terça-feira, 9 de novembro de 2010

Parque Villa Lobos e uma nova passarela ligando-o diretamente à Estação ''Jaguaré/Villa Lobos'' da CPTM ...

Em um texto anterior sobre o Parque Villa Lobos, descrevemos a ENORME dificuldade que tivemos para chegar ao mesmo passando pelo Parque Villa Lobos. Isto porque não há um acesso direto, uma passagem direta ligando Parque e Shopping.
Sem contar os cerca de 2 km que separam a Estação  ''Jaguaré/ Villa Lobos'' daquele centro comercial...
As únicas opções, portanto, são duas: ou passar por dentro do Parque até a sua extremidade, e depois pegar o sentido Marginal Pinheiros da pista, ou andar os 2 km pela beira da Marginal. Em se tratando de funcionários ou frequentadores daquele Shopping que precisem fazer isto depois do pôr-do-sol, trata-se de  um risco considerável...
Antes também, pois é um local semi-deserto...
A passarela mostrada nas fotos acima aproximou um pouco Parque e Estação da CPTM( trens metropolitanos). Antes, era necessário atravessar a pista para chegar ao Parque( outro risco, em uma área notabilizada pelo grande trãnsito de veículos...).
Lamentavelmente, a única saída para a pista que passa ao lado da Marginal Pinheiros acaba sendo esta que mostramos acima...Se você optar pelo Parque, depois não conseguirá sair nas proximidades do Shopping...Um ou outro, eis o infeliz dilema- que continua mesmo após a construção desta passarela...
Alcnol.

Moema: uma vez mais...

Confesso que em minhas primeiras incursões pelo bairro paulistano de Moema senti uma certa resistência.
Afinal, a região mais se assemelha a um daqueles estandes de imobiliárias. Ou melhor, a um ajuntamento do que as imobiliárias tem feito atualmente- e ao que chamam de apartamentos...
Explico melhor.
Os edifícios, altos e modernos, possuem todos o chamado ''padrão atual'': muros altos, seguranças. Não é um lugar lá muito agradável para quem costuma tirar fotos de ruas...Outra característica daquele bairro, consequente ao elevado número de construções, é o trânsito pesado. Meu lado pedestre reage por instinto a todas aquelas buzinas e invasões de faixas de pedestre( uma ''praga'' de todas as regiões da cidade de São Paulo, aliás...).
Moema também não preservou muito de seu lado histórico. Não possui, que eu lembre, aquelas ruelas e vilas repletas de casinhas que tanto me encantam em Pinheiros ou na Vila Mariana, para citar dois exemplos.
Mas o que, paradoxalmente, mais me encanta no bairro é justamente a sua ''imprevisibilidade''. No dia em que fui ao ''Escobar''- post anterior- até o motorista de táxi se perdeu ao tentar achar a Rua Gaivota. Desligou o taxímetro a certa altura, enquanto tentava achar o melhor caminho. Se isto acontece até com profissionais, como ele, o que dirá com ''amadores'' como eu?
É esta ''incerteza'', esta ''imprevisibilidade'' ao andar por um território com o qual não estou inteiramente familiarizado que pode render, quando passo por ali, mais fotos do que o habitual.
E também por que, com o passar do tempo, vamos descobrindo que aquele bairro está longe de ser um território ''homogêneo'': já mostramos aqui o maior ipê da cidade de São Paulo, uma rua( a Normandia)que se caracteriza por suas lojas gigantescas( comparei-a a Campos de Jordão, inclusive), e, quanto mais percorremos suas ruas, vamos dando conta de que tantas construções não contribuíram para retirar o verde por completo.
Tudo bem que está longe de ser como os bairros do Pacaembu, Higienópolis, Jardins, mas as árvores de Moema nos lembram o porquê de estarmos ali uma outra vez...
Se você gosta de uma certa vivência de rua, onde estão instaladas várias lojas e cafés interessantes, também não perderá seu tempo passando por ali...
A Saraiva Megastore do Shopping Ibirapuera é outro dos vários atrativos que me chamam a Moema de vez em quando.
A gastronomia local talvez não esteja no mesmo nível de outros bairros mais badalados, mas continuaremos a fazer nossas investigações nesta área...
Alcnol.