sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Homenagem aos irmãos de Portugal...

Esta semana estivemos em Pinheiros, passando por uma rua muito tranqüila chamada ''Rua Lisboa''. E, para fazer o post sobre a decoração de Natal- na Rua Canadá, no meio dos Jardins- acabamos em frente ao Consulado Português em São Paulo. Muito bonito, cheio de flores na frente. Uma vez só é coincidência. Duas vezes, duas vezes na semana encontrando símbolos portugueses que remetem àquela nação amiga, já é pretexto para um post...Viva Portugal! PS: É isto mesmo que vocês leram. O consulado fica na Rua Canadá, nos Jardins. E a bela Rua Lisboa fica em Pinheiros, que não é região de consulados...E a última foto é do ''Edifício Estoril'', situado na mesma Rua Lisboa- tudo a ver, aliás, em uma bela combinação portuguesa...PS2: Sabemos que Estoril é outra região portuguesa, e que não faz parte de Lisboa...Salvo em São Paulo...

Falando em Rio de Janeiro, São Paulo também tem túneis...

São Paulo tem de tudo. Até alguns túneis, tais como os feitos pela ex-Prefeita Marta Suplicy( que, segundo os críticos, ''levam do nada a lugar algum''). Não é o caso deste antigo e imponente Túnel da 9 de Julho, que liga as regiões do Centro e dos Jardins. Lá no alto, o Masp- e toda a sua beleza...''Mas o túnel da 9 de Julho não passa pelo meio de uma montanha'', replicariam os cariocas mais apressados. É que estamos em outra ''selva'': a ''selva de pedra''( t´ítulo de uma antiga novela da TV Globo...). O que importa é que Sampa tem também os seus túneis...E não estamos aqui para brigar com a ''Cidade Maravilhosa'', imbatível em simpatia e beleza...Imagens 1 e 2- Túnel da 9 de Julho( lá em cima o viaduto e o Masp ao fundo...). Imagem 3- Passarela sobre a 9 de Julho( já vista em outro post, por outro ângulo)e Imagem 4- 9 de Julho sentido Centro.

Outra rua com nome que remete ao Rio de Janeiro...

Depois da Rua Atlântica, nos Jardins, já mostrada em um post desta semana, encontrei agora uma outra rua com nome bem carioca- ou melhor, marinho. Rua Leme, nas proximidades da Rua Tutóia e do Parque do Ibirapuera...Fica o registro...

Já é Natal em São Paulo...

Os paulistanos não brincam mesmo em serviço. Com mais de um mês de antecedência, as ruas da maior cidade do país já estão tomadas por diversas decorações de...Natal! Uma das mais belas é esta, situada na Rua Canadá- no meio dos Jardins...Fala a verdade: dá vontade de ficar brincando por ali, como quando éramos crianças...

Abençoe-os a todos...

Este pequeno livrinho ''Viva um vida de Prosperidade''( Live Life First Class!), de Kenneth Thurston Hurst, publicado pela Editora Pensamento, é definitivamente um ''livro de cabeceira''. Em especial por sua proposta, que é a de ser uma espécie de ''Manual para o bem viver''. Quando acho que estou ''esquecendo'' um pouco o que é isto, retorno a ele para ''centrar-me'' novamente. Um de meus capítulos prediletos chama-se ''Abençoe-os a todos''. Eis alguns trechos: ''Durante a Segunda Guerra Mundial, havia uma canção muito popular na Real Força Aérea: ''Abençoe-os a todos. Os altos, os baixos e os normais, Os sargentos e os oficiais, Um por um os caporais, E seus filhos virginais''. Aplicado á vida de hoje, eis aí um bom hábito a adquirir: abençoar tudo aquilo que encontramos, tudo aquilo que nos cerca( nosso grifo). Por exemplo, por que não abençoar seu carro quando entra nele? Ou quando o põe na garagem?Abençoe a sua lavadora quando gira o botão para acioná-la. Abençoe a geladeira. Abençoe a banheira quente. Abençoe todas estas utilidades mecânicas que tanto participam da sua vida, pois, fazendo-o, estará agradecendo-as pelo seu trabalho e encorajando-as a continuar trabalhando, e bem(...)Sempre mantive um relacionamento pessoal com automóveis. Dou-lhes nomes, e, por alguma razão, nomes italianos. E são sempre femininos, como os que os marinheiros atribuem aos seus navios( Há mais: qualquer marinheiro lhe dirá que um navio tem vibrações. Logo ao subir a bordo, será capaz de dizer se ''ela'' é uma nave afortunada ou não). Meu carro atual chama-se Constanza. Toda manhã, ao abrir a porta da garagem, digo-lhe: ''Bom dia, Constanza''. Ao dar a partida e sair, visualizo nós dois dentro de uma redoma de luz alva, uma proteção que nenhum dano pode romper. Enquanto corremos pela rodovia, agradeço Constanza por fazer seu trabalho e garanto-lhe que ela nos levará ao nosso destino sãos e salvos, com todas as partes do seu ser, do motor às rodas, funcionando na mais perfeita ordem. De todos os tipos de máquinas, suponho que os automóveis são as que possuem o mais elevado grau de consciência( OBS: no tempo dele não havia o Computador Pessoal...). A certa altura, carro e motorista se tornam um. Você pode dizer muito a respeito de uma pessoa examinando-lhe o carro, como poderia fazê-lo observando seus animais domésticos. Pessoas que maltratam seus carros não podem reclamar quando eles não as obedecem nas curvas fechadas. Por exemplo, certa manhã, ao sair da garagem para a rua coberta de gelo, vi-me a deslizar inapelavelmente para a fila de carros estacionados. ''Por favor, Regina( era o nome do meu carro anterior), ajude-nos. Eu sempre amei você, sempre cuidei bem de você! Toda semana levo-a ao salão de beleza( ao posto, para a lavagem). Por favor, me ajude!". E Regina o fez. Parou com o nariz literalmente a dois centímetros do outro carro''( páginas 58/59). Imaginação? Superstição? Ou certos homens são, instintivamente ou conscientemente, mais abertos para a Totalidade do Cosmo? De toda forma, é sempre delicioso reler mais um trecho deste pequeno, em tamanho, mas grande no conteúdo livrinho...

Não sabemos mais esperar...

Imaginem uma cultura em que as galinhas fossem expostas a luzes artificiais para botarem seus ovos mais cedo. Em que o gado fosse injetado com hormônios de crescimento, para dar mais lucros. Em que crianças tivessem uma agenda mais carregada do que a de muitos executivos. Em que milhares de novos negócios morressem prematuramente por falta de capital para subsistir. Em que casamentos não passariam de meses, por falta de paciência para uma relação mais duradoura. Isto não é ficção. Esta é a nossa cultura...Andy Warhol disse, uma vez, que no futuro ''todos seriam famosos, ao menos, por 15 minutos''. Ele conseguiu antever o You Tube...Olhamos ao redor, e tudo parece andar cada vez mais rápido. ''A pressa- diz o ditado popular- é inimiga da perfeição''. Todas as atividades, ao seu modo, dependem de uma atitude que se assemelha mais à do plantador, no campo: é preciso arar o solo, plantar as sementes, irrigá-las e, enfim, esperar pacientemente por vários meses até o resultado final( torcendo para que o tempo também colabore...). Bebês levam, em média, 9 meses para nascer. Grandes criadores, ou artistas, todos tiveram algo em comum: as inúmeras ''portas na cara'' que levaram. Seu sofrimento foi modulando o seu trabalho, aperfeiçoand0-o. Ante isto, o que dizer destas ''carinhas novas'' que infestam a mídia todos os dias? Apenas que elas mais parecem ''ter nascido hoje''. E talvez seja isto mesmo...Não plantaram nada. Não sofreram. Não esperaram. E nem sabem. Talvez seja ainda mais grave: nós todos não sabemos mais esperar por nada. Apertamos um botão qualquer, seja do caixa eletrônico ou do celular, buscando um resultado imediato. Quando isto não acontece, amaldiçoamos o mundo. Triste época esta em que projetos são iniciados ou cancelados por causa da ''audiência''. O que quer esta ''audiência''? A Apple teria lançado o Ipod se tivesse consultado a ''audiência''? O que é que esta sabia deste estranho aparelhinho uue hoje alcança a marca de mais de 100 milhões de vendas? Em um mundo de apressados, acelerados, melhor fazer as coisas sem pensar no resultado. Se você vai criar algo, inventar algo, que tenha condições de manter isto custe o que custar, e por quanto tempo for, até atingir a sua meta. Não espere que o seu negócio seja descoberto ''em meses'', que a sua loja caia na boca da mídia por alguma descoberta casual, que o seu restaurante se torne repentinamente o ''queridinho da cidade''. Em tempos de ''facilidades''- mais prometidas do que efetivadas- precisamos voltar a uma visão ''básica'' e meio ''antiquada'': a de que a vida é árdua, cheia de dificuldades, e o que é bom demora muito tempo para acontecer- quando acontece. Deixemos o amor florescer, os bichos terem suas crias no prazo apropriado, os negócios crescerem na hora certa, o sucesso vir quando estivermos todos preparados, a boa forma retornar após meses de alimentação saudável( e não de alguma dieta ''da moda'' ou de uma arriscada lipoaspiração...). Ao contrário do ''mantra'' atual, segundo o qual ''tempo é dinheiro'', tempo continua sendo uma mercadoria abundante. Na nossa vida, se buscarmos de fato o que é mais importante, descobriremos uma vez mais que temos ''todo o tempo do mundo''...