terça-feira, 27 de janeiro de 2009

De volta ao presente, almoço no Restaurante espanhol Eñe...

O gostoso de ''blogar'' é isto: poder seguir as ondas da própria mente, ora conduzindo-nos a recordações- recentes ou mais antigas- ora reconduzindo-nos suavemente ao que convencionalmente chamamos de ''presente''...Como estamos mostrando neste blog uma série de posts sobre uma viagem recente que fizemos pelas principais capitais da região Sul do Brasil, ''voltar ao presente'' significa dar um pequeno ''break'' nas deliciosas recordações sobre Florianópolis para falar de algo que ocorreu hoje, ontem ou no máximo na semana passada. A escolha do Eñe deveu-se ao seguinte motivo: o jornal ''O Estado de São Paulo'' publica todas as quintas-feiras um suplemento gastronômico chamado ''Paladar''. No último dia 2 de dezembro de 2008, o ''Estadão'' circulou com um suplemento especial do ''Paladar'' em que, graças aos votos de um júri especial, foram escolhidos os ''Melhores Pratos de 2008''. E o restaurante Eñe ganhou disparado no quesito ''Melhor Carne de Porco'', com o seu ''cochinillo''. Tomei a decisão de visitá-lo, o que levou- entre idéia e concretização- umas duas semanas...Embora situado na famosa Rua Doutor Mário Ferraz, no Jardim Europa, célebre por suas atrações gastronômicas( cerca de 20 diferentes estabelecimentos), o Eñe é discreto. Perto dele- na região anterior à Avenida Cidade Jardim- não há nenhum outro restaurante. Ficamos agradavelmente surpresos com tudo: ambiente belo e contemporâneo, atendimento, entradas( ''tapas'')e, sobretudo, com a maciez do prato principal( no meu caso cordeiro, desossado, com purê de mandioquinha; no de minha companhia, o Cochinillo- crocante, delicioso, em forma de pequenas costeletas). Além dos pratos que pedimos, uma breve espiada pelo enxuto cardápio revelou que o lugar merece ser incluído em nosso ''circuito'' de prediletos com louvor, merecendo futuras- e próximas- visitas...PS: Embora tenha sido visitado pelo conterrâneo chef( ou, como dizem os espanhóis, ''cociñero'')o célebre Ferran Adriá, o Eñe não é dado aos vanguardismos que caracteriza a cozinha do mesmo...Ponto positivo. Ferran Adriá, afinal, só há um no mundo. Cada um deve seguir o seu próprio estilo, custe o que custar. Pois, no ramo da culinária, é mais verdadeiro do que nunca o conselho: ''é experimentando que se descobre/inventa o melhor''. Eis o principal mérito deste restaurante espanhol Eñe: ninguém poderá dizer que ele parece com ''x'' ou ''y'', pois ele tem estilo próprio- algo nem sempre muito comum em terras brasileiras...

Auto-Estima

''Eu sou eu. Em todo o mundo, não há ninguém igual a mim. Há pessoas que tem alguns talentos iguais aos meus, mas a natureza de ninguém se compara à minha. Por essa razão, tudo o que sai de mim é meu de verdade, porque eu sozinho fiz a escolha. Sou dono de tudo o que diz respeito a mim, a meu corpo, inclusive tudo o que ele faz; minha mente, inclusive todos os meus pensamentos e idéias; meus olhos, inclusive as imagens de tudo o que me contempla; meus sentimentos, sejam quais forem eles: raiva, alegria, frustração, amor, desengano, excitação; minha boca e todas as palavras que dela provém, gentis, doces ou ásperas, próprias ou impróprias; minha voz, ruidosa ou suave; e todas as minhas atitudes com os outros ou comigo mesmo. Sou dono de minhas fantasias, meus sonhos, minhas esperanças, meus temores. Sou dono de todos os meus triunfos e sucessos, de todos os meus fracassos e erros. Porque sou dono de mim, sei o que se passa em me íntimo. Então, gosto de mim e sou afetuoso comigo em tudo o que me diz respeito. Desse modo, possibilito a mim trabalhar como um todo para o meu bem. Sei que há em mim alguns aspectos que me intrigam e outros aspectos que não conheço. Mas, enquanto eu for terno e afetuoso comigo mesmo, poderei, com coragem e esperança, procurar soluções para os enigmas, e meios de descobrir mais sobre mim. Seja como for que eu me pareça ou me comporte, o que quer que diga ou faça, pense e sinta em dado momento, tudo isto sou eu. É autêntico, e representa onde estou neste exato momento. Quando mais tarde recordar como pareci e me comportei, o que disse e fiz e pensei e senti, talvez algumas partes revelem-se inadequadas. Jogo fora o que não me serve, quando não for mais adequado, e invento algo novo para substituir o que descartei. Vejo, ouço, sinto, penso, falo e faço. Tenho as ferramentas para sobreviver, para ficar perto dos outros, para ser criativo e compreender o mundo das pessoas e as coisas fora de mim. Sou dono de mim; logo, tenho Livre Arbítrio. EU SOU EU, E ESTOU MUITO BEM''. ( VIRGINIA SATIR- PSICÓLOGA)