sexta-feira, 16 de maio de 2008

Aderindo, tardiamente, às modernidades- o CELULAR!

A esta altura do campeonato, falar sobre a aquisição de um telefone celular não é novidade para ninguém. Sequer mereceria umas linhas. Porém, no que concerne a este que vos fala, trata-se do PRIMEIRO celular. Isto mesmo: resisti a anos de cobranças, de propagandas, de promoções de aparelhos inclusive de graça. Não ter celular, a esta altura, fazia de mim um cidadão ''pré-histórico''. Era constrangedor comprar em uma loja e, na hora de dar o número de telefone fixo, ser bombardeado com a inevitável pergunta: ''mais algum?''( o/a vendedor/a ficava esperando ouvir algum número de celular, enquanto eu respondia simplesmente que era só aquele). Não ter celular me poupou por anos de ter minhas sessões de cinema, almoços, sonecas e outras coisas mais interrompidas pelo som infernal destas geringonças. Um proprietário de celular mais parece um autômato: a prioridade- aqui- é sempre do outro. O celular, no fundo, é a coleira de muita gente: de filhos, para a felicidade dos pais, dos empregados agora com jornadas ampliadas- para a felicidade de seus chefes e patrões, de namorados/as, maridos/esposas- para a alegria de seus parceiros. É de admirar que um aparelhinho tão infernal, e ruidoso, tenha conquistado a adesão entusiástica de tanta gente em tão pouco tempo. Fala-se agora em permitir celulares a bordo de aviões(?!!!)- será o fim do nosso sossego...Mas tantas propagandas disfarçadas acabaram plantando em minha mente a semente da dúvida: por que não incluir nestas ''breves'' postagens algumas imagens daquilo que estou falando? Isto, e a ilusão de que EU conseguirei prosseguir com minha vida própria sem ser interrompido por conversas irrelevantes de pessoas que poderiam muito bem mandar uma mensagem por email, me levou a adquirir uma destas geringonças infernais- vendidas a um terço do preço ''oficial'' graças à adesão a um plano qualquer que pagaremos fielmente e do qual provavelmente utilizaremos um terço, ou menos...''VOCÊS'' venceram...Mas, junto com o celular, resta a esperança de que se disseminem aqueles pequenos aparelhos capazes de bloquear todos os celulares em um raio de ''tantos metros''. Quem sabe, assim, poderemos um dia todos comer em paz, assistir um filme, ler um livro sem sermos travados pelos infernais toques dos celulares. PS: Desculpem-me, mas tenho de interromper este post para atender uma ligação...!

Nenhum comentário: