Aprecio bastante aquela frase segundo a qual é ''possível entender o Universo a partir de um único grão de areia'' , ou um oceano a partir de uma única gota...Neste sentido, embora a Avenida Paulista não seja, obviamente, ''o mundo'', ela seguramente é ''um mundo'' completo e inteiro em si mesmo. A maior prova é a imensa quantidade de restaurantes, cafés, livrarias, cinemas, prédios comerciais e residenciais que ela abriga. A Paulista é uma ''mini-cidade'' dentro da cidade maior que é São Paulo...Bom, o intrigante mesmo é que a Avenida Paulista- este ''centro do mundo'', por representar bem o Universo como um todo e por estar dentro desta megalópole que é a Capital do Estado de São Paulo, a maior cidade da América Latina- tem um ''começo'' convencional, no meio de prédios, mas não tem um ''fim''. Vejam as duas fotos: no começo a Paulista está cercada por inúmeros edifícios. No seu ''fim''- fisicamente o final seria o cruzamento com a Rua da Consolação, ou o túnel que leva à Avenida Rebouças ou à região do Hospital das Clínicas...- não há nada, nem um prédio, o que nos dá uma inconfundível sensação de ''infinito''...Como vocês podem ver, em um único artigo eu ousei afirmar que a Paulista é ''o todo''- ou uma substancial representação do conjunto que é o Universo- e também que a inconfundível Avenida ''não tem fim''...Antes que isto soe como mais uma declaração inegável e deprimente de ''bairrismo'' paulistano, é preciso ressaltar que, mesmo antes de morar aqui, sempre fazia questão de- ao chegar à cidade ou antes de ir embora- dar uma ''passadinha'' pela Paulista, como ''quem bate ponto'' na empresa em que trabalha( mas de modo muito mais prazeroso neste caso, claro...). Aqui vai uma pequena homenagem de alguém não-nascido em São Paulo- mas a esta altura um paulistano ''de carteirinha''- à Avenida que sempre povoou e continuará a povoar os nossos sonhos...Alcnol. PS: Fotos do ''início'' e do ''fim''(?)da Avenida Paulista...
Nenhum comentário:
Postar um comentário