diesel, Armani- além das nacionais como Farm, Espaço Lundgren( uma espécie de ''Daslu Carioca''), Clube Chocolate, etc. Com vocês, algumas lojas do Fashion Mall...Para não dizerem que eu só fico mostrando restaurantes e áreas verdes( na verdade, as minhas prioridades neste e em qualquer outro shopping, além das livrarias...). Alcnol.

Mais Rio, e mais Fashion Mall

Com toda esta área verde interna, o Fashion Mall- não por acaso- já foi cenário de diversos programas e novelas de TV...Reparem como ele foge do tradicional modelo ''shopping center'', lugares projetados mais para incitar ao consumo e fazer-nos perder a noção do tempo...Por isto mesmo, shoppings normalmente são repletos de luz artificial...Agora, o Fashion Mall não conta com aquela ''mata'' do paulistano Cidade Jardim, onde podemos inclusive sentar em confortáveis cadeiras à sombra das árvores...

Ainda no Rio: shopping Fashion Mall

A cada visita ao Rio de Janeiro, minha impressão sobre este shopping Fashion Mall se modifica. Primeiro uma observação: ele não lembra um shopping paulistano já mostrado neste blog? O Cidade Jardim, para ser mais preciso? A diferença é que o Fashion Mall é mais antigo, lançando esta espécie de ''shopping aberto com muito verde''...Mas, como ia dizendo, este Fashion Mall instalado no bairro carioca de São Conrado já foi acusado de ''decadência''. Depois, procurou posicionar-se como um shopping ''Classe A'', abrindo espaço para lojas como Diesel e Empório Armani. Nesta, digamos, ''fase de transição'', era comum depararmos com inúmeros tapumes de lojas fechadas, algo ainda existente- aliás...Com o fechamento da ''La Table'' do último andar- com local de degustação de azeites e vinhos, além de restaurante- tememos pela nova orientação do Fashion Mall. Porém, ele agressivamente investiu na parte gastronômica- para compensar o fechamento do ''Guimas'' , único restaurante do lugar...Agora, além do belo Gula Gula do térreo, e dos inúmeros cafés e sorveteria Mil Frutas, deparamos de cara com um ''Alessandro & Frederico'' do lado de fora. E no andar superior, próximo às lojas de luxo, foram inaugurados mais dois estabelecimentos: um japonês e um francês...Com a exuberante vista das montanhas ao fundo, o Fashion Mall merecia mais era mesmo a abertura de lugares onde pudéssemos- ao mesmo tempo- comer bem e apreciar aquilo que só o Rio mesmo é capaz de proporcionar: natureza, muita beleza natural, muito verde, muitas montanhas...Alcnol.Imagem 1- vista externa do Fashion Mall. Images 2 e 3- restaurantes ,respectivamente ,francês e japonês. Imagens 4 e 5- restaurante ''Gula Gula''( rede forte na cidade do Rio de Janeiro, presente em diversos pontos da capital fluminense).

Italiano novo na Haddock Lobo

No mesmo lugar dos franceses Café Antique e Catherine, que o antecederam, e ousado projeto arquitetônico, acaba de ser inaugurado na Haddock Lobo- entre a Lorena e a Oscar Freire- o restaurante italiano Zucco. Claro que não podíamos deixar de conferir mais esta novidade gastronômica paulistana. Minha impressão inicial, e de fora, ao deparar com uma varanda semi-aberta- com vista para a rua- era a de que a parte interna seria meio escurinha, ao melhor estilo paulistano. Equivoquei-me. Embora sirva essencialmente pratos da melhor cozinha italiana, este Zucco enquadra-se no melhor estilo ''contemporâneo'' ( moderno, eficiente, informal). Lembrei-me, ao experimentar uma super-macia vitela baby com purê de mandioquinha, do ''Dressing'' da Rua Amaury- um lugar onde simplesmente ''não dá para errar de prato''( todas as opções são excelentes). A comparação com um dos melhores restaurantes da cidade é ponto para este Zucco que acaba de nascer, e ao qual desejamos longa vida...Outra característica marcante deste estabalecimento é uma grelha acesa ao fundo, na cozinha( e visível até mesmo da varanda, lá fora...). A sobremesa foi uma banana cozida nesta mesma grelha: amolecida pelo calor, só dispensamos a casca. Acompanha uma rodela de sorvete...Esta concorrida área da Haddock Lobo- onde já estão instalados o Arábia, o Tatou e a Rodeio e este recente Zucco- ainda deve receber, até o final do ano, o ''Le Buteque'', do chef francês Erick Jacquin...E, no quarteirão acima, ainda há o Paris...E, abaixo da Oscar Freire, o Gero e o Figueira Rubayat...Pode-se dizer que a Haddock Lobo, em especial no trecho entre a Lorena e a Oscar Freire, já virou um novo ''point gastronômico'' paulistano...

Bar de Chocolate???!

São Paulo conta com inúmeras cafeterias, docerias, patisserias. No entanto, a proposta deste lugar- logo no início da Rua Pará, 18, Higienópolis- é mais abrangente, até pelo nome: ''Choco.lab'', ''chocolate bar''. Provei uma torta de chocolate com sorvete de chocolate branco. Muito bons. Examinando o cardápio da casa, é possível constatar que eles tem também uma torta ''Jack Daniels''- claro que inclui Whisky...- e diversas opções de bebidas quentes e geladas, com ou sem álcool...A badalada Rua Pará, nas proximidades do Ici Bistrô( já mostrado neste blog)e do Dulca Café, agora apresenta este exótico lugar que, no mínimo, merece uma visita por sua proposta original...Ah, sim. O ''chocolate bar'' conta com mesas na calçada- como um bar típico- e um balcão interno como os dos...bares...