terça-feira, 17 de março de 2009

Mais malas...

Já manifestei em outro texto meu desconforto com aquele festival de malas pretas nas esteiras dos Aeroportos. Para mim, isto é sinônimo- no mínimo- de pouca inteligência. Para evitar enganos e confusões é preciso diferenciar a nossa bagagem das demais, ao menos é o que eu entendo...Tudo isto também sugere um padrão estabelecido- como é bom combater padrões!- que acaba amarrando um monte de gente que não tem idéias nem gostos próprios. Somos um país tropical. Por que então tanta diferença em relação às cores de, por exemplo, uma nação como a Jamaica? Em função do exposto acima, aí vai mais uma opção de mala um pouco diferente. Não entramos no mérito nem fazemos julgamentos sobre o que está sendo mostrado. Talvez agrade os palmeirenses...

Escadarias estreitas nas proximidades da Estação Sumaré...

Semana passada eu mostrei os arredores da Estação Sumaré de metrô. Incluindo uma Rua ''Petròpolis'' em plena capital paulista...Agora, aprofundamos um pouco mais- literalmente- o estudo daquela região. Vejam só as estreitas escadarias por que passamos no rumo da Avenida Sumaré...Parece coisa de favela, não? Mas não havia risco algum, ao menos aquela hora...

Mundo das águas...

Aí estão duas águas um pouco raras aqui em São Paulo: a mineira ''Caxambu''( proveniente da cidade de mesmo nome)e a paranaense ''Ouro Fino'', de Campo Largo-PR. Esta última é famosa pelo design ''moderninho'' que dá a vários de seus produtos. É assim com uma garrafa cor-de-rosa para as mulheres, bem como nestas garrafas coloridas para demarcar a diferença entre as águas com gás ou sem gás...A Ouro Fino possui ainda uma garrafinha ''ecológica'' com um beija-flor no rótulo, algo de muito bom gosto. Pela raridade das duas águas mostradas, encontradas em alguns poucos pontos durante meus passeios pela cidade, fica aí o registro...Alcnol. PS: Na tampinha da água ''Caxambú'' os dizeres que ilustram a bandeira do Estado de Minas Gerais. ''Libertas quae sera tamen''...

Duas opções igualmente trágicas...

Outro dia fui ironizar uma propaganda de automóvel em pleno metrô. Disse que, embora lotados, ao menos os vagões do metrô paulistano eram bem mais rápidos do que os veículos de quaisquer marcas. Alguns dias após o post, em uma espécie de ''vingança'' do destino, passei pelo metrô em plena hora do ''rush''( 6, 6 e meia da tarde). As fotos anexas dão apenas uma pequena idéia do desconforto que é viajar por vagões super-lotados, sem ar condicionado, assistindo milhares de outras pessoas tentando entrar nos mesmos vagões a qualquer custo- em desespero total...Ponto para os fabricantes de automóvel? Não, pois o desconforto do metrô não é justificativa para pagarmos inúmeros impostos e perdermos ao menos 4 horas por dia nos infernais engarrafamentos de São Paulo...O que isto prova é que, por enquanto, não há ''saídas milagrosas'' para as mazelas apontadas...

Almoço de domingo no Tatuapé...

A dica eu recebi ao ler o último número da revista ''Go Where- Gastronomia''- Seção ''Novidades'': um restaurante português situado em uma rua tranquila próxima ao Shopping Anália Franco, com chef( Francisco Everaldo da Silva) que já passou pelas renomadas casas ''Antiquarius'', ''A Bela Sintra'' e ''Trindade''...O endereço? Rua Azevedo Soares, 1580- Tatuapé. Segundo o periódico, o arquiteto Otávio Sanctis ''buscou inspiração nos vinhedos portugueses, que sugerem a autenticidade da casa, como nos grandes arcos entre pilares, ornados com azulejos de estilo português'' . Como chegar ao lugar? Optei pelo metrô: saindo da Paulista na Linha Verde até a Estação Paraíso, depois entramos na Linha Azul até a Praça da Sé( vide fotos)onde, finalmente, embarcamos na Linha Vermelha até a Estação Tatuapé( ao lado de um Shopping, o Shopping Metrô Tatuapé- já mostrado aqui...). Parece ''complicado'', mas leva-se cerca de meia-hora para fazer isto em um dia de sábado...Por estar acompanhado, optei por pegar um táxi na Estação Tatuapé( mas a distância pode ser cobrida perfeitamente à pé...). Por ter apenas 2 meses de existência, ''O Bacalhoeiro'' ainda não é conhecido pelos motoristas de táxi( o nosso passou pelo lugar, afirmando ter visto ''uma fumacinha''- que certamente deve indicar uma churrascaria...- adiante...Isto nos custou uma pequena volta até o número que procurávamos...De fora o que se vê são mesas sob uma frondosa jaboticabeira e os azulejos que são marca registrada do restaurante. Alguns metros adiante, a impressão já é outra: o lugar é bem mais bonito do que as fotos da revista...Fugindo um pouco ao tradicional estilo português- casas apertadas, meio escuras, com toalhas nas cores da bandeira nacional e com fartíssimas porções- ''O Bacalhoeiro'' é amplo e arejado, com um teto por onde entra luz natural. As paredes repletas de plantas, como no Kaa( já mostrado aqui), também tem água escorrendo até uma pequena fonte situada abaixo...Os tradicionais bolinhos de bacalhau estão presentes, além de destaque para o ''couvert''- com pães ''saídos do forno''( quentinhos e saborosos). A entrada de lascas de bacalhau em uma frigideira já é uma ''mini-refeição'', deixando-nos cerca de 50% satisfeitos. Optei por um prato principal também de bacalhau( misturado com ovos, presunto, batata palha entre outros ingredientes). O único ''senão'' ocorreu após a sobremesa, quando, por momentos, fomos inteiramente ''esquecidos'' pelos garçons. Mas há um atenuante: era domingo, às 14 horas, e a casa estava completamente lotada, com fila de espera...Resolvido o pequeno inconveniente na hora do fechamento, saímos com vontade de retornar novamente a este belíssimo estabelecimento da ''periferia'' ( esta é a errônea imagem que muitos tem da região). Um pulo, antes de ir embora, no Shopping Anália Franco- que não fica muito distante. Alcnol. PS: As duas últimas fotos( de baixo)são da Estação Praça da Sé, do Metrô...