quarta-feira, 31 de julho de 2013

Pracinha do Batel, ou a cidade que não queremos ter...

Graças ao trabalho de ex-Prefeitos como Jaime Lerner, Curitiba hoje é referência mundial em Urbanismo.
Mas, quem diria, poderíamos dizer também que há exemplos gritantes por aqui de ''anti-Urbanismo''...
Se o Urbanismo está ligado diretamente à Cidadania, ao uso livre e consciente de espaços públicos para proporcionar melhores condições de vida a todos os habitantes de um lugar, o ''anti-urbanismo'' está diretamente conectado à ''funcionalidade'' para um determinado grupo de indivíduos...
Abrir a Praça Miguel Couto( também conhecida como ''Pracinha do Batel'')pelo meio, para a passagem de automóveis, pode ter parecido uma ideia ''genial'' para muitos.
Enquanto o Urbanismo unifica, aproxima, instrui, o ''anti-urbanismo'' materializado em iniciativas como a descrita acima divide, parte, afasta, não instrui, é um péssimo exemplo...
A cidade com que sonho possui praças inteiras, intactas, com muitas árvores o que, no final de contas, é o que atrai muitas pessoas para os seus arredores.
Praças são, por sua natureza, locais de convívio.
Automóveis- individuais que são- devem ser mantidos, no máximo, em seus arredores...
Alcnol.
PS: O que escrevo aqui aplica-se perfeitamente a toda a discussão acerca do destino a ser dado ao Bosque da Casa Gomm( hoje nos fundos do futuro Shopping Pátio Batel)...
O que queremos que seja aquele terreno: Praça, ou apenas mais um ''corredor'' para a passagem de veículos ?

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