segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Crônicas gastronômicas deste último final-de-semana: Restaurante ''Ruella''...

Já tinha ouvido falar que havia, na cidade de São Paulo, um restaurante que ficava no meio de uma viela, uma passagem.Porém uma coisa é ler sobre algo. E outra é descobrir, em meio a um de nossos inúmeros passeios, este lugar ''ao vivo''...
Como o ''Ruella''- casa de inspiração francesa- só abre durante o dia aos domingos, decidi aproveitar o dia de ontem para conhecer esta minha recente descoberta.
Não me arrependi.
Ao contrário do que possam parecer as modestas instalações do lado de fora, a casa- decorada com várias obras de artistas plásticos como Isabelli Tuchband- apresenta uma culinária francesa contemporânea de altíssima qualidade. De entrada pedi os  pasteizinhos de queijo( vide foto). Como prato principal, mignon de cordeiro com cuscuz marroquino( delicioso, com uma calda apimentada que agradou a meu paladar).
Como, além de tudo isto, ainda apreciei o ''couvert'' da casa, não ''sobrou espaço'' para mais nada e, em decorrência disto, dispensamos as sobremesas...
O ''Ruella'', este impressionante restaurante instalado em um ''beco'' no final da badalada Rua João Cachoeira- no Itaim, só abre para almoço aos domingos. E à noite nos demais dias, a partir das 20 horas...
Alcnol. 

Coisas de São Paulo: restaurante em uma viela...

Eu sou um aficcionado por estas vielas, ou ruas de casinhas antigas, que se espalham por toda a cidade de São Paulo. Se não estiver fechada por grades, minha curiosidade fala mais alto e eu entro mesmo...
Foi assim em uma passagem esta semana pelo Itaim, à ''busca de vacas''...
Mostraremos adiante outra viela, exclusivamente residencial, com uma passagem estreita pela qual provavelmente só passam automóveis pequenos.
Mas este post visa apresentar o restaurante que visitamos no dia de ontem. Como introdução, mostraremos a viela- ou passagem, ou beco- na qual ele está instalado.Foi isto que vimos durante a semana. No post seguinte, falaremos do restaurante em si- o francês ''Ruella''- que conhecemos no dia de ontem...
Alcnol.

''Cow Parade'': vaca na Rua Cotovia, proximidades do Shopping Ibirapuera...

Ainda nem mostrei o lugar onde almocei ontem, domingo. Porém, para intercalar os posts que mostram os dois restaurantes que conheci este fim-de-semana, nada melhor que revelar aqui mais uma vaca da ''Cow Parade''. Seu lugar: um posto de gasolina na Rua Cotovia, proximidades do Shopping Ibirapuera( onde passei após o almoço no Itaim Bibi).
Seu nome é ''PsiCOWdelic'', de autoria de Glauco Diógenes e Paola Lopes & Arimateia...
Nossa vaca, na contagem do blog, de número 45...

Crônicas gastronômicas deste último final-de-semana: Restaurante ''Ají''...

1700 posts após o início deste blog, e alguém poderia me perguntar qual é o meu ''método'' para visitar restaurantes.
Talvez ''método'' não fosse o termo mais apropriado para se referir a uma pessoa extremamente desorganizada na vida pessoal, mas aí vai uma tentativa de explicar como faço minhas ''descobertas'' na área gastronômica: em primeiro lugar, bastante leitura. ''Veja São Paulo'', ''Época São Paulo'', revistas especializadas( ''Gula'', ''Gosto'', ''Go Where'')são algumas de minhas fontes, além dos jornais ''O Estado de São Paulo'' e ''Folha de São Paulo''. Isto é o que faço, assim como diversos autores de blogs assemelhados.
Mas talvez o mais importante seja outra coisa, bastante trabalhosa: é indispensável ''bater bastante perna''...Várias destas descobertas, como a que relatarei no próximo post, foram feitas enquanto caminhava por determinadas regiões da cidade. 
Por isto dou tanta ênfase aos passeios por estas áreas: cada estabelecimento, cada restaurante, é um pouco o reflexo destas regiões todas. Simplesmente não dá para pegar um táxi e ir diretamente ao Tatuapé almoçar em algum restaurante- e depois ir embora do mesmo jeito- sem passar pela Praça Sílvio Romero, pelo comércio de rua da região, pelos Shoppings que ficam ao lado do metrô, até pelo- bate na madeira três vezes- Sport Club Corínthians...
O célebre restaurante ''Mocotó''- famoso internacionalmente- é outro que é inseparável da região onde está instalado( a Vila Medeiros, um bairro da periferia de São Paulo). A longa ida, de ônibus saindo da Estação Liberdade do metrô, faz parte de um indispensável ''ritual de aclimatação'' com o que vamos ver, com o mundo em que vamos- mesmo que apenas por alguns minutos- entrar. 
Este estilo ''trabalhoso'', lento, de caminhadas ao invés de pegar um automóvel e ''ir e voltar'', faz parte indissoluvelmente não só do ''método'' do autor deste blog como também de sua própria forma de vida...Parafraseando Luís XIV, o Rei Absolutista francês que afirmou que ''O Estado sou eu'', posso dizer que ''meu método sou eu''...
Mas vamos ao que interessa. O restaurante de influências latinas ''Ají'', localizado na Rua Bela Cintra- Jardins, já havia sido mencionado várias vezes por alguns dos jornais e revistas citados. Sabe-se lá de onde eu tirei esta ideia, mas para mim devia ser um lugar ''pequeno, com um balcão e poucas mesas''. Até já havia passado pela Bela Cintra, andando, várias vezes, mas- pelo que via do lado de fora- deveria ser um lugar de reduzidas dimensões...
Este último sábado- após fazer compras no super-mercado e dar uma passada pela Livraria Cultura do Conjunto Nacional- decidi, sempre andando, pois fica a meros 15 minutos de meu apartamento, conhecê-lo. E qual não foi a minha surpresa...
O lugar é simplesmente deslumbrante. Da pequena porta, com alguns sofás instalados, se descortina todo um ''mundo'', com um belíssimo jardim externo- onde fiz a minha refeição. Esta ambientação, nota 10, só é comparável- nesta região- à do Figueira Rubayat, ao Chakras, ao La Table e ao Dui da Alameda Franca(  que também só abre de dia nos finais-de-semana). Espero não ter esquecido nenhum destes  lugares com ambientes marcantes dos Jardins...
Para completar, a refeição- preparada  pelo chef boliviano Checho Gonzáles, que já trabalhou também no Rio de Janeiro- estava á altura de toda esta beleza do lugar. Comecei com um ''ceviche'', esta verdadeira sensação latina que está fazendo muito sucesso aqui em São Paulo( detalhe: o peixe é marinado, e não simplesmente crú...). Depois pedi um robalo cozido com arroz de côco. Uma verdadeira obra-prima...A sobremesa foi isto que vocês estão vendo aí: pudim de banana com um trio de sorvetes( morango, chocolate e creme). ''Dos deuses''.
Como a casa possui um extenso e criativo cardápio, repleto de diversas opções latinas de influência peruana, venezuelana, boliviana, entre outras, sinto que é preciso retornar mais algumas vezes antes de elaborar uma crítica mais aprofundada. A impressão inicial, porém, foi francamente positiva, com ''gosto de quero mais''...
O Ají abre durante o dia apenas no sábado e no domingo( para ''brunch'', inclusive). De segunda a sexta funciona a partir das 19h30m.
O restaurante Ají integrou-se plenamente ao que pode-se chamar de ''Estilo Jardins'' de viver: não fui o único a chegar andando, passeando pelas ruas deste charmoso bairro...Algumas clientes carregavam sacolas com as compras feitas em lojas próximas...
Alcnol.

Cow Parade: vaca na Rua Borges Lagoa, Vila Clementino...

Como no post anterior mostramos uma vaca na Rua Domingos de Morais- Vila Mariana- , nada mais natural que, na sequência, apresentemos outra na mesma região.
Na Rua Borges Lagoa, a mesma que cruza com a Domingos de Morais e leva tanto à Estação Vila Mariana quanto à do Shopping Santa Cruz, achamos ontem mais uma vaca: ''Por uma São Paulo mais COWlorida''. Quem há de discordar desta proposta? Aliás, é isto que eu venho propondo aqui há tempos...
''Por uma São Paulo mais COWlorida'', de autoria de Reynaldo Berto   , foi a nossa vaca de número 44...
Alcnol.
PS: Nos próximos posts, nossas últimas descobertas gastronômicas deste fim-de-semana...