terça-feira, 22 de abril de 2008

Céu ou Inferno??? Do amor divino e do humano...

Interessante é verificar como se processa a transição drástica entre duas idéias, e qual a conclusão que se tira disto: ''o homem foi feito à imagem do criador'' e ''as coisas são assim deste modo porque Deus nos deu livre-arbítrio''. Ou seja, somos feitos ''á imagem do criador''. Logo, "somos imperfeitos"???! Isto não faz sentido. Não tem lógica. Geralmente identifica-se os filhos de alguém porque são a cara desta pessoa. E porque acabam mesmo comportando-se como seus amados pais. E, de todos os atributos dados ao Criador, nós não temos ou incorporamos nenhum? Há algo estranho aqui. Examinemos um pouco o que seria o conceito de ''amor''. Amamos uma criancinha em geral mesmo que ela faça pipi no nosso colo, ou destrua algum de nosso livros favoritos, certo? Nós não a consideramos RESPONSÁVEL por seus próprios atos, dada a sua imensa IMATURIDADE. Este é um exemplo de Amor Incondicional. Á medida em que as criancinhas vão crescendo, este amor vai se transmutando em amor condicionado. Nós vamos enchendo as nossas crianças de proibições, de ''nãos''. E não é porque gostemos menos delas quando se portam mal, mas vamos indicando que, se agirem de determinado modo, ganharão aplausos e até mesmo alguns presentinhos...O nosso amor sexual também é um amor condicionado. Amamos alguém porque esta pessoa nos parece bela, física ou por meio de algum de seus atributos/qualidades. Então, com o tempo, aquele castelo de fantasias que construímos a respeito de alguém vai se enfraquecendo. Resultado: muitos não aguentam, e se separam. O que queremos indicar, com tão óbvios argumentos, onde queremos chegar é à possibilidade/viabilidade de amor incondicional neste mundo a alguém mais do que a uma criancinha. Isto é possível? Por que não seria? Aliás, quem disse que agimos de modo consciente? Quem disse que somos todos preparados, que estamos prontos para assumir o controle de nossas próprias rédeas? Algo aqui, neste mundo, aponta para uma suposta maturidade da espécie humana? Não estaríamos, como li ontem no trecho de uma obra em uma livraria, em um gigantesco ''Jardim de Infância Cósmico''???! TUDO, TUDO neste planeta aponta para a idéia de que somos APRENDIZES, estamos aqui para aprender lições- muitas vez a um preço muito caro- e evoluir. No entanto, não tratamos uns aos outros como aprendizes. Esperamos, contra toda a lógica, MUITO MAIS dos outros. ESPERAMOS QUE ELES SE PORTEM ''PERFEITAMENTE'', COMO NÓS...Porém, flagrados em algum erro, nos desculpamos dizendo que ''todos somos imperfeitos''. Por que este singelo argumento valeria apenas para a nossa pessoa???! Há muito tempo vemos por este planeta sinais de morte, destruição, guerras, infelicidade. Isto existia ao tempo da vinda de todos os grandes mestres: Buda, Maomé, Cristo. Se eles nos amassem exclusivamente por nossas OBRAS, estaríamos todos ''ardendo no fogo do inferno'' neste momento...Neste momento nos deparamos com duas espécies de amor: ou amamos alguém por suas obras, e pelo que nos parece belo nesta pessoa, ou a amamos de modo incondicional, PELO QUE ELA É. E É deste modo que é constituído o amor divino, o amor dos seres mais evoluídos e iluminados. Deste amor que, neste plano, apenas conseguimos dar às criancinhas...O que somos aos olhos do Criador neste momento, em comparação a ele/ela? Feitos ''á sua imagem'', mas em processo de evolução. Dotados de diversos de seus atributos, que desconhecemos ou utilizamos de modo incorreto. Isto, porém, não muda em nada o seu amor. Assim, e esta nos parece uma das maiores mensagens de todos os seres iluminados que já passaram por este planeta, os seres humanos- TODOS ELES, SEM EXCEÇÃO- são dignos de amor, do nosso amor. Pelo que eles SÃO, filhos de quem eles são- do Criador- e não, e isto seria bem difícil mesmo, pelo modo com que eles/nós agem/agimos em certas ocasiões. Vejam bem: TODOS NÓS SOMOS DIGNOS DE AMOR, MERECEDORES DE AMOR, CARENTES DE AMOR. Porém, há um grande véu que nos encobre e impede, até este momento, de enxergar-mo-nos como os seres espirituais perfeitos que somos, fato de que nos daremos conta em algum momento desta ou de outras existências. Conclusão: o ser humano, por incrível que pareça, é merecedor do meu, do seu, do nosso amor, do amor DELE/DELA...Que este breve texto seja um convite para olharmos para os nossos semelhantes com outros olhos...Como diz o ''ho'oponoopono'', ''EU TE AMO''...

O Credo do Otimista

''Eu prometo: Ser forte a ponto de nada conseguir perturbar a minha paz de espírito. Falar sobre saúde, felicidade e prosperidade com cada pessoa que encontrar. Fazer com que todos os meus amigos sintam que têm algo de especial. Olhar para o lado bom de todas as coisas e fazer o meu otimismo tornar-se realidade. Sentir tanto entusiasmo com o sucesso dos outros quanto com o meu. Esquecer os erros do passado e avançar em direção ás grandes realizações do futuro. Exibir sempre uma expressão satisfeita e sorrir para cada criatura que eu encontrar. Empenhar-me de tal maneira no meu aperfeiçoamento pessoal que não sobrará tempo para criticar os outros. Ser digno demais para me preocupar, nobre demais para sentir raiva, forte demais para ter medo e feliz demais para me envolver em conflitos. Pensar bem de mim mesmo e proclamar este fato para o mundo, não por meio de palavras bombásticas e sim de grandes façanhas. Viver convicto de que o mundo inteiro estará do meu lado enquanto eu permanecer fiel ao que há de melhor em mim mesmo". PS: O ''Credo do Otimista'' foi publicado pela primeira vez em 1912 no livro ''Your forces and how to use them'' ( tradução: ''Suas forças e como usá-las''), de Christian D. Larson. Uma versão reduzida dele é hoje utilizada pelo Optimist International, um grupo internacional de pessoas empenhadas em exercer um impacto positivo no mundo( extraído do livro ''A chave''...)