quarta-feira, 5 de março de 2014

E, de repente, me meio à mente a ideia de que tudo está invertido...

''À medida em que o tempo passa, somos acostumados a uma determinada ''medida do real''. Ou, o ''real'' em oposição aos ''sonhos fugazes'' que acalentávamos em outras épocas de nossa vida...
Nos acostumamos de tal modo a lidar de um certo modo com a chamada ''realidade'', que tudo o que fugir a este conceito é visto- consequentemente- como ''irreal''/ ''utópico''...
Mas quem é que colocou os alicerces da tal ''realidade''? Em que ela é mais ''concreta'' do que qualquer outra coisa que pudermos conceber?
Será ''realista'' enxergar uma circunstância estática como tudo o que existe?
Será este ''coquetel'' diário de horror a que somos submetidos- sob a forma de ''notícias''- a única coisa que existe?
Nos conformarmos ao ''real'' será a única postura admissível?
A ''realidade'' já foi muitas coisas: diziam que ''a Terra era quadrada'', que ''o Sol gira em torno da Terra'', que a escravidão era justificada ''em nome de Deus'', que as mulheres eram ''inferiores'' aos homens, que( isto no final do século XIX )''tudo o que havia para inventar já havia sido inventado/descoberto''...
O ''mundo'', antes da descoberta das Américas, já foi pouco mais do que a Europa...
Esta busca incessante pelo ''real'', pelo ''visível'' não nos tem feito mais felizes: litros e litros de ''botox'', de silicone, milhões de cirurgias plásticas não tem sido capazes de eliminar o sofrimento dos seres humanos- numa clara mensagem de que a ''cura está dentro'', e não fora...
Todas as vezes em que converso com alguém, percebo sinais de cansaço e desânimo diante de planos ''realistas'' concebidos por outras pessoas ou por esta pessoa mesmo- convencida de que seria melhor ter algo ''palpável'' para apresentar aos outros...
Já vejo gente adiando projetos para 2015, quando 2014 mal começou...
Se você acredita, sinceramente, que ''a mudança não é para já'', quem irá convencê-lo do contrário?
Este não é o ''papel'' do Universo...
O seu plano VERDADEIRO é aquele que você sente ser o melhor para si, independentemente das ''circunstâncias''...
Você quer se mudar para Pequim?
Esqueça primeiro todas as objeções- especialmente as suas...
Quer trocar de emprego? Quer mudar de ramo(deixar de ser Contador para virar ator de teatro)? Quer mudar de cidade? De país?
Escute a si mesmo/a, antes de qualquer oposição vinda da tal ''realidade''( do que você julga ser a tal ''realidade'')...
O ''real'' é selecionado, ''fabricado'' para obter determinados efeitos( medo, pânico, aumento no número de automóveis blindados, aumento na venda de remédios, etc.). O ''real'' não é seu, pertence a outros...
Você, na verdade, ''só'' tem controle sobre UMA coisa. Uma ÚNICA coisa. Uma ''simples'' coisa: sua própria vida...
Nada mais lhe pertence...
Você não tem o poder de convencer os outros, se estes não quiserem.
Você não tem o poder de mudar ''da noite para o dia'' as circunstâncias sociais, políticas, econômicas em que está inserido.
Você não tem( não tem mesmo)o poder de aumentar o próprio salário, contra a vontade de seu/sua chefe...
Você ''só'' pode mudar a si mesmo/a. E, para isto, vai necessitar ''olhar para dentro''. Olhar o ''invisível''. Olhar o que, neste momento, só existe- como um embrião, um bebê- em ''miniatura''...
Defendi aqui, várias vezes, a tese segundo a qual ''nada é real''. Tudo é subjetivo, interpretado, concebido, pré-concebido. Se houvesse algo ''real'', seríamos capazes de chegar a ''consensos'' sobre determinadas coisas. Porém, o que é ''indiscutivelmente bom''?
Scarlett Johansonn me vem à mente, mas muitas mulheres responderão com um severo ''não!''...
Mas não divaguemos. Ao contrário do chamado ''bom senso'', segundo o qual precisamos fazer algo- de preferência com muita força/esforço- para que isto se torne ''realidade'', na mente/no subjetivo/nos ''sonhos'' começamos pelo ''final''.
O que é que você gostaria de estar fazendo neste exato momento, se não tivesse quaisquer ''limites''?
Partimos deste ponto de vista. Não interessando quaisquer ''restrições''- sejam estas financeiras, físicas, mentais, circunstanciais, etc...
Quem( e não o que)é você é a resposta que tanto buscamos...
''Quem sou eu?''
O que, em mim, me impulsiona para ser ''mais''  do que aquilo que atualmente ''sou''?
''Mente x Corpo''. E, acredite, este último não dá nem para o começo...
Alcnol.

Nenhum comentário: