domingo, 28 de fevereiro de 2010

Principal arma contra a obesidade é movimentar-nos mais, diz endocrinologista americano em entrevista ao jornal ''O Globo'' deste domingo...

Em entrevista concedida ao jornal ''O Globo'' de hoje, 28/2, o endocrinologista norte-americano James Levine ''botou o dedo na ferida'' da crescente obesidade- este flagelo mundial:
''Atualmente, a maioria da população passa grande parte do tempo sentada. São, em média, de 10 a 15 horas por dia no carro ou ônibus, no trabalho, em frente à TV. Sem falar nas horas de sono(nosso grifo). As pessoas praticamente não andam mais e se movimentam muito pouco'', constata o endocrinologista James Levine, da Clínica Mayo, em Rochester, nos EUA em entrevista concedida ao jornal ''O Globo''.
O periódico fluminense continua:
''O especialista, autor de ''Mexa-se um pouco, emagreça muito''( Ed. Rocco), fez uma fascinante descoberta: as pessoas que se movimentam mais queimam até 350 calorias extras por dia- oequivalente a mais de 15 quilos por ano. Por isso, acredita, a epidemia de obesidade estaria diretamente ligada à imobilidade do homem moderno( nosso grifo)''. 
Em resumo, acrescenta  a matéria de ''O Globo'', passar muito tempo sentado é ruim para a silhueta e a saúde.
Levine frisa ainda que:
''Nossos ancestrais queimavam tudo o que ingeriam se deslocando, buscando alimento, procurando abrigo, se reproduzindo. Alteramos a nossa maneira natural de viver e nos aprisionamos em cadeiras, atrás de computadores. A solução deve ser nos tornarmos naturalmente mais ativos'', ele conclui. 
E finaliza( lembrando que este é apenas um resumo da entrevista)ressaltando que:
''Estimamos que nossos ancestrais queimavamde mil a duas mil calorias amais. Ou seja, eles andavam de 6 a 8 quilômetros a mais do que andamos hoje. A ideia é andarmos mais, andarmos o tempo todo''.
Quem há de discordar?

Cow Parade: vaca número 50( ''Saúúúúúúde'', no interior de uma loja de tênis no Shopping Iguatemi...)

No dia em que fotografei todas aquelas vacas na Avenida Faria Lima e, posteriormente, na Rua Oscar Freire, antes dei uma breve passada pelo Shopping Iguatemi- e não vi nada...
Qual não foi minha surpresa quando vi, no site da ''Cow Parade'', a informação de que uma vaca estava no interior de uma loja de tênis do Iguatemi( antes eram várias; agora, acho que só sobrou esta...). ''Meia-volta volver'', e lá fomos nós ao Shopping Iguatemi atrás de uma vaca...
Ei-la:  de tênis nos pés e tudo, a vaca ''Saúúúúúde''...Nossa vaca de número 50( são 76 ao todo...).
Alcnol.

''Fora de São Paulo'', no Espaço Zym( Lapa)...

O que é que tantas pessoas buscam nos feriados quando se dirigem para outros lugares? Fugir da ''mesmice'' de suas vidas, da poluição, dos  engarrafamentos, do barulho, de tudo aquilo que caracteriza a vida em uma grande metrópole. Como costumo dizer, ''grandes cidades, grandes problemas''( e satisfações também, se não ninguém ainda  estaria por aqui...).
Mas a cidade de São Paulo é tão grande, que podemos achar pequenos ''refúgios'', ''oásis'' por aqui mesmo. E nem estão tão distantes assim. Como no caso deste ''Espaço Zym''( centro cultural, com terapias alternativas e restaurante vegetariano), situado no bairro paulistano da Lapa.
Como chegar? Fui de metrô da Avenida Paulista até a Estação Vila Madalena( cerca de 15 minutos, quando muito). De lá, peguei um ônibus na vizinha Rua Heitor Penteado, rumo à Lapa. Apenas 5 minutos de passaram, e já estava eu ali- na Rua Toneleros, cruzamento com a Rua Cerro Corá. Alguns passos, e cheguei ao ''Zym''( localizado no número 1248, vizinho à Praça Cipriano de Moraes).
Mas o que é que nos motiva a visitar um lugar, até certo ponto, tão distante de nosso dia-a-dia?
Lembremos as palavras de outra cliente, que ficou encantada com a ''energia especial''( tanto do ambiente quanto das pessoas)que captou por ali...
No ''Espaço Zym'', come-se em um jardim- à sombra das árvores. E mais: a culinária praticada ali, além de extremamente saudável, é referência no quesito ''sustentabilidade''. Deste modo, acabou sendo tema de uma reportagem no caderno ''Outlook''- suplemento de fim-de-semana do Jornal ''Brasil Econômico''- no último dia 10 de janeiro, sob o título ''Um novo conceito em restaurantes: proposta, que se espalhou pelos Estados Unidos e Inglaterra, visa adotar ações que diminuam o impacto ambiental''( texto de autoria da jornalista Martha San Juan França).
Sim, porque a proposta  do ''Zym'' vai além dos discursos: ali, em meio a hortas e calhas para captar água da chuva, materializa-se uma outra forma de lidar com o nosso planeta. Corremos contra o tempo, contra os cada vez mais presentes efeitos do Aquecimento Global. A ''sustentabilidade'' está na ordem do dia, e é muito bom saber que algo está sendo feito- e não muito distante de onde moramos...
A sensação que tive do lugar é de uma grande Comunidade- algo raro em um mundo de pessoas ''ilhadas'' em seus próprios mundos, que se comunicam apenas pelos meios eletrônicos e a Internet. Pessoas felizes, focadas, trabalhando em um projeto comum para melhorar a vida de todo o Planeta ,foi o que encontrei ali no ''Zym''. Daí a tal ''energia especial'' , palavras de uma cliente encantada, que mencionamos...
Acabamos achando que só é possível encontrar toda esta paz e bem-estar em uma cidade do interior- bem distante de toda esta nossa caótica ''Civilização''. Mas longe disto. Não importa o lugar, na verdade, e sim o que está dentro de nossas cabeças...
Falando do que está fora, vejamos um pouco do cardápio do ''Zym'': pouco acima está o couvert, com pães feitos( acreditem!) com banana verde- uma fruta bastante utilizada pela Chef Cláudia Mattos. Como não tem açúcar, o gosto acaba sendo muito parecido com o de pães( integrais, diga-se)comuns...Ao lado dos pães duas tigelas com temperos feitos com ''coração de banana'' ( sic)e pimentas variadas. Uma é meio adocicada, e a outra de sabor mais marcante...
O prato principal foi este: quiche de abóbora, com arroz integral e acelga. Com tantos  alimentos  industrializados e artificiais à nossa disposição, nos restaurantes e mercados do mundo todo, acabamos perdendo um pouco o nosso paladar- em especial no que se refere às coisas da natureza. Comer ali devolveu-nos, um pouco, ao nosso verdadeiro foco, ao que é, definitivamente, a ''comida de verdade''- preparada com bastante dedicação e carinho...
De sobremesa-foto imediatamente acima- uma deliciosa pasta de cacau com castanhas.
Após o almoço, fomos conhecer as dependências do ''Zym''. Logo acima, fotos da horta. Lembrei de uma entrevista no programa da apresentadora norte-americana Oprah Winfrey. Ela perguntou como seria se todo o gado fosse criado solto, tal como nas fazendas da empresa do entrevistado. Ao que este respondeu: ''teríamos certamente menos carne à disposição, mas de muito melhor qualidade''...
Na foto imediatamente acima, vejam só o que o tal ''coração da banana'' tão mencionado pelas atendentes do ''Zym'': é este pedaço enorme, meio rosado, logo abaixo do cacho de bananas. Por que chamam isto de ''coração'' eu não sei...Talvez pelo formato dele...
Vamos conhecer agora um pouco das dependências do ''Espaço Zym''( que, ao contrário do que possa indicar o nome, de pequeno não tem nada...). A cozinha acima indica o lugar onde a Chef Cláudia Mattos dá aulas de culinária vegetariana para suas alunas.Imediatamente acima, um espaço para massagens( lembrando  que a foto número 2, de cima para baixo, mostra o Espaço para a prática de Yoga...).
Mas qual foi o saldo desta visita ao ''Espaço Zym'', na Lapa? 
Foi ali, em meio a todo este verde- e dentro da capital paulista- que, por alguns minutos, pude ''desestressar'' e retornar ao convívio de nossa ''Mãe Natureza''. Comer comida saudável é apenas parte de tudo isto. Conviver com pessoas felizes, dedicadas ao seu projeto de aperfeiçoamento pessoal e do mundo, isto- nos dias de hoje- verdadeiramente ''não tem preço''. Descobri nesta sexta-feira que podemos achar tudo isto não em um lugar distante centenas de quilômetros, em algum ''Paraíso Perdido'' que ainda não tenha sido destruído por nossa ''Civilização'', mas a poucos minutos de distância do lugar onde vivemos. E com uma grande vantagem: não precisamos esperar algum ''Feriadão'' para poder retornar ali...
Alcnol.
PS: Nos próximos posts mostraremos um pouco mais das regiões vizinhas ao ''Zym'': as ''verdes''  Lapa e Alto de Pinheiros. 
PS2: Como disse a Chef Cláudia Mattos, em nossa conversa, ''esta cidade tem jeito''. Possui, com toda certeza, lugares que devem servir de  referência  para os nossos administradores em suas ações. Tem, dentro de si mesma, a capacidade de regenerar-se, de voltar-se para a sua origem. A natureza, embora maltratada, está  aqui- busca crescer, multiplicar-se. Deparamos, em nossos passeios cotidianos, com ela o tempo todo...
PS3: Além da  ''sustentabilidade'', ''local''( consumo de produtos locais)está na ordem do dia. Utilizar produtos que sejam feitos em nossas próprias localidades- e não importados ou trazidos por meio de veículos que contribuem para aumentar os níveis  de poluição de nosso planeta...
PS4: E o que afirmamos sobre o lugar em que vivemos vale, na verdade, para todo o Planeta. A mudança começa aqui, onde moramos e atuamos. Experiências como a do ''Espaço Zym'' servem para  apontar qual é a saída...
Alcnol.

Um ''re-aniversário'', no japonês ''Aizomê''...

O que é melhor do  que comemorar o próprio aniversário? É comemorar o aniversário duas  vezes, a segunda de graça- como presente dos amigos...
Isto foi o que aconteceu comigo nesta  última quinta-feira. Na semana anterior, como mostra o post que antecedeu este, fomos comemorar no ''Marakuthai''. Lá, soube que havia ganhado de presente- e que forma melhor de presentear alguém poderia haver?- um almoço em um restaurante japonês, em uma semana...Uma semana depois estávamos lá, no ''Aizomê''( Rua Fernão Cardim, 39, Jardim Paulista, proximidades da Avenida Brigadeiro Luís Antônio). Detalhe: o estabelecimento não tem nenhuma placa na frente...
Vejamos o que o último suplemento da revista ''Época/São Paulo'' ( Março/2010, páginas 85/86. fala sobre o ''Aizomê'':
-''Trata-se de um japonês muito diferente. Para começar, não tem combinado de sushi e sashimi, guioza ou yakisoba. Shin Koike comanda uma cozinha que poderiaser chamada de franco-japonesa(  nosso grifo)servida na forma de menu-degustação(...)No almoço não há cardápio fixo. As opções podem ser servidas de duas maneiras: no menu executivo ou na minidegustação com sete pratos" ( esta última foi a nossa opção...).
Além da comemoração( dupla)de aniversário, este evento seria marcante por outro motivo: este foi o meu ''début'', minha estreia praticamente em comida japonesa( salvo aqueles pequenos ''sushis'' servidos em churrascarias, claro...). Uma vez que não levei nenhum bloco de anotações, e as informações prestadas foram inúmeras- o que deu um ''nó'' na cabeça deste neófito- nos contentaremos com algumas fotos e uma certeza: esta não será, em absoluto, nossa última vez em estabelecimentos do gênero...
Mesmo comendo com ''hashis''( aqueles pauzinhos típicos destas casas)próprios para crianças, por falta absoluta de prática, fiquei encantado com a beleza e a riqueza de sabores desta culinária, até  então para mim desconhecida. Considero até que o fato de ter passado por restaurantes de comida andina/latina( como o ''La Mar'', o ''Killa'', em Perdizes, e o ''Ají'')ajudou a me acostumar com o fato de estar comendo peixes crús... 
Ao contrário do que eu pensava, não saí com fome do restaurante de ''tapas''( pequenas entradinhas). Com tanta proteína, dos peixes, o resultado final é de plena satisfação e contentamento. Na última foto- lembrando que elas foram prejudicadas no geral por se tratar de um ambiente um pouco escurinho- a sobremesa, um dos ''hits'' da casa: sorvete de chá verde com feijão azuki( este adocicado).
Mal posso esperar para conhecer um outro estabelecimento do gênero, mas com um detalhe: como comecei em um ''top de linha'', serei bastante exigente nas próximas visitas- e inevitáveis comparações- a restaurantes japoneses...
Alcnol.